Não provocou grande alarido ou discussão, a notícia que há mês e meio dava conta de aproximadamente 307 mil mortes prematuras na UE, em 2019, provocadas por poluição sob a forma de partículas finas (partículas em suspensão no ar com diâmetro inferior a 2,5 micrómetros), associadas, predominantemente, a doenças cardíacas, AVC’s e cancros pulmonares.
O número até diminuiu, face a 2018 (348 mil), segundo o relatório divulgado no passado dia 15 de Novembro pela Agência Europeia do Ambiente, e o motivo, aparentemente, prender-se-á com a melhoria da qualidade do ar no espaço europeu. Não deixa, contudo, de ser um número assustador, que poderia ser drasticamente reduzido, caso os Estados-membros optassem por cumprir as metas de qualidade do ar, defendidas por amplo consenso científico. E mais assustador se torna quando percebemos que esta “variante” de poluição atmosférica tem um impacto considerável nas crianças, não só na sua saúde como no seu desenvolvimento. [Read more…]
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