
Entrevista na íntegra: https://youtu.be/fQBlLDywE3o
José Rodrigues dos Santos foi à rádio Observador comparar Auschwitz com os matadouros, onde se matam animais para consumo humano.
Para além de nunca se referir aos nazis como nazis, fazendo a vontade a Hitler e referindo-se aos nazis com o eufemismo de “nacional-socialistas”, o pivot do Telejornal da RTP decide fazer a comparação:
“Andamos sempre revoltados com o que os ‘nacional-socialistas’ fizeram na Alemanha, em Auschwitz, mas nunca nos revoltamos quando temos um matadouro a matar seres conscientes a cem metros de nossa casa (…)”.
Ou seja, para Rodrigues dos Santos, saciar a fome é, em última instância, comparável a pôr minorias étnicas, sexuais e religiosas em fornos de gás, com o intuito de eliminar os “impuros”.
Pegar num tema que tem de ser debatido, como o é a redução do consumo de carne, e transformá-lo em lixo, usando uma comparação absurda, atesta o carácter da besta. Já não é a primeira vez que Rodrigues dos Santos desvaloriza o Holocausto, mas haverá um dia em que terá de ser a última. Para além de estar ultrapassado, no que à apresentação de notícias diz respeito, ainda temos de o ouvir sempre que lança um livro (nunca) escrito por ele e em entrevistas sobre temas para os quais não tem qualquer habilitação para se pronunciar. O populismo destas personagens vai grassando na opinião pública – onde, por dá cá aquela palha, lhes põem um microfone à frente.
O consumo de carne deve ser repensado. Deve ser reduzido. Devemos ter em atenção o sofrimento animal, já estudado e teorizado. Devemos estar atentos e de espírito aberto. Não devemos, nunca, querer impor uma única visão das coisas, como se tudo fosse irreversível e como se não existisse fome no Mundo. Em última instância, ser totalmente vegetariano ou vegan, é uma escolha burguesa; pois só quem tem condições económicas e sociais para dar esse passo, o dará… não me parece que algum habitante do Níger escolha comer só verduras, quando nem bifes encontra.
Se vamos em comparações absurdas: Hitler também gostava muito de animais. E isso estava bem. O mal estava, precisamente, em não gostar muito de pessoas. E, em relação a Hitler, vamos percebendo, é muito mais o que une Rodrigues dos Santos ao ditador alemão, do que aquilo que os separa.
…conheci um tipo que adorava pisar formigueiros….cada vez que via um….pimba…..pisava e repisava as formiguinhas………um dia perguntei-lhe…….é pá…..mas que raios de gosto tens tu…..e ele respondeu…..”olha…..enquanto mato as formigas…..não matos os “chatos”…..como tu”….!!!!
«um matadouro a matar seres conscientes…»
Uma cretinice para os que têm vivente e consciente por sinónimos.
Tudo mais é verbo d’encher…
Percebe-se, no mítico Portugal inexistente dos fasços ainda não tinha nascido António Damásio, mas ao menos a ignorância exigida é uma virtude para o qual o Cruz tem aptidão natural.
Pois está claro!
E a prova é, justamente, pelo Menos, V. Exa.
Vivente é. Agora o resto…
No que concerne à inteligência emocional, e mesmo não tendo pensamento lógico, julgo que qualquer animal estará acima de ti, ó adorador do Botas.
Pior é o JRS não ter falado dos gulags, só de Auschwitz é que falou.
What ?
e foi entrevistado na rádio observador, faz sentido, aquilo é feito por grunhos para grunhos
Um bom Natal para todos (e a única canção de Natal que conheço)