Estão doentes durante o ano lectivo inteiro, mas ė vê-los a regressar todos ao serviço na última semana de aulas.
Parecem os mortos-vivos.
Nada de grave. Em Setembro, voltarão a cair de cama gravemente enfermos.
É uma minoria, eu sei. Mas uma minoria extremamente ruidosa. Fazem tanto pela má imagem pública dos professores como fez a escumalha de Maria de Jesus Rodrigues há uns anos.
Como é que eu explico isto a quem se queixa da escola?
O ensino público resistirá. Porque, apesar deles, continua a ser o único sistema justo, democrático e inclusivo.
Lições de moral não recebo. Sou de Esquerda, sou professor e nunca renunciei a alunos nem mandei outros colegas para o desemprego só porque as aulas tinham acabado.
Ao pessoal de Direita que pensa poder usar isto como guerra ideológica, pode dar meia volta.
E que tal o ensino publico “resolver” essas situações?
Como é possivel um professor não ser substituído porque nunca ultrapassa trinta dias de baixa, mesmo que a mesma seja plenamente justificada. A cada 29 dias vem lecionar um dia para ficar mais 29 dias em casa. Entretanto o ano passa,os conhecimentos que os alunos deviam adquirir ficam por lecionar e os exames que exigem ao aluno os conhecimentos de um ano normal de aulas. Quando está em jogo uma entrada no ensino superior, a situação é ainda mais grave.
Mas a situação que descrevi já a tive na familia.
“Não se discute Deus e a sua virtude; não se discute a Pátria e a Nação; não se discute a autoridade e o seu prestígio”.
Já não estou certo de qual foi o maldito esquerdeiro que disse esta alarvidade. Dogmáticos execráveis!
Um Salazar em cada esquina que vos arrancasse os postulados! Ou mais que isso! Era o que mereciam, seus presumidos!
Sugiro que se trate a saúde física e mental adequadamente, e se dê a segurança para tentar outra vida sem perder tudo.
Não, é preciso ser cada um por si para ganharem os melhores? Bom, quem for melhor a tomar vantagem do sistema leva o prémio, então. Siga o espectáculo.
Cito de memória comentário que falhou ou foi falhado:
«Ao pessoal de Direita que pensa poder usar isto como guerra ideológica, pode dar meia volta.»
Claro que para a esquerda a ‘meia volta’ é o gesto interdito que a levaria do colectivo e dos seus direitos à responsabilidade individual.
Ser de esquerda é tão só isso: assegurar-se de que sempre o colectivo o agasalhará independentemente do quanto irresponsável seja o seu comportamento.
À evidência de que mortos-vivos ou são incapazes ou oportunistas, rapam da norma que é feita para os vivos responsáveis e confortam-se com uma ideia: pode convir-se um dia!
Esta resposta foi a um comentário sobre “dogmas” que, entretanto desapareceu. Como inclui um louvor ao nosso amado coiso, repito:
“Não se discute Deus e a sua virtude; não se discute a Pátria e a Nação; não se discute a autoridade e o seu prestígio”.
Já não estou certo de qual foi o maldito esquerdeiro que disse esta alarvidade. Dogmáticos execráveis!
Um Salazar em cada esquina que vos arrancasse os postulados! Ou mais que isso! Era o que mereciam, seus presumidos!
As pessoas decentes ainda podiam levar isso a sério se aplica-se, oh, sei lá, às empresas não competitivas sem salários cada vez mais baixos, bem como ao aumento de oportunidades para recomeçar.
Não sendo assim, o que fica é o desejo que os outros se fodam para tentar escapar imune aos desígnios do capitalismo. Tem azar, 50 anos de neoliberalismo não podiam ter corrido de outra forma.