Pedro Nuno Santos começou a sua comunicação ao país, com cerca de 30 minutos de atraso.
O Circo
O Ministro Pedro Nuno Santos, deste Governo (e do anterior), numa entrevista ontem sobre o aeroporto disse o que disse. Ponto. Está gravado. Não vale a pena andarmos com o que foi para o Diário da República, e a anulação comunicada. Num País decente duas hipóteses se deveriam colocar, independentemente de tudo o resto. Ou pedia a demissão, ou era demitido. Rapidamente. Seriam muitas as interpretações e as consequências, mas é a vida de quem anda nestas andanças, e todos conhecem as regras.
E portanto, como nada aconteceu até agora, ressalta o carácter, ou a falta dele, das pessoas que estão, infelizmente, mas com toda a legitimidade democrática, a ocupar os cargos de 1º. Ministro e de Presidente da República.
Lá virá a treta das questões institucionais, do país, do interesse nacional (seja lá isso a que se referem) etc., etc.
Ou o 1º. Ministro vai imputar a demissão de Pedro Nuno Santos ao Presidente da República. Um número de circo.
O problema é que quem está a mandar são os palhaços, cuja profissão é ser palhaço, mas não sabem gerir um País.
Refugiados da Ucrânia que ninguém quer
Já se sabia disto há algumas semanas, mas assobiamos todos para o lado, na esperança que a coisa se resolvesse. E sim, esta situação era mais do que expectável. Por muito que o queiram negar, Portugal tem um problema de racismo e esta situação só o veio confirmar.
Segundo Laurinda Alves, vereadora da CM de Lisboa, estão cerca de 60 refugiados, vindos da Ucrânia, no abrigo temporário da autarquia, porque, afirma a vereadora, “ninguém os quer”.
E porquê?
Porque o tom de pele está no pantone errado.
Nenhum deles é branco.
São sobretudo estudantes de países africanos.
E, muito provavelmente, rezam a um Deus diferente.
Comentários Recentes