Marcelo, Bolsonaro e a bandeira do Brasil profanada pelo fascismo

Registe-se, para memória futura, que Marcelo Rebelo de Sousa participou alegremente nesta comemoração, transformada em comício da extrema-direita brasileira.

Pese embora as muitas razões que o presidente nos tem dado para sentir embaraço e vergonha alheia, nada me incomodou até à data como ver Marcelo neste teatro de marionetas fascistas.

E nem vamos falar sobre o que diriam os guardiões da moral e dos bons costumes se fosse outro a “profanar” a bandeira brasileira desta forma. Este é também um bom momento para atestar a sua hipocrisia.

Comments

  1. Luís Lavoura says:

    Registe-se, para memória futura, que Marcelo Rebelo de Sousa participou alegremente nesta comemoração

    Que queria o João Mendes que Marcelo tivesse feito? Fugir dali sem dar nas vistas era impossível. Fazeer cara feia também ficaria muito mal.
    Marcelo foi convidado pelo Estado brasileiro (e não por Bolsonaro pessoalmente) e, necessariamente, aceitou. E participou no programa de comemorações conforme devia ter participado. Fez a sua obrigação.
    Marcelo não é responsável por Bolsonaro ter transformado as comemorações naquilo em que transformou. Nem podia ter deixado de participar nelas.
    Eu sou totalmente adversário de Marcelo. Não votei nele e detesto muitas figuras que ele tem feito em muitas ocasiões. Mas, nesta ocasião, ele fez aquilo que tinha que fazer como presidente da República Portuguesa.

    • Paulo Marques says:

      Pode, pode, ninguém o obriga a não ter princípios.

  2. JgMenos says:

    Vê-lo-ás com gosto num teatro de marionetes comunas, o que faz com grande desenvoltura neste festival esquerdalho organizado em forma de sistema político que dura à 48 anos.
    Pior figura fez em Angola, a legitimar o roubo de eleições e a perpetuar o Carnaval cleptocratico!

    • Paulo Marques says:

      Faz, onde? Agora Angola é má que o amigo dos negócios não está a acumular capital?

  3. luis barreiro says:

    Mais vale este fascismo em vez do comunismo que tu e colegas aventares defendem, neste fascismo ainda se realizam eleicções, ao contrário de Cuba e Venezuela que defendes, no avante ouvi dizer que ficas-te rouco de tão gritares morte a Zelenski.

    • Paulo Marques says:

      Ó, que bom, podem sair directamente do armário da patroa onde vivem para ir pôr a cruzinha onde a dona mandou pôr. Isto se acordarem mais cedo, claro.
      Não sei é de que João Mendes acha que está a falar, este ainda acredita na social-democracia liberal; continuem a radicalizá-lo, que fazem um bom trabalho.

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