Do mau gosto

Comments

  1. Luís Lavoura says:

    E tem ele muitíssima razão.

  2. estevesayres says:

    O estado não devia – nem aceitar propostas de financiar a igreja católica ou outra instituições religiosas, visto que somos um estado laico. A pesar de sabermos, que no poder politica, existem pessoas, a defender e promover as suas religiões… Temos como exemplo; Marcelo, e não só!!!

    • estevesayres says:

      Um dos tantos AVISOS do meu saudoso amigo camarada Jurista Arnaldo Matos…Há quatro anos

      Muitas vezes pergunto a mim mesmo como é possível um homem de 80 anos ainda se preocupar indo aos locais, observar estas situações. “Ninguém trará o Papa e dois milhões de jovens para um (mesmo que só hipotético) difusor de legionela.
      E não digam que não vos avisei a tempo. Fui ver o local e sei do que falo”
      O que deveria ser uma preocupação de todos nós inclusive da comunicação social! (…)
      “Como todo o Planeta já sabe, pois foi anunciado pelo Papa urbi et orbi no domingo passado na cidade do Panamá , a próxima edição das Jornadas Mundiais da Juventude realizar-se-á, em Lisboa, no Verão de 2022.
      Em Lisboa, “na margem norte do Tejo, em frente ao Mar da Palha”, como esclareceu o Cardeal Patriarca, num tempo em que o material e o espiritual da capital do País estão em mãos de tripeiros…
      Mais concretamente, as JMJ terão lugar em 90 hectares de terreno, que haverão de ser requalificados e reconstruídos no Parque Tejo, no concelho de Lisboa, e na margem esquerda do Trancão, freguesia da Bobadela, concelho de Loures.
      Os 90 ha de terreno da margem norte do Tejo, onde se estima que venham a concentrar-se um Papa e dois milhões de jovens, incluem ou são contíguos de zonas do município de Vila Franca de Xira que, entre 7 e 21 de Novembro de 2014, foi vítima de um surto da doença do legionário.
      Provocado por bactérias do género Legionella, o surto da doença afectou 375 pessoas e matou 12 delas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou então como “ uma grande emergência de saúde pública” o surto de legionela em Portugal.
      O surto de legionela teve origem em torres de refrigeração da Empresa Adubos de Portugal; o caso está ainda em juízo, cinco anos depois, e os doentes e familiares dos mortos ainda não receberam as indemnizações a que têm direito.
      As torres de refrigeração dos Adubos de Portugal, que aliás não reconheceu ainda a sua responsabilidade no crime, ficam perto e a lés- nordeste dos 90 hectares de concentração do Papa e dos jovens em 2022.
      Um terço dos ventos anualmente dominantes varrem a área das torres de refrigeração das várias fábricas instaladas no local e despejam o varrimento sobre os terrenos da concentração e das celebrações papais.
      A realização das JMJ em Lisboa em 2022 obriga o Estado Português a retomar desde já a fiscalização mensal de todas as torres de refrigeração que circundam a área ocupada pelo evento, fiscalização que deixou de existir por decisão criminosa da Tróica e do governo de Passos Coelho.
      E os serviços de inspecção judiciária devem ordenar ao tribunal do processo o julgamento imediato dos responsáveis pelo surto de 2014 e a condenação nas indemnizações aos doentes e familiares dos mortos.
      Ninguém trará o Papa e dois milhões de jovens para um (mesmo que só hipotético) difusor de legionela.
      E não digam que não vos avisei a tempo. Fui ver o local e sei do que falo.
      A propósito das Jornadas Mundiais da Juventude de 2022
      Na missa de encerramento das Jornadas Mundiais da Juventude realizada no domingo passado, na cidade do Panamá, o Papa anunciou que a próxima edição das Jornadas se realizaria em Lisboa, no Verão de 2022.
      Aquele que é considerado o maior evento de massas organizado pela Igreja Católica poderá concentrar em Lisboa 2 milhões de jovens de todo o mundo. As JMJ vão realizar-se no Parque Tejo, no concelho de Lisboa, e na margem esquerda do Trancão, na Bobadela, concelho de Loures.
      Visitei ontem a zona com o vagar necessário. Todos os terrenos e o próprio rio Trancão terão de ser definitivamente requalificados. As requalificações e construções necessárias ao evento exigirão um investimento colossal, que poderá importar em muitos milhões de euros.
      Tais despesas poderão ser suportadas pelos católicos portugueses e pela Igreja Católica, se assim o entenderem, mas nunca pelos cidadãos de Lisboa, de Loures ou do nosso País. Custos de acontecimentos religiosos devem ser pagos pelos religiosos e não pelos orçamentos públicos.
      A Igreja pode trazer para Lisboa e Loures a concentração da Juventude Mundial Católica que será com certeza bem recebida e prestigiará o País, mas o evento não terá de ser pago pelos lisboetas, pelos lourenses e pelos portugueses em geral.
      Lembrarei que ainda estamos a pagar, como dívida pública do Estado, as despesas com realizações internacionais que enriqueceram os capitalistas locais como a Feira Internacional de Lisboa, o Parque das Nações e o Campeonato da Europa de Futebol com a megalomania dos estádios.
      A Câmara de Lisboa, da presidência de Medina, não oferece garantias aos seus cidadãos, pois tem lançado sobre eles toda a espécie de taxas, como se pode ver nos recibos das contas da água. E a Câmara de Loures, do socialfascista do PCP Bernardino Soares, segue a mesma via.
      E não nos venham iludir com cálculos como os que já correm na imprensa sobre os custos do evento ao País ( 500 milhões de euros), mas que produzirá mil milhões. O povo português não pagará mais contas para encher as carteiras dos capitalistas. Voltarei ao assunto”!
      Retirado do twitter Jurista @Arnaldo Matos

  3. Carlos Almeida says:

    “Muitas vezes pergunto a mim mesmo como é possível um homem de 80 anos ainda se preocupar indo aos locais, observar estas situações. “Ninguém trará o Papa e dois milhões de jovens para um (mesmo que só hipotético) difusor de legionela.”

    A legionela dá-se em agua morna ou tépida, mas em agua fria ou muito quente morre. Tambem igualmente sem agua não existe o perigo de legionela.

    O problema ali não é a possível legionela, mas tudo o resto do lixo acumulado durante anos naqueles locais e que de facto pode causar doenças.

    Felizmente que agora a situação foi resolvida mas há alguns anos o rio Trancão e a sua foz, eram um esgoto a céu aberto,
    Não sei se haverá tempo de descontaminar aquela zona e mais do que os milhões parece-me este o verdadeiro problema.

  4. Anonimo says:

    Sim, o problema é o palco ser 5 milhões. Fosse 2 seria diferente…

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