Quem destruiu a barragem de Nova Kakhovka?

O ataque à barragem de Nova Kakhovka, na zona de Kherson, não parece ter cabimento na estratégia russa. Por grotesco e desumano que o regime de Putin seja – e é – tem muito mais a perder do que a ganhar porque a Crimeia será uma das zonas mais afectadas. E tudo o que o Kremlin menos precisa é de mais um foco de tensão no território ucraniano ocupado.

Isto traz-me à memória o atentado contra o Nord Stream 2. Inicialmente a narrativa oficial do Ocidente assentou na garantia absoluta de que o atentado teria sido conduzido por Moscovo. Hoje, a versão oficial fala num grupo de rebeldes ucranianos, mas todos sabemos que está por trás do ataque. Estaremos perante um novo embuste?

Comments

  1. Paulo Marques says:

    Faz sentido, mas, bem…

    “Kovalchuk considered flooding the river. The Ukrainians, he said, even conducted a test strike with a HIMARS launcher on one of the floodgates at the Nova Kakhovka dam, making three holes in the metal to see if the Dnieper’s water could be raised enough to stymie Russian crossings but not flood nearby villages.
    The test was a success, Kovalchuk said, but the step remained a last resort. He held off.”

    https://www.washingtonpost.com/world/2022/12/29/ukraine-offensive-kharkiv-kherson-donetsk/

    De qualquer forma é mais uma vitória a pagar pela eurolândia e mais destruição a justificar a continuação.

  2. Doyriense says:

    O exército ucraniano destruiu com artilharia as válvulas das comportas da barragem
    Quanto te pagam os Yankees para difundires as suas mentiras, J Mendes

  3. Luís Lavoura says:

    todos sabemos que[m] está por trás do ataque

    Quem é? Se “todos sabemos”, porque não diz quem é?

    • Dourense says:

      Os empregados dos Yankees, obviamente
      Ele não diz porque os patrões, ficavam zangados.

      Os russos podem ter todos os defeitos, mas não são masoquistas para inundarem as próprias cidades e deslocarem milhares de pessoas por causa das inundações.

      De resto isso está documentado em muito lado, claro que no canal Americano, não

  4. Santiago says:

    Obviamente que, tal como o Nord Stream 2, isto tem dedo ucraniano) americano

    • Carlos Almeida says:

      Dedo, mão, braço e cabeça dos Yankees.

      É pena que neste clube privativo só alguns privilegiados conseguem :

      1 – Comentários em itálico
      2 – Postar imagens e vídeos

      tenho um vídeo em que o Biden numa entrevista diz que “Nos vamos acabar com o Norte Stream “

      • Santiago says:

        Eu já vi o vídeo. Basta perguntar a quem beneficia a explosão do Nord Stream 2 ou o rebentamento da barragem para encontrarmos os responsáveis, nas para muitos é ainda muito difícil pensar fora daquilo que os comentadores televisivos lhes dão à boca.

        • Luís Lavoura says:

          Basta perguntar a quem beneficia a explosão do Nord Stream 2 ou o rebentamento da barragem

          Para mim é óbvio que a eliminação do NordStream beneficiou os EUA.

          Mas não é nada óbvio a quem é que a destruição da barragem beneficia.

          • Santiago says:

            O território é ocupado pela Rússia, nele vivem uma alta percentagem de ucranianos falantes de russo, a barragem é indispensável ao fornecimento de água à Crimeia, governantes ucranianos e exército já tinham planos para dar cabo da barragem… Creio que não beneficiará os russos…

          • Santiago says:

            Posso, claro está, estar enganado, mas conhecendo o padrão de comportamento do exército ucraniano e, sobretudo, o padrão de comportamento dos EUA ao longo da História….

  5. RuSSo says:

    Em análise ao ataque à barragem de Nova Kakhovka, no rio Dnipro, o major-general Agostinho Costa começa por destacar que, até ao momento, não há registo de vítimas. O comentador da CNN Portugal considera este e outros dados importantes para perceber quem foi, afinal, o responsável pelo ataque: a Rússia ou a Ucrânia. “Qual das partes teria mais benfício com esta ação?”, questiona.

    Observa ainda que a forma como a barragem foi destruída, indicia que foi pelas mãos “de quem sabe o que fez”. “Foi uma ação com um determinado efeito, sem provocar danos na Crimeia ou na Central Nuclear”, junta.

    • Douriense says:

      Quem trabalha na CNN e um seu empregado
      A CNN é americana e apenas alguns trouxas ainda acreditam ter a ver alguma coisa com a TVI que estava falida quando adquirida pela CNN.

      O motivo de se chamar CNN Portugal e para os trouxas se irem habituando que a TVI já foi.

      A CNN é a voz do dono

      • Santiago says:

        Assim como o NYT o é e a notícia de ontem em que reconhece a existência de um grande número de neonazis nas fileiras do exército ucraniano não augura nada de bom para o Zelensky, será mais a acabar os seus dias numa prisão ou pior. Nessa altura todos estes meios de comunicação que andam com ele num abrir vão começar a libertar notícias sobre falcatruas várias e autoritarismo do Zelensky

  6. RuSSo says:

    O douriense não deve ver e ouvir os comentários deste general… um general ruSSo não faria melhor figura!

    • Douriense says:

      Não vejo a CNN, mas dizer isto

      ““Foi uma acção com um determinado efeito, sem provocar danos na Crimeia ou na Central Nuclear”, junta.”

      Dizer que “sem provocar danos na Crimeia” após os Ucranianos terem destruído a barragem que alimentava de agua um canal que alimenta a Crimeia, é esclarecedor.

  7. RuSSo says:

    Os ucranianos… pois! A investigação foi rápida.

    • Paulo Marques says:

      Ora bem, é possível ser céptico sem ser apoiante de quem também se está a marimbar. Mas que há alguém que parece sair a ganhar, que não parece ser o tresloucado que não sabe onde está o botão vermelho, lá isso…

  8. Douriense says:

    Tal como no rebentamento do pipe line no Baltico, não foi ninguem, nem os Americanos nem os Ucranianos.
    Tal como a ponte para Crimeia. não foi ninguem
    Tal como os bombardeamentos de Moscovo, não foi ninguem.

    Mas curioso é que a cota das aguas na barragem passou de 14.7 m para 17 m, a partir doutra barragem a montante, no ultimo mês

  9. Tayeb Habib says:

    Olha quem fala!

    Na noite de 16-17 de maio de 1943, o Comandante Guy Gibson liderou o 617° Esquadrão da Força Aérea Real Britânica num audacioso bombardeamento para destruir três barragens no vale do Ruhr, o coração industrial da Alemanha. A missão tinha o nome de Operação ‘Chastise’.