Tax the Poor

Guerra, inflação, especulação imobiliária e aumento generalizado do custo de vida.

O que fazer?

Não posso taxar as grandes fortunas, ou os lucros astronómicos dos grandes poluidores, que isso do clima resolve-se com bicicletas e palhinhas. Os lucros da banca também não, principalmente em Portugal, que ainda há para lá uns certificados de aforro a 2,5% e os bancos já não aguentam a concorrência, quanto mais outro imposto. Tecnológicas? Porra! Ainda nos substituem por AI.

Mas então, o que fazer?

Já sei: vou aumentar novamente a taxa de juro de referência. A malta já anda há muito a viver acima das suas possibilidades. Que gastem menos dinheiro em vinho verde e coisas.

Comments

  1. Luís Lavoura says:

    A taxa de juro é um imposto sobre os pobres? Não!

    Os pobres não pedem dinheiro emprestado ao banco. Ou, se pedissem, o banco não lhes emprestaria. Portanto, o aumento da taxa de juro em nada afeta os pobres.

    • Paulo Marques says:

      Hahahahaha. Sim, acima de tudo, existem para “disciplinar” a classe média, mas daí a dizer que “nada afecta os pobres”, como se não causasse aumento de preços (a começar nas rendas), mais juros ao consumo (necessário ou não, ou serem os primeiros a ir quando as empresas zombies deixam de se aguentar.
      Afinal, como é que se disciplinava a classe média sem o medo de perder os privilégios? Que, ainda por cima, pode ser dirigido aos imigrantes, aos roma, aos desempregados forçados, aos “desviantes”, e por aí fora?

    • Anonimo says:

      Pobres de espírito.
      Amor e uma cabana chega para viver, abaixo o crédito.

    • Ernesto says:

      Ai foda-se!!!!

      Depreendo que o melhor para si, Dr. Lavouras, era ser pobre. É isso?

      É que se não é isso, peço que explique o que quis dizer como se eu fosse mesmo(mas mesmo) muito burro!

  2. JgMenos says:

    O problema dos juros só vos deve levar a reconhecer quão estúpida é a lei das rendas que andaram a aplaudir e nos trouxe até aqui.
    Quanto à habitação social, os abrilescos trataram de vender as que o Estado Novo construiu e, no mínimo, as que construiram são tantas quantas as que venderam.
    Derretem nota a aquartelar inutéis e imbecis, baldas de todo o tipo, e ainda haveria de haver para casas à borla?

    E o planeta, cambada?

    • POIS! says:

      Pois…”lei das rendas”…

      De quando? Refere-se Vosselência ao congelamento salazaresco, feito para manter a pazinha social e os saláriozinhos de miséria?

      E quanto à habitação social do Estado Novo, com licença…

      Ahhhhh! Ahhhhhh! Ai que o JgMenos é tão cómico! Ahhhhh! Ai que não posso parar de rir! Ahhhh! Ahhhh!

      Ahhhhh! Já não me ria tanto desde que o outro caiu da cadeira!

      É que eu vivi grande parte da vida numa casa feita ao abrigo da Lei 2092 e Vosselência nem calcula o que passaram os maus paizinhos (e os seus vizinhos) para a tornar habitável…

      Foi entregue (em 1964) com paredes com uma demãozita de cal branca, janelas com taipais de madeira pintados de cinzento, louças da casa de banho em segunda mão (sim, aproveitadas de demolições!), banheira sim mas…sem chuveiro!, portas em “tabopan” sem pintura (ou seja, no magnifico castanho cor de cartão do aglomerado…), nenhum sistema de aquecimento de águas, quadro elétrico que não aguentava com um fogão elétrico e um frigorífico ao mesmo tempo (sim, apostava-se que a malta ia cozinhar a petróleo e guardar a comida no “mosqueiro”…)…

      Os meus pais gastaram lá sensivelmente o mesmo que a casa, teoricamente custou a construir à Caixa de Previdência. Se não mais…

      Note-se que o regime da Lei 2092 previa a construção a crédito, a 25 anos, com taxa de juro fixa. Tornou-se um um regime ruinoso para o Estado e, por isso, teve curta duração.

      No resto do bairro onde vivia, o regime era diferente: o contrato era de arrendamento, mas a rendas baixas e fixas. E aí o que aconteceu? A certa altura, a Caixa de Previdência, que era a dona das casas, começou a descurar a manutenção das mesmas e foi-se tudo degradando.

      Já na era marcelesca tentou, então, que os moradores as comprassem. Em 1975 e seguintes, houve novas tentativas, com financiamento assegurado pela banca nacionalizada. Mas nem assim! A maior parte dos moradores recusaram a compra, mesmo a baixo custo. Era um presente envenenado!

      Uma perguntinha: se a política de habitação do Estado Novo tivesse sido a maravilha que Vosselência pintou, o que justificaria as Reboleiras e as barracas que eram a primeira paisagem que os turistas viam no Aeroporto de Lisboa e inundavam Lisboa e a Margem Sul?

      • POIS! says:

        É óbvio que, no quinto parágrafo é “os meus paizinhos”.

        Raça da gralha onde havia de pousar!

      • JgMenos says:

        O tadinho queria rendas fixas e obras de manutenção a horas.

        Em 1974 o salário mínimo eram 16,5 euros e vivia-se à grande com rendas sociais de cêntimos…

        • POIS! says:

          Pois…”tadinho”?

          Vosselência toma-me por um dos da sua família ou da sua laia salazaresca?

          Tadinho é que de quem inventa um Paraíso Salazaresco que nunca existiu!

          Não desvie a conversa, JgMenos!

          As rendas fixas das “Obras da Previdência” foram uma medida salazaresca de apoio aos amados pobrezinhos. A propaganda do regime estava sempre a louvar Sua Excelência Oliveira da Cerejeira por tão magnânima medida!

          Pobrezinhos que, honrados que os faziam, deviam ser pobrezinhos toda a vida, por isso deviam ser apoiados com umas migalhinhas, ou ainda se tornavam reivindicativos!

          E depois, a Previdência, dona das casas, deixou de as manter. O modelo era ruinoso? Então atribuam-se as culpas aos salazarescos que o inventaram! Tanta gente, tão competente, tão bem comandados pela Salazaresca Suprema Inteligência e nem contas souberam fazer.

          Tão competentes, tão competentes, tão competentes, que se convenceram que, por mais um milagre de São Oliveeira da Cerejeira, por cá nunca existiria aquela coisa chamada inflação!

          Era por isso que as instalações elétricas não aguentavam com um frigorífico! Pobrezinhos com frigorífico? Francamente!

          E que a Câmara Municipal tivesse negado a pavimentação da rua das entradas principais do bloco. Pobrezinhos com automóvel? Não pode ser!

          • Douriense says:

            Pois

            O JgMenos, ja nesse tempo era ceguinho, tadinho dele

          • JgMenos says:

            Querias pavimentos para pópós e rendas para pobrezinhos.
            Quem nasce de mamões, é mamão prá vida!
            E a cambada acredita que é seu direito mamar toda a vida.

          • POIS! says:

            Pois, mais uma vez…

            Confundiu-me Vosselência com os da sua laia!

            Pois fique a saber que, na família que é a minha, e a que me refiro, toda a gente sempre viveu do seu trabalho. E das prestações sociais que lhe advieram dessa condição.

            E ainda tem Vosselência a distinta lata de chamar treteiros a quem não gosta!

            Quer treta maior do que os comentariozinhos de raiva de Vosselência por enfrentar quem lhe desmascara o patranheiro discurso salazaresco?

          • POIS! says:

            Além do mais, Herr Menos…

            As casas feitas ao abrigo da Lei 2092 não foram dadas. Eram créditos a 25 anos, com taxa de juro fixa. Em 1964 os beneficiários pagavam 423 escudos por mês de amortização e juros, por uma casa que custou, dizem, 90 mil escudos (duvida-se porque os empreiteiro era um conhecido corruptor e corrupto (1)). O salário médio da altura rondava os 2500 escudos, mas os salários na província e na indústria eram bastante mais baixos.

            423 escudos eram pouco mais de 2 euros mas, se aplicar o coeficiente de desvalorização da moeda, corresponderiam a mais ou menos 155 euros.

            Não era mama nenhuma! O que embaratecia as casas, no caso, era apenas o facto de os terrenos – na altura bastante longe do centro da cidade – serem dados. Mais nada!

            Qual mama? A mamar deve andar Vosselência e dispenso-me de dizer onde, para não baixar o nível da conversa ao que
            Vosselência merece – o mais baixo possível!

            (1) Sobre as queixas e a sua tramitação, nomeadamente a intervenção da PIDE, poderemos falar noutra altura…

        • Carlos Almeida says:

          Estimado JgMenos

          “Em 1974 o salário mínimo eram 16,5 euros”

          Esta evidentemente a falar de 74 depois do movimento militar que lhe acabou com a sua MAMA e mais uns quantos Pides e bufos seus colegas.
          Qual era o salário mínimo no tempo da ditadura que continua a defender após quase 50 anos. ?
          Não havia pois não ?
          Mas ter honestidade intelectual, é pedir muito a um defensor da ditadura fascista

          A Bem da Nação

          Carlos Almeida

    • Paulo Marques says:

      Como é que é um problema, e não uma escolha, se a é a senhora que os escolhe numa entidade a que nos agarrámos, e agarramos, voluntariamente? Ou deixar os spreads serem o que quiserem, quando em países da liberdade são taxas fixas que, ao contrário, são boas para os devedores? Escolhas, pá, e agora consequências do teu ideal.
      Vender como a guru Thatcher, numa média de desconto de 44% e empréstimo garantido?

  3. Salgueiros says:

    Elogios de Pinto da Costa ao primeiro ministro

    https://www.rtp.pt/noticias/politica/pinto-da-costa-diz-que-portugal-continua-a-ser-pais-centralista_v1493852

    Está a dar graxa ao cágado, é porque esta preocupado.

    Estará metido também na vigarice das “Escolas de Futebol ?

    Aguardemos

  4. Salgueiros says:

    No canal americano

    Exclusivo. Tráfico humano no futebol: patrocinadores ameaçaram sair da I Liga

    Proença
    Outro que não sabia nada

    Proença desconhecia que Mário Costa tivesse um negócio ligado ao futebol, o que é incompatível com o cargo que exercia na liga desde 2016.

    https://tvi.iol.pt/noticias/videos/exclusivo-trafico-humano-no-futebol-patrocinadores-ameacaram-sair-da-i-liga/648f52930cf2665294e80355

    Bandidos criminosos !

    • Paulo Marques says:

      Nem o heroico Joaquim Evangelista, sempre tão disposto a defender os jogadores quando lhe convém…

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