
Sim, eu sei que não se pode criticar Cristiano Ronaldo. Ronaldo, para muitas pessoas, é um semi-deus acima da crítica e do comum mortal. E quem o critica só o pode fazer por inveja, azia ou qualquer uma das justificações patéticas que quem não tem argumentos válidos costuma usar. Uma das melhores ilustrações, parece-me, do atraso do nosso país.
Não me recordo, confesso, de criticar Ronaldo. Nunca pedi a cabeça dele, nunca pedi o afastamento da selecção e sempre elogiei os seus feitos futebolísticos. Mesmo depois de se ter transformado numa espécie de embaixador de um dos regimes mais totalitários e assassinos do mundo, o saudita. Um regime que mata por apedrejamento e manda esquartejar opositores. Se quisesse, Ronaldo poderia trabalhar para Vladimir Putin, e elogiá-lo publicamente como faz com o assassino e financiador de terroristas, Mohammed bin Salman, e a maioria assobiaria para o lado. E, convenhamos, pouco distingue o carniceiro russo do “boss” de Cristiano Ronaldo.
Mas não vou ceder ao politicamente correcto nem à regra auto-imposta de que temos, todos, que venerar Cristiano Ronaldo, como se isto fosse a Coreia do Norte e ele fosse o nosso Kim Jong-un. Porque vê-lo, há dias, a afirmar que admira Donald Trump, e que acha que o presidente americano “pode mudar o mundo para melhor”, no mesmo dia em que vi uma educadora de infância ser arrastada violentamente pelo chão de uma creche em Chicago, pelos brutamontes mascarados do ICE, na frente das crianças e dos pais, leva-me a crer que Ronaldo, apesar das raízes humildes, se esqueceu do mundo real. Ou passou a fazer parte do grupo daqueles que acha que ter muito dinheiro é um livre-trânsito para humilhar e esmagar os mais fracos.
E não vale a pena virem com a treta da filantropia. Todos os bilionários são filantropos. Até o Epstein era. O Epstein e todos os seus clientes bilionários e pedófilos. Chama-se Relações Públicas. Não digo que Ronaldo não tenha um bom coração, na volta até tem, mas, para ele, dar um milhão para uma causa é o equivalente a um de nós dar 20 cêntimos a um pedinte. Lamento, mas não me chega. Declarar admiração por um homem que está a destruir as democracias ocidentais, um abusador e provavelmente pedófilo, um homem de mão do Kremlin, que serviu mafiosos e oligarcas russos, que defende a ascensão de regimes ditatoriais na Europa, não é, para mim, aceitável. E se dúvidas restassem, todas se dissiparam no dia em que Ronaldo começou a elogiar publicamente o esquartejador de Riade.
Hoje, pelo que li esta manhã nos jornais, Ronaldo vai encontrar-se com Donald Trump na Casa Branca. No momento em que o presidente americano tenta abafar a sua ligação ao maior escândalo de pedofilia da história dos EUA, em que ordena prisões violentas em creches e universidades, em que ameaça ocupar território de aliados europeus e usa o cargo para promover subornos, corrupção e enriquecimento ilícito, Ronaldo escolhe elogiá-lo e integrar a comitiva de um assassino de visita a Washington. Tenho pena que assim seja. Só não estou desiludido. Porque nunca me iludi. Mas choca-me, devo dizê-lo, ver o capitão da nossa selecção em tão más companhias, a atravessar meio mundo para visitar um tiranete, acompanhando um assassino. Logo ele que não teve tempo de se deslocar ao Dragão para apoiar a sua selecção no jogo decisivo do passado Domingo.







Ora bem, podia ter ido lá na casa do xoné violador que foi a favor de todos os massacres dos cowboys e atirou a Ucrânia e a Eurolândia para o colapso e era o maior.
Eu é que cada vez menos percebo em que mundo é que os liberais acham que vivem, quanto mais não seja depois dos últimos 2 anos, mas continuem, que cai mais depressa.
O discurso da redoma:
Sempre desconfio de quem sempre propõe a outros que construam sua redoma e façam e proclamem inimigo tudo que a rodeia.
O quanto de circunstancial em tempo/ lugar/ modo/intensidade entendem poder ignorar-se dá a medida da sua bestialidade.
Como o Salazar e a eurolândia?
Pois cá está!
Se ainda não conheciam esta nova atividade, informa-se que JgMenos passou a uma nova fase da sua vida criativa: tornou-se produtor de frases lapidares, em ativa colaboração com a empresa “A Tumular da Moda”, que promove a sua inscrição em pesadas placas de mármore, que, posteriormente, serão levadas a leilão e arrematadas por milionários que, legitimamente, anseiam a túmulos de arrasar.
Consta que a presente está a ser disputada por vários oligarqueiros, entre os quais o Trampa, o Moska, o Zucaverga, o Bazos, o Cuckas e o Pichaitas todos à espera que um outro morra para lha oferecerem.
São muito amigos!
Nós, benfiquistas, tivemos um futebolista que gostava tanto do Che Guevara que até tinha uma imagem do criminoso revolucionário tatuada e nunca nos importámos com isso. O CR7 é amigos duns patifórios?! Quero lá saber!
Ora bem, se Trump é um fantoche de Putin ((os ATAMCS e os PAC-3 são só para enganar!) , então quem compra gás e armas aos financiadores do primeiro são o quê? Não deviam os princípios dos iluminados europeus ser contra a política externa “ao interesse de Putin” na Síria, Palestina, Líbano, Taiwan, Sudão, Nigéria ou Venezuela? Ou é só na parte de fazer dos ucranianos carne para canhão para que a indústria alemã sobreviva a mandar-lhes porcaria que vamos todos ter que pagar a preço de ouro?
Não sei , se vale a pena dar a minha opinião , mas vale o que vale, e para muitos, que dizem que pensam pela sua cabeça esses, é preciso ter cuidado! Quanto ao Cristiano Renaldo, pelo sei, desde pequenino que só sabe jogar futebol , o que quer dizer, pensa só no futebol! Ou seja, com esta gente não podemos contar para a revolução!!
Pois claro, não podemos contar!
Nem com os futeboleiros nem com os padeiros. Mobilizam muita massa e estão sempre a pensar como a fazer crescer.
Não são de confiança!
Contava mais com o Francisco Geraldes do que com a esquerda burguesa que está mais preocupada em manter o que está do que em aceitar cometer erros.
É de louvar quando se mantém amizade com o patrão
Isto continua a ser o assunto, apesar do orçamento de concordância tri-partidária, do pacote de devastação laboral da continuação do genocídio, a ameaça imperialista à America Latina, ou o colapso do projecto de leste que ainda tem ucranianos para suicidar, para nem falar da tomada do poder europeu pela alemã que agora quer uma agência de espionagem só para ela para adicionar ao exército.
Quando deixarmos de ser um país, não se queixem.