Lá na minha rua havia um puto fantástico com a bolinha no pé. Na rodinha, ao meio, nos aquecimentos, era o maior. Fazia coisas que mais ninguém conseguia fazer e quando a bola era só para ele, então…
Mas, houve um dia que começou a jogar futebol, um desporto de equipa, com adversários do outro lado e a coisa começou a complicar. Não estava habituado a ter resposta, a ter gente para fintar e falhou. Nunca conseguiu ser um titular, nem do cinco inicial lá da rua.
Hoje, ao ver o candidato-que-faz-de-conta-que-está-morto a debater com Sampaio da Nóvoa lembrei-me desse amigo de infância.
Mas, com uma diferença – a tareia que o candidato-que-faz-de-conta-que-está-morto levou foi bem maior.
Comentários Recentes