Como perder um debate no primeiro minuto

Luís Montenegro perdeu o debate na primeira pergunta.

Sobre a manifestação dos polícias à porta do Capitólio – oh, the resemblance – Pedro Nuno Santos afirmou estar disponível para resolver o problema, para dialogar com os representantes das forças de segurança, mas sublinhou algo que é basilar em democracia: não negoceia sob coação.

Já Luís Montenegro fugiu à questão, divagou, viajou na maionese. Para o eleitorado à direita, apreciador da autoridade do Estado, poderá ter sido fatal.

Pedro Nuno Santos ganhou o debate, parece-me evidente, mas não foi o único vencedor da noite. Porque André Ventura, perante a frouxidão do líder do PSD, ganhou ainda mais terreno à frágil AD.

E Luís Montenegro, que teve boas prestações durante as duas semanas de debates, sobretudo contra Ventura, desapareceu em combate. Perdem-se eleições por muito menos.

O dia em que Ventura cuspiu no prato que Passos Coelho lhe serviu

No debate com Luís Montenegro, André Ventura teve a cara de pau de arremessar o memorando da Troika contra o seu adversário.

Tal como Montenegro, Ventura era militante do PSD quando o governo Passos Coelho aplicou cortes nas pensões. E não se lhe conhece uma palavra contra a decisão.

Aliás, o PSD que aplicou esses cortes foi o mesmo que apoiou a sua candidatura a Loures. E que não deixou cair Ventura quando o recital de racismo e xenofobia começou.

Ventura fala muito de vergonha, mas não tem nenhuma na cara. Maquiavélico, no pior sentido da palavra, não olha a meios para atingir os seus objectivos pessoais. E o PSD, se tem amor-próprio, nunca, em tempo algum, aceitará acordos com um demagogo que cospe desta forma no prato que comeu. Será o seu fim.

O extremismo é isto, Dr. Rui Rio

Numa das várias vezes em que André Ventura entalou Rui Rio no lamaçal, durante o frente a frente na SIC, o líder do PSD não foi apenas incapaz de afirmar, de forma categórica, que o CH não entra nas contas do PSD, perdendo-se em ambiguidades e engasgando-se em “se’s” e “mas”. Dias depois, num outro debate, chegou mesmo a usar parte dos seus 12 minutos para defender a posição do líder da extrema-direita sobre a prisão perpétua.

Rui Rio foi igualmente incapaz de explicar aos espectadores em que medida o CH é extremista. Como não sei se foi por ignorância, cobardia ou tacticismo, aqui fica uma lista, com vários exemplos daquilo que é o extremismo do Chega, no improvável caso de se voltar a encontrar com Ventura para debater:

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O debate do verdadeiro sistema

Vi meia hora do debate entre Costa e Rio e fui interrompido por motivos de força maior: o meu filho não queria ver. E eu sou um tipo que respeita a hierarquia cá de casa, de maneira que mudei a TV para o Panda e nem arrebitei cabelo. Lá voltarei.

No entanto, não posso deixar de constatar o seguinte: este debate é a maior demonstração daquilo que é o sistema. Não o sistema fantasioso da extrema-direita, dos beneficiários de RSI com Mercedes à porta, mas do verdadeiro sistema, aquele que se ocupa de eternizar PS e PSD no poder.

Todos os debates tiveram 25 minutos. Este teve mais de uma hora. Porque é que Costa e Rio têm direito a este tratamento especial? Porque as suas propostas são melhores? Porque são necessariamente melhores governantes? Nada disso. Porque as cadeias televisivas assim o decidiram. E porque o sistema não permite sequer que qualquer outro partido seja considerado alternativa. Porque a sua sobrevivência depende desse status quo.

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Rui Rio prestou um péssimo serviço ao regime democrático português

Rui Rio prestou um péssimo serviço ao regime democrático português, ao não ter tido a vontade, a coragem e a determinação de se demarcar categoricamente de André Ventura e do discurso desonesto, manipulador e de ódio da extrema-direita. Para quem tanto gosta de aludir à Alemanha, e elogiar o seu sistema político, Rio deveria estar mais atento ao exemplo de Angela Merkel, que sempre defendeu o cordão sanitário em torno da AfD, mesmo quando isso significou entregar o poder ao Die Linke, o homólogo alemão do BE, na Turíngia.

Rio falhou quando se enterrou em ambiguidades para se esquivar a dizer aos portugueses se conta ou não com a extrema-direita, deixando a porta aberta a entendimentos. Falhou ao ser incapaz de enumerar as características extremistas do Chega, que são inúmeras e evidentes, situação que vem reforçar a ideia de que a porta está e estará aberta a entendimentos. Falhou quando se deixou enredar na teia de Ventura, permitindo-lhe marcar o passo do debate, fazendo o seu jogo e respondendo às suas perguntas. Falhou quando gastou tempo precioso, que nestes debates é escasso, para responder a vacuidades como a questão da prisão perpétua. Quem não consegue debater com Ventura sem ser capturado por ele não tem condições para liderar o país. Vice-primeiro-ministro de António Costa é o máximo que poderá aspirar. E mesmo assim…

Medições penianas ou a zona confortável do pensamento

créditos: o genial Susano Correia

O que mais me incomoda nas discussões que vejo, ouço, ou tenho, é a concepção de medição peniana que elas acabam por ganhar, a certa altura. Parece algo tão certo como a morte ou os impostos.

Digo medição peniana porque, como este acto, tem origem na fragilidade. Se os homens que são obcecados pelo seu tamanho revelam, quanto a mim, uma fragilidade na sua masculinidade, as pessoas que adoptam a mesma postura, a mesma estrutura de pensamento, noutro tipo de discussões, têm a mesma fragilidade nas suas convicções.
É comum vermos este tipo de acontecimento na discussão política. [Read more…]

Quem é Nuno Miguel Henriques?

é o militante do PSD que também quer liderar o partido e que vai obrigar Paulo Rangel a debater. The plot thickens…

Chega: a encenação anti-sistema do partido de André Ventura

Conhecemos André Ventura dos tempos em que foi o candidato apoiado por Pedro Passos Coelho à CM de Loures. Um candidato que, já em 2017, não escondida algum populismo e xenofobia, que hoje encontramos na narrativa do Chega. O discurso de André Ventura foi de tal forma polémico, que o CDS-PP se afastou e retirou o apoio ao candidato do PSD. E é bom recordar que falamos do CDS-PP, que conta nas suas fileiras e órgãos nacionais com elementos da TEM, uma tendência interna muito próxima do pensamento salazarista, liderada por Abel Matos Santos, candidato à liderança do partido. [Read more…]

À atenção do Bloco e do PCP

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A Ana Moreno, no seu esforço hercúleo e permanente para alertar e denunciar os perigos do CETA e do TTIP, voltou ontem à carga:

Qual será a percentagem de portugueses que ouviram falar desse acordo que já foi assinado e será votado no Parlamento Europeu no próximo mês de Fevereiro? 1%? Não faço ideia, mas quando se pergunta aleatoriamente a alguém, mesmo na capital, ninguém conhece sequer a sigla.

Já dizia o outro: não te preocupes, está tudo bem. Que interesse têm dois tratados aborrecidíssimos, para os quais nos estamos nas tintas, e sobre os quais ninguém fala? Não devem ser assim tão importantes. Se fossem haveria mais debate, mais alertas. Mas alguma vez uma multinacional poderá processar um Estado pelas perdas de lucros geradas por algo tão simples como o aumento do salário mínimo nacional? Isso são disparates de teóricos da conspiração.  [Read more…]

O debate

Acompanho, geralmente, as sessões da Assembleia da República que deliberam sobre o Orçamento de Estado. Não me lembro, em todos estes anos, de uma participação da direita tão politicamente indigente, tão grosseira e iliterata na linguagem, tão intelectualmente preguiçosa, tão cheia de raiva quanto vazia de ideias.

Dir-se ia que poderiam fazer melhor. A verdade é que, recorrentemente, têm mostrado que não são capazes. Seria de esperar uma direita empenhada na difusão das suas ideias – caso as tenha – no combate político pelos seus programas para o país. Mas tudo o que vemos é gente a escavar cada vez mais fundo a toca de seu próprio ódio. Que não leva a lado nenhum. Mas conforta os que lá cabem. Que, voto meu, serão cada vez menos.

De quem é que todos falaram no debate do OE?

De Sérgio Godinho, pois claro.

Donald Trump imita Passos Coelho

e recusa participar em debate político pré-eleitoral. Muito mais é o chá que os une, que aquilo que os separa.

Exames ou provas de aferição?

publico3O debate está aí e, pela primeira vez em muitos anos, fala-se de Educação e não dos custos da Educação. Fala-se dos alunos e do que eles devem ou não fazer e não dos Professores. E, esse mérito é do contexto social que hoje se vive, onde todos podem respirar melhor.

Depois de terem passado algumas horas da divulgação da proposta do Ministério da Educação, parece-me que a crítica mais consensual é sobre o modo e não tanto pelo conteúdo.

O Paulo, num texto que subscrevo, refere que “Não me parece aceitável sem forte crítica a alteração de regras no início do 2º período de um ano lectivo que foi planificado (tal como o próprio ciclo) há meses para ter provas finais no 6º ano“. Argumento também apresentado no editorial do Público: “Medidas avulsas não resolvem crise alguma. Tinha que ser assim? Não, não tinha.”

Há no entanto, um argumento que me parece válido – agora, só temos que dar aulas, fazer o nosso trabalho e ignorar a preparação para um alien pedagógico. Portanto, não muda assim tanto. Segunda-feira, lá estarei para continuar a matematicar com os putos do 6º, agora sem exame. [Read more…]

Estar na missa ou num debate: duas coisas bem diferentes

Lá na minha rua havia um puto fantástico com a bolinha no pé. Na rodinha, ao meio, nos aquecimentos, era o maior. Fazia coisas que mais ninguém conseguia fazer e quando a bola era só para ele, então…

Mas, houve um dia que começou a jogar futebol, um desporto de equipa, com adversários do outro lado e a coisa começou a complicar. Não estava habituado a ter resposta, a ter gente para fintar e falhou. Nunca conseguiu ser um titular, nem do cinco inicial lá da rua.

Hoje, ao ver o candidato-que-faz-de-conta-que-está-morto a debater com Sampaio da Nóvoa lembrei-me desse amigo de infância.

Mas, com uma diferença – a tareia que o candidato-que-faz-de-conta-que-está-morto levou foi bem maior.

O homem da vermelhinha

Eu como professor de direito teria muita dificuldade em dizer duas coisas diferentes sobre a mesma questão jurídica“. Ok. Mas um Presidente da República pode dizer o que quiser. Por isso é que Marcelo já era Presidente da República antes de ser professor de direito. E de nascer.

O debate do século

Vitorino Silva a.k.a. Tino de Rans VS Marcelo Rebelo de Sousa. Imperdível.

Políticos cobardes que fogem ao debate

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Pela segunda vez, Mariano Rajoy esquivou-se ao debate televisivo entre os líderes dos principais partidos em disputa pela vitória nas legislativas espanholas do próximo dia 20 de Dezembro. Porém, e ao contrário daquilo que aconteceu a 30 de Novembro, Rajoy fez-se representar pela sua vice, Soraya Sáenz de Santamaria, o que não o livrou de ser alvo de uma monumental tanga nas redes sociais. Por cá também tivemos um primeiro-ministro cobarde a fugir ao debate, só faltaram os memes.

PàF contra PàF

PassosPortas

Ora deixa cá ver se entendi bem: quando há umas semanas se discutia o programa da coligação PSD/CDS-PP, que se sabia de antemão que seria chumbado, a direita parlamentar criticou António Costa por não ter participado no primeiro dia de debate e por se ter resguardado para o segundo dia, acusando-o de cobardia e de fugir ao confronto de ideias. Hoje, no primeiro de dois dias em que se discute o programa do PS apoiado pelos partidos de esquerda, Passos Coelho e Paulo Portas remeteram-se, tal como Costa tinha feito, ao silêncio. Para quando as críticas da direita parlamentar a estes dois cobardes que fugiram ao confronto de ideias e se resguardaram para considerações finais no segundo dia?

Quem é que forma uma maioria?

Paulo Portas em 2011 procurar convencer Passos Coelho que o que importa é saber como é que se forma uma maioria.

O debate na AR está extraordinário

Só a Oposição é que faz uma discussão interna do programa do governo! As bancadas da direita não fazem mais que gritar impropérios e debitar ódios antigos. Muito educativo.

Dr. Passos Costa

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As claques do PàF festejaram durante vários dias a vitória de Pedro Passos Coelho (PPC) no debate radiofónico transmitido em simultâneo pela TSF, Renascença e Antena 1. Motivo: António Costa (AC) meteu os pés pelas mãos com os números relativos aos cortes de 1000 milhões em prestações sociais que constam no seu programa e o sucedido resulta imediatamente num triunfo absoluto do homem que abria portas na Tecnoforma. Interessante a ausência de comentários dos abanadores de bandeiras da coligação sobre o grande momento que marcou a agenda da campanha na passada Segunda-feira, quando o ainda primeiro-ministro anunciou, há hora do almoço, que o seu governo se preparava para efectuar um pagamento antecipado ao FMI no valor de 5,4 mil milhões de euros para, no final do dia, vir emendar a mão e explicar aos portugueses que afinal o pagamento diz respeito a um empréstimo obrigacionista. Costa desculpou-se no Facebook, Passos Coelho num comício, devidamente protegido pela bolha para que não se volte a encontrar com senhoras de cor-de-rosa ou a protagonizar momentos patéticos como a da subscrição pública a favor dos lesados do BES. [Read more…]

Passos Coelho está de parabéns!

Conseguiu aguentar um debate inteiro sem trazer o seu congénere Sócrates para a discussão. Tivesse ele feito o que lhe mandaram os assessores no primeiro e não teria sido tão patético.

Grandes Questões do nosso tempo*: Quem foi mesmo que chamou a Troika?

Troika

Tenho um palpite para o debate da próxima Quinta-feira na TSF, entre Pedro Passos Coelho e António Costa: o centro nevrálgico da argumentação do primeiro-ministro – José Sócrates – será substituído pela mais recente e suposta tentativa socialista de reescrever a história. A menos que Passos Coelho seja estúpido e pretenda ser novamente trucidado, o que não seria estranho para quem consegue atrair tantos eleitores com tendências masoquistas. [Read more…]

Até quando durará esta mentira?

PPC NB

No debate de ontem com Catarina Martins, Pedro Passos Coelho voltou a insistir no conto para crianças que o J Manuel Cordeiro desmontou de forma simples e objectiva. Ficam aqui algumas citações do primeiro-ministro, que ontem voltou a negar a realidade, aumentando o stock de mentiras com que insiste em bombardear os portugueses:

Ao contrário do que a senhora deputada Catarina Martins disse, o estado não perdeu dinheiro e portanto os contribuintes não perderam dinheiro com o Novo Banco. Nem irão perder. Quer dizer, o Estado emprestou ao Fundo de Resolução 3,9 mil milhões de euros, que vai receber porque emprestou, vai receber, e vai receber com juros, como de resto fez relativamente a outros bancos.

Não há nenhum impacto directo para os contribuintes, e não há porque será a banca que irá pagar qualquer prejuízo que possa haver, se houver prejuízo. Segundo, se isso acontecer, claro que o banco público que é e CGD terá a sua parte nessa matéria. Mas, nós não podemos querer ter um banco público para muitas coisas e depois, quando se trata de serem os bancos a pagar a factura, não ter custos.

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PAF: Passos a Fugir

É vergonhosa e inaceitável a estratégia do PSD/CDS em se esconder, tanto pela fuga aos debates, como pela ausência de um programa que apresente em concreto o que pretende fazer a coligação durante os próximos quatro anos. Sabe-se que pretendem continuar a privatizar o SNS, a SS e a educação. Sabe-se que se comprometeram cortar 600M nas pensões. Sabe-se que pretendem privatizar ainda mais as águas e os transportes públicos. Sabe-se vão lançar um banco. Mas não o dizem. É um programa camuflado, a fazer de conta que estão em 2011. E depois de tudo vendido, qual é o plano para o país?  Não existe. O único plano é manterem-se escondidos, como muito bem explica o Público de hoje no seu editorial.

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Básico e em permanente estado de negação: eis Pedro Passos Coelho

JS PPC

Questionado no final do debate, Pedro Passos Coelho negou ter falado muitas vezes em José Sócrates. Tal como negou ter convidado os portugueses a emigrar ou como voltou a negar o estado lastimoso a que chegou o SNS. Da mesma forma que há quatro anos negava ser necessário cortar salários, subsídios ou pensões, aumentar impostos ou “vender património do estado como quem vende os anéis para ir buscar dinheiro.

A verdade é que Passos Coelho não sabe mais. Por isso evita entrevistas, por isso arranjou uma desculpa esfarrapada para fugir ao debate a quatro, por isso se esquivou de Ricardo Araújo Pereira e por isso foi tão básico e evasivo no debate com Costa. Sem assessores, sem propaganda e Marias Luz, Pedro Passos Coelho é apenas mais um jota. E nem aí é dos melhores.

O debate: e agora?

A intervenção de Passos Coelho no debate de ontem não foi brilhante, ou, para ser um pouco mais rigoroso, esteve mais próxima do desastre do que o regresso de Relvas à antena. Confirma-se a velha teoria: ninguém ganha eleições, porque, só quem tem o poder é que as pode perder. Ontem, voltou a ser assim. António Costa esmagou e agora corre, de forma clara, para ser o próximo Primeiro-ministro.

Com o que sabemos hoje, parece-me impossível uma maioria absoluta e por isso teremos o PS com um governo minoritário ou será que haverá uma coligação? Coligação com a coligação, parece-me uma impossibilidade. Coligação à esquerda? Em função do que vamos vendo, também não estou a ver como.

Alguém tem a resposta?

O debate do passado num país de futuro incerto

Debate II

O debate entre Pedro Passos Coelho e António Costa foi um reflexo do bloco central que temos: velho, gasto, sem ideias e sempre pronto para fugir às questões essenciais. Quem ali pretendia encontrar respostas para o que será o futuro do país ficou a saber o mesmo. Quem aprecia o enchimento de chouriços terá com certeza tido um serão animado. [Read more…]

Sai da zona de conforto Pedro!

Depois do esquema para se esquivar ao debate a quatro, Passos Coelho deu uma nega aos Gato Fedorento e será o único líder de um partido com assento parlamentar a ficar de fora. Refugiado na propaganda, cobarde até ao fim.

Chantagem e cobardia: a lição do PàF

epa04865535 President of PSD (Social Democratic Party), Pedro Passos Coelho (R), greets the CDS-PP (Social Democratic Party) president, Paulo Portas (L), in Lisbon, Portugal, 29 July 2015, during the presentation of the coalition electoral programme for the upcoming legislative elections that will take place 04 October. EPA/MARIO CRUZ

O PSD e o CDS-PP, apesar de coligados numa só espécie de partido, pretendiam ter dois representantes no debate de 22 de Setembro, organizado pelos 3 canais nacionais em simultâneo. O Partido Socialista, e posteriormente a CDU, opuseram-se, e bem, à tentativa de Passos Coelho de trazer consigo o número dois da lista da coligação por Lisboa. Se as propostas são as mesmas e não há nada que os separe, qual é a necessidade de estarem lá duas pessoas para dizerem exactamente o mesmo? [Read more…]