Um país assim é aquele onde um qualquer jota, que chega a primeiro-ministro com apenas os votos de uns milhares de militantes, consegue meter o país de pantanas, sem que um contra-poder o consiga parar na sua loucura.
É o que está a acontecer com a fusão entre a Refer e as Estradas de Portugal. Depois de um sussurro na comunicação social, para sondar a receptividade da medida, anuncia-se que se vai proceder a uma transformação profunda num sector crítico para o país, como os transportes, sem que se conheçam estudos, sem discussão pública, sem planeamento e sem, sequer, que se saiba o que se irá fazer.
Vamos fazer de conta que não sabemos a resposta e deixemos uma pergunta: competitividade na oferta não melhora a qualidade do serviço?
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