Quando lemos ou escrevemos realizamos um ato de fuga, a mais pura e legítima das evasões. Dela saímos mais fortes, renovados e talvez melhores. No fundo, apesar de tantas teorias literárias, os escritores são como aqueles personagens do cinema mudo que escondiam uma lima num bolo e, assim, o preso conseguia cortar as grades da cela. Proporcionamos fugas temporais.
Comentários Recentes