Estive a ver pela 2ª vez o Superbowl, a final do Futebol Americano. Hoje, é uma daquelas noites estranhas em que no nosso país, centenas senão milhares despem o fato (afinal ainda há fatos, Francisco) de comentadores futebolísticos de tasca para se tornarem grandes especialistas num jogo cujo objectivo, cujas estratégias (ou processos de jogo, se quiser falar a língua do Freitaslobês) ou cujas regras e vedetas, são mistérios insondáveis para mim. Ou então, para serem acordados ao intervalo para ver o cenário dos concertos dessa abjecta maralha de vedetas norte-americanas alienadas que passam em loop, até à exaustão nas playlists das rádios mundiais. Há também aqueles que só querem ver os fantásticos (no seu sentido amplo) anúncios de intervalo. É pena que os mesmos que hoje estão (nas redes sociais) a comentar até ao osso as tomadas de decisão de passe de Tom Brady ou quem é que abalrroou quem (porque efectivamente, uma placagem a sério não é isto), sejam os mesmos que não dão para a caixa do peditório das modalidades amadoras em Portugal ou que não apoiam nem partilham um único feito internacional dos nossos raros Campeões. A não ser que a bola seja redonda e o campo tenha 22 jogadores. [Read more…]
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