Pronto. Acabei. Tão cedo ninguém me venha falar da Lisbeth Salander nem do Super Sacana Blomkvist. Isto foi uma espécie de uma doença súbita, com períodos de acalmia após a conclusão de um volume, logo atormentados pelos sintomas de abstinência que me compeliam a começar o ler o seguinte.
Falo da trilogia “Millennium”, do sueco Stieg Larsson. Eu até pensava que não gostava. Basta um livro ser um sucesso de vendas em todo o mundo para eu desconfiar que não gosto. Mas a porra da história bem contada, um policial escorreito, a angústia dos nossos tempos tão bem descrita nessa fusão improvável de estatísticas, personagens ficcionais sólidas, linhas de mobiliário Ikea, gadgets e peças de roupa, tornam as quase duas mil páginas num vício de que não nos livramos até ao último volume. [Read more…]
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