Os destaques do Álvaro

A mensagem é clara: emigrem!

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Álvaro Santos Pereira

Completamente afastado de qualquer círculo dos sucessivos poderes que têm dirigido o país, foi com surpresa ter recebido um convite para na companhia de uma dúzia de bloggers, jantar com o Ministro da Economia.

Uma longa conversa de três horas e a constante colocação de problemas candentes e incómodos, apenas serviram para confirmar aquilo que já sabia. Não estamos a lidar com um “soldado da fortuna” recrutado para preencher o lugar por um determinado tempo e compor fotografias de eventos de circunstância, sejam estes cimeiras à beira Tejo ou visitas a amigáveis empresas. Em suma, este Ministro não precisa do lugar para nada e tendo-me atrevido a deixar a questão da transumância habitual para postos mais rendosos, meio a sério, meio a brincar pronunciei a frase: [Read more…]

Coelho caiu na armadilha do amanuense incompetente

O secretário de estado Sérgio Monteiro, em anteriores episódios, já tinha revelado falta de qualificações e capacidade para o cargo que exerce.

Agora, e a provar que o seu perfil profissional não cumpre sequer os requisitos de modesto amanuense, decidiu mandar pagar, indevidamente, à LUSOPONTE a verba de 4,4 milhões euros, referente às portagens de Agosto de 2011 na ‘Ponte de 25 Abril’ – valor que, imagine-se, já havia sido cobrado directamente pela  referida concessionária. O erro do amanuense, na utilização de dinheiros públicos, só é explicável pela iliteracia profissional do próprio e da gente, eventualmente outros “boys”, que o rodeiam,

Passos Coelho, também avaliado como mente brilhante, mas no fundo não excede a dimensão de um político que completa a imaturidade com a ideologia ultra-liberal do desmantelamento do Estado, caiu na armadilha do amanuense Monteiro. Acabou por ser desmentido no discurso que fez na AR, pela própria LUSOPONTE.

O episódio seria até uma caricatura de anedota, caso não tivesse por trás uma utilização descabida de 4,4 milhões de euros, com a chancela de um incompetente; incompetente este que, em qualquer país de regras democráticas eficazes, seria pura e simplesmente demitido.

Também não se percebe a contradicção de, no Ministério da Saúde, ser necessária autorização prévia do Macedo para despesas acima de 100.000 euros, enquanto no Ministério da Economia e Emprego, a despeito desta explicação de última hora,  é permitido a um secretário de estado ordenar uma despesa de milhões. Ou por outra, percebe-se: o ministro é o Álvaro.