É bom pôr tudo em causa. Nem que seja por uma vez para cada tema, devemos questionar mesmo o que parece irrefutável. Mas, caramba, isso é apenas um processo. Um processo que aumenta a nossa lucidez, mas apenas um processo. Não pode nem deve ser um estado “ad aeternum”.
[Read more…]Lógica e coerência
Episódios da memória
Regresso a Bruxelas no sábado, depois de quase um mês em Portugal a carregar com o pé direito no acelerador pesado da Passat. Na segunda, desço à garagem, para pôr o Golf a trabalhar. Está sem bateria. Não há problema, só tenho dentista na sexta. Entretanto, alguém há-de me desenrascar. Na quarta, desenrascam-me, com uns cabos. Agradeço ao mecânico e ao meu amigo, esmago a embraiagem, meto a primeira, carrego no acelerador leve do Golf e eis o habitual solavanco inicial, por causa do pé direito habituado ao acelerador da Passat. O solavanco é habitual, mas só inicial. Depois, felizmente, passa. Quando for ao dentista, não haverá solavancos. Cerca das 19h50, saio de casa e vou a pé ao sítio do costume ver o futebol. Aproveito o caminho para ir ouvindo música em modo aleatório, baralhado, desorganizado — calha-me o Going Home do Mark Knopfler, na versão do Alchemy, dos Dire Straits. Vejo o jogo enquanto janto e, depois de duas de letra, cerca das 22h20, regresso a casa. Lavo os dentes e vou dormir. Acordo às 6h18, com o órgão do Going Home de há oito horas e meia na cabeça. Antes de me levantar, alinhavo esta crónica. Levanto-me e escrevo-a. Antes de a publicar, bebo um café forte — vai ser um longo dia.
Fim.
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