Em nome do combate e controlo da pandemia, desde Março de 2020 que vivemos sob o jugo da ditadura sanitária que se instalou um pouco por todo o mundo, bem mais letal, pelo menos para a saúde mental das pessoas, que o vírus.
Sucessivos confinamentos não erradicaram o vírus, tal como a vacinação não o irá conseguir. No entanto, é inquestionável que a vacina produz efeito, bem patente na redução do número de internamentos por doença grave e taxa de mortalidade, face ao número de infectados.
Há muito que nos pedem sacrifícios, é sempre mais uma etapa, mas já ouvi alguns hipocondríacos a quem chamam especialistas, defenderem abertamente o fim dos certificados digitais, porque a vacinação completa pode induzir em erro, transmitindo uma falsa sensação de segurança. Para estas luminárias, deveríamos andar semanalmente a testar, para ir ao restaurante, cinema, ou assistir a um jogo de futebol. Haja dinheiro para isso nos bolsos dos cidadãos, porque estes doutos continuarão a ser pagos para debitar alarvidades.
Não me surpreenderia que após o governo atingir o objectivo de vacinar 85% da população, possa fazer uma vez mais tábua rasa dos compromissos que assume e mudar novamente o discurso, acolhendo as pretensões dos talibãs sanitários. Nem dou por adquirido que nos deixem em paz no Natal e Ano Novo.
As inúmeras vezes que já ouvimos políticos afirmarem que temos que aprender a conviver com o vírus, não passam de conversa de político…
Pois é, Sr. Almeida!
Os hipocondríacos multiplicam-se. Querem impor regras e exigem ao Estado que limite a nossa santinha liberdade em nome da sua saúdinha.
É constrangedor! É chato!
Mas V. Exa. já aqui defendeu libertarices que vão no mesmo sentido. Como, por exemplo, o livre direito a uso e porte de armas de fogo.
Como defendem, e exigem do Estado, os hipocondríacos da insegurança. Em nome da sua segurançazinha. Acha que isso não constrange ninguém?
A questão das armas de fogo não tem cabimento neste post. Mas se quer ser rigoroso, nunca defendi o seu livre uso, ou seja, que os cidadãos possam andar armados na rua. Defendi sim, que possam ter arma em casa, para se defenderem. O que é diferente. Algumas profissões podem requerer uso na rua, mas isso já acontece hoje, está legislado e regulado. Poderemos discutir se deveria existir uma maior ou menor abrangência. É outra questão, que não vou aqui discutir. Só não posso deixar passar a ideia implícita no seu comentário, que defenderei a livre utilização de armas.
Pois tá bem!
Agora compreendi. As armas, afinal, é para ficarem em cima do pechiché ao lado das fotos de família.
Não é para serem usadas. Estou mais descansado.
De qualquer modo vou ali comprar uma AK47, mas só porque estou aqui com uma praga de traças e já não confio naqueles gajos da Bayer.
Já presenciei discussões de trânsito resolvidas com AK47 na mão, não quer dizer que tenham sido apontadas, muito menos disparadas, mas só a presença das mesmas impõe respeito a qualquer cidadão pacífico e desarmado, como sempre andei. Também já assisti a seguranças dormindo no posto de trabalho com AK47 no colo. Que transmitiam tudo, menos segurança.
Não recomendo que se ande armado pelas ruas, muito menos com automáticas. Liberalizar o uso e porte de arma para uso doméstico, defesa da vida e propriedade nada tem a ver com o quadro que traça…
Pois é!
E as armas, coitadinhas, até são paralíticas. Não se movem.
A não ser que…os donos…Bem, mas isso não acontecia de certeza! Nada disso! Veja-se um país liberal-civilizado como…os EUA…
Passemos a outro assunto, que este…
De qualquer modo V. Exa. tem de estar preparado. Se os hipocondríacos da insegurança se armam como precaução, os hipocondríacos das epidemias, também terão direito a precaver-se. Ou não?
V. Exa. diz que não há relação entre as duas coisas. Não admira!
A habilidade retórica dos liberteiros é mesmo essa: cortar ás fatias as liberdades, para que possam tentar impor as que convêm. As suas.
ó pois e as facas para quando vocês proíbem, a tua avó bem tinha razão se em vez de teres nascido se fizessem uma bola de queijo, todos ganhava-mos.
Pois eu digolhe que ganhava-mos todos…
Era se V. Exa. se deixa-se de emborcar copázios de cachaça logo de manhã e volta-se para a escola primária e aprende-se a escrever em portugues.
Ganhava-mos, ganhava-mos. E riamos-nos na mesma.
Pode mudar-se para a Flórida ou o Texas, onde tem toda a liberdade de entupir hospitais à vontade até pedinchar ajuda; lá não há hipocondríacos, até a morrer dizem que são envenenados. Até pode trocar a vacina por medicamento para cavalos, sem precisar de máscara nem nada.
Mas, olhe, cá também não se está mal, descobrimos que afinal não há aquecimento, porque se aquece de um lado, arrefece do outro. Ufa. Vai-se a ver, e para não se morrer da doença, têm que morrer na Índia e é melhor ficarmos com 3as e 4as doses, não vá a coisa estar correcta. Tudo para que nada mude e se mande mais pénis para o espaço, assim manda o Great Reset.
Bem, parece que precisaria de rezar se precisasse de cama pediátrica, mas certamente os seus filhos não seriam hipocondríacos; liberte-se e desminta Darwin!
Também poderia viver em Portugal, como presentemente vivo. E escapar às proibições e restrições que conseguir, porque não admito que um governo, este ou qualquer outro, me diga com quem posso jantar ou almoçar no Natal. Até publiquei um podcast aqui no Aventar, em Abril, a propósito de ter ido levar a minha mãe octogenária à vacina, ironizando se estaria melhor acompanhada por mim, ou por um taxista? Com o devido respeito pelos taxistas. Ou se me tendo sido permitido transportar a minha mãe durante a semana para o centro de vacinação, no final da semana já não poderia ir almoçar com ela, porque o governo decretou proibição de circulação entre concelhos? Talvez a senhora devesse passar o dia de aniversário sem os filhos, à espera de aniversários futuros em melhores circunstâncias, que para ela não irão acontecer, pela lei da vida.
E alguma coisa devo ter feito bem, com sorte à mistura, faz parte, pois até agora, ainda não apanhei o vírus, pelo menos que saiba…
Tinha ideia que estava no RU. Nada contra, nada a favor, nem nada comigo, nem que a memória deixasse.
Bom, se quer disparatar contra moinhos de vento, ganha sempre a bicicleta. Mas, em específico, é óbvio que as medidas têm de ser genéricas para serem compreensíveis e cumpridas, o que também ajuda a que durem o menos possível. Serão, claro, injustas, mas tinham, claro, grandes excepções e falta de fiscalização. Bem como excesso de fiscalização, mas, até ver, será tanto da competência das polícias como o resto dos exageros – ou não fosse o alvo proporcionalmente igual.
E se não fosse a insistência no moinho de vento, descontando sempre a capacidade, era só uma opinião discutível; como está, é só amplificação da voz de quem quer queimar tudo na esperança de que tudo continue na mesma. De Cotrim a Rand Paul, a música é a mesma de sempre de não desperdiçar uma crise.
Cá estou eu na dúbia posição de concordar, pelo menos em parte, com o direitalha Almeida. Mas o que ele diz é verdade.
A cambada covideira, em Portugal e não só, é especialista no que os ingleses chamam moving the goalposts: tudo isto, diziam-nos, era para evitar sobrecarregar os hospitais. Após meses de hospitais e clínicas às moscas, afinal já era baixar o ‘R’, ou obter ‘imunidade de grupo’, ou aguentar até à vacina… algo assim.
Vacinada a maralha, e continuando os hospitais muito abaixo de qualquer limite, após largos milhares de consultas e tratamentos – a meu ver, criminosamente – cancelados, persistem apelos a mais e mais restrições, sem fim à vista.
Os postes da baliza vão sempre avançando; nunca se chega lá. Quem ganha com isto? Nós não somos; não é preciso ser texano ou Trampista para ver isso. Basta não ser histérico. Ou xuxa.
Os ricardos salgados mundiais já deram o mote, agora é para cavalgar as alterações climáticas, o covid vai amansar mas o zé povinho esquerdalho lá vai fazer o trabalho dos ddt vai seguir a comunicação social e vai “lutar” contra o esquecimento global, sem pensar que é uma forma de passar dinheiro da classe média para os ddt do mundo, os ricardos salgados do mundo. atente os media.
É preciso não desperdiçar uma boa crise para precarizar o trabalho. Mas não tenha dúvidas, a estar quieto paga mais hoje, por ex, em alimentação ou electricidade, graças à rápida flutuação do mercado. Tal como paga mais por electrónica e electricidade hoje, com os efeitos das cadeias de troca, para uns meninos ricos brincarem às criptomoedas e aos NFTs.
Mas a culpa é de quem luta por quem trabalha e reclama pela redistribuição de lucros e não só das perdas, sem sequer governar, certo. Quando não haver água, a culpa há-de do caviar, apesar de também avisarem à anos.
Certamente na ânsia de responder, não reparou que o barreiro nos veio alertar para um novíssimo problema: o “esquecimento global”!
Depois do bíblico “pecado original” deve ser um dos mais difíceis de combater. De facto, o esquecimento global tem tendência a cair no esquecimento e, por tal razão, não é combatido porque as pessoas se esquecem de o fazer.
Até o Paulo se esqueceu, veja lá!
Pois tenho de me solidarizar! Aliás, temos todos!
Com este compungente lamento do barreiro! Assim, temos que concordar, não se pode!
Os ddt unidos com os esquerdalhos e a comunicação social a “lutar” contra o esquecimento global!
Ao quisto chegou!
É quase como se estar um ano e meio a lidar com uma crise cause danos nos preguiçosos; era fazer como os notários, mandar mais embora e deixá-los ser ameaçados, que ficava tudo na mesma.
Quem ganha? Quem continuar a lucrar em mandar trabalhadores para o assador, claro, bem como em aumentar a detenção de patentes e acções para que tudo fique na mesma.
Bem, hora do tradutor de paulo-marquês:
É quase como se estar um ano e meio a lidar com uma crise cause danos nos preguiçosos…
— preguiçosos? danos? fala de quê??
Era fazer como os notários, mandar mais embora e deixá-los ser ameaçados…
— ou seja: a solução é contratar mais e mais funcionários públicos, sempre com regalias acima do privado, para continuarem a atender, apenas sob marcação e quando lhes apetece, meia dúzia de utentes por dia?
Mandar trabalhadores para o assador…
— o assador é ir trabalhar durante a ‘pandemia’? devíamos todos ficar em casa… menos os estafetas da Uber, claro?
Os trabalhadores hospitalares.
Portanto, é contra greves, é contra serviços públicos, é contra limites no horário de trabalho, é a favor de aumentar a carga quando se dispensa trabalhadores, é a favor de cortes na saúde… falha-me alguma coisa nas certificações como esquerdista? Além do The Guardian, claro.
Caso não leia, os notários têm menos 30% de pessoal, numa altura em que podiam atender menos gente e as pessoas, evidentemente, iam adiando. É melhor cortar, para a moral aumentar.
E escusa de vir com a Uber, não tenho conta em nada dessa merda. Mas duvido que o Filipe, campeão dos trabalhadores, tivesse algo contra a atitude desta notícia, e não tenha inveja que não seja possível cá. Está bem acompanhado.
https://www.theday.com/article/20210715/BIZ02/210719664
Portanto, é contra greves, é contra serviços públicos…
Sou contra greves de privilegiados que só prejudicam milhões que o não são. Sou contra serviços públicos que só servem para agastar utentes, satisfazer burocratas e manter tachos tranquilos.
E sendo um igualitário, sou obviamente contra regalias injustificadas – e injustificáveis – seja no público ou no privado. Ao contrário da sua esquerda, a do Berloque e do PCP, que põe meio país contra o outro meio.
A desculpa habitual: não é o público que tem muito, é o privado que devia ter mais. Mas o público não quer que o privado tenha mais; só quer ter mais ainda. E quer fazer o menos possível, se possível por marcação. Outros que esperem. Outros que paguem.
Este devia ser o mote da esquerda: até todos ganharem ninguém ganha. Não mais privilégio e egoísmo.
Todos argumentos velhos da direita reaccionária, para que tudo se privatize e todos se calem. Esperamos que fique contente em continuar a ganhar e ter cada vez menos funcionários em cada vez menos serviços públicos em cada onda reformista.
Estou a brincar, quando até os médicos foram contractados à peça continuarão a ser xulos por terem o luxo de alguém lhes ir pagando.
Todos argumentos velhos da direita reaccionária…
“Até todos ganharem ninguém ganha” soa-lhe a algo de direita? Deve ser a coisa menos direitista que já leu na vida. E sou contra saúde privada tout court.
Há serviços essenciais que devem ser públicos – saúde, segurança, educação. Notários e repartições poderão ser úteis, mas não essenciais. A maioria nem é útil; são meros covis de burocracia, relaxe e prepotência.
V. tem o velho hábito de, quando não sabe que dizer, chamar direitalha ao interlocutor. Às vezes, como no meu caso, é duplamente ridículo.
Até – todos – ganharem – ninguém – ganha. Se calhar nem compreende o que isto significa. A sua ‘esquerda’ está demasiado perdida em wokice e hipocrisia.
Não, não é diretrolha, nem a isso chega, é só um idiota útil que aplaude a destruição da classe até nenhuma parte ter poder, a achar que depois se revoltam com paus invés de se comerem uns aos outros, depois de habituados durante décadas.
Nem percebe o desejo do estado deixar de funcionar para ser privatizado em saldo com garantia de lucro, nem depois de 20 anos de o ver.
Nem tão pouco atinge que há sempre quem ganha com manter tudo como está, roubando profissão a profissão ocupada a deitar-se abaixo o vizinho.
Mas ao menos põe os recipientes na reciclagem e acha que contribui muito, sem também saber que quase tudo vai para o mesmo aterro que o resto.
É gente desta que a Europa gosta para que o dinheiro continua a rodar.
Uma das diferenças entre nós é a visão do Estado. Para mim, nos moldes actuais, é um mal necessário. Para si, na boa tradição comuna-berloca-soviética, é todo o objectivo. Quanto mais Estado melhor.
Ora o Estado é um poço sem fundo controlado por uma máfia, a classe pulhítica, que serve como uma fábrica de tachos para os seus boys e apaniguados, além de chusmas de encostados. Basta entrar numa repartição para constatá-lo. Pelo menos metade da FP é tacho, cunha e compadrio.
Socialismo não é isso. Sem controlo do Estado pela população, sem um Estado racional e idóneo, que priorize o essencial, não queremos mais Estado.
Entenda que não sou contra o Estado; sou contra este Estado. V. fala como um dos encostados, ou pelo menos um dos beneficiários deste pântano.
Pois sou, uso estradas, tenho saneamento, estudei na escola e universidade pública, tenho vacinas gratuitas, transportes públicos acessíveis…, claro que sou beneficiário. E conheço uma parte ínfima da FP por experiência e contacto, vale bem mais que o seu achismo de quem acha que comem todos caviar e champanhe durante o horário (e o horário não contabilizado). Cortar e hostilizar quem não são os poucos com alguns privilégios é fazer que funcione pior, ponto.
Discutir o que devia ser o estado sem perceber o que faz, ou o que só é possível centralmente, não é teoria nenhuma, é brincar à política. E disso já temos muito no parlamento e nos média, não precisamos de mais.
Aliás, não só não sabe, como tem raiva de quem saiba, porque quer ter raiva de toda a gente que não lhe massaja o ego.
Paciência.
E conheço uma parte ínfima da FP…
Conhece? Ena. A minha mãe foi funcionária pública até à reforma; eu trabalhei na tropa; e há décadas que frequento, não com grande prazer, hospitais, tribunais, repartições, tudo do Estado.
Já lhe disse: pergunte a dez pessoas ao calhas o que acham da FP, sobretudo a que atende em repartições e afins. Logo verá os elogios.
Não é champanhe e caviar. É que não valorizam a sua segurança, horários, nada. Só querem ter mais e mais, fazer menos e menos. Já são privilegiados e sabem disso, mas não lhes importa. E ainda são prepotentes. Os piores são talvez os das Finanças.
Quanto às estradas, esgotos e tal, entre os mamões e os seus capachos pulhíticos sai-nos tudo caro. Quem o ouça ainda pensa que nos fazem algum favor.
Ah, bom, se as pessoas acham, é verdade, e os meus olhos e ouvidos mentiram (na ínfima parte). Ok.
Não é questão de ser favor, alguém tem que o planear, alguém tem que o gerir, alguém tem que o fazer. Se nenhuma das pessoas envolvidas serve para fazer nada disso, ou achamos que metade do país não vale nada e devia morrer à fome, ou achamos que o erro é do processo por isto ou por aquilo.
Como não conheço nenhum génio, nem ninguém que não cometa erros, e, sim, porque sou medíocre, duvido da primeira visão. Quem sabe o Filipe consiga um sistema meritocrático para 5% ou 10% do país livrando-se do resto, pode ser que a eugenia funcione até os filhos cresceram.
Não me diga que a ‘experiência vivida’ já não tem valor… quando era para demonstrar o racismo e demais obsessões woke, era a única coisa que valia.
Milhares de utentes queixam-se e têm má imagem da FP? Irrelevante. V. e a sua “parte ínfima” acham a FP uma maravilha injustiçada? Irrefutável.
Quem planeia, gere e executa são técnicos. Quem decide, nomeia, saca e estoura são pulhíticos. Entre o que nos chulam, as esmolas europeias e os calotes que nos deixam, devemos exigir muito mais.
o ano passado o mesmo governo disse que quando se atingir 70% dos vacinados íamos atingir a imunidade de grupo, agora já vai em 85%
Ui, até parece que houve alguma mudança e a coisa não correu bem noutros países… pode lá ser, só em Portugal! O que vale é o almirante, onde as cagadas (normais) já nada têm a ver com ele.
Ou, melhor, até parece que não há dados, informações, e estudos novos todas as semanas, incluindo erros e retractações. Não, pá, mudar de ideias consoante os factos é coisa de beta cuck.
Pois, mas não vai ficar por aqui!
Segundo peritos esquerdeiros reunidos na sede do Bloco em Almada, só há garantia de imunidade de grupo quando se atingirem os 120% de vacinados com a quarta dose!
Querem transformar os braços dos portugueses em queijo suíço? Francamente!
…….bem podem fazer o “pino”…..mas o problema é que…..”ISTE TÁ MESME TUDE FEDIDE”…..!!!
Ora poise!
Lá prós lades de sua case, a gente nã duvide.