R.I.P. Charlie

A forma como a execrável EDP trata os seus clientes


Se existisse uma concorrência real, isto não acontecia. A minha esperança é que um dia exista e que a EDP, a mais execrável das empresas portuguesas, tenha o destino que merece.
Tinha 67 euros para pagar, de factura de electricidade, até ao dia 6 de Agosto.
Deixei passar o prazo (acontece, escusam de vir os moralistas de serviço que nunca erram).
No dia 24 de Agosto, recebo SMS da EDP com ameaças de recorrerem a Tribunal e de me cortarem a luz. Recebo também uma carta de um advogado com as mesmas ameaças.
Isto tudo por causa de um atraso de 17 dias de um cliente há 30 anos que, como é óbvio, não tem nem nunca teve qualquer valor em dívida.
E sabendo a EDP que está impedida de cortar os seus serviços por falta de pagamento.
Respondo aqui da mesma forma que respondi ao advogado: Podem encher o cu com o meu incumprimento, da mesma forma que o têm enchido há décadas aos políticos portugueses corruptos.
Vou mudar para outra fornecedora qualquer, claro. E vou fingir que a EDP vai ficar muito preocupada e que realmente vai perder um cliente.

A talibã Carmo Afonso


A propósito da defesa dos Talibã feita por Carmo Afonso há uns dias.
Todos conhecemos os crimes dos americanos (cujo interesse pelos Direitos Humanos no mundo é zero), a sua responsabilidade na criação dos Talibã e a forma como apoiam regimes igualmente execráveis como o da Arábia Saudita. Todos conhecemos a forma como o ocidente tem tratado o resto do mundo há centenas de anos.
Todos sabemos que a vida da maioria dos afegãos e em especial das afegãs continuou a ser o inferno na Terra durante o domínio americano.
Mas Carmo Afonso acha que, para vincar as responsabilidades do ocidente, tem de defender os Talibã. De romantizar o seu percurso de vida até à chegada ao poder. De relativizar os seus crimes. De compará-los aos trabalhadores da serra do Caldeirão.
Carmo Afonso reconhece-lhes valores. Porque, no fim de contas, “não houve atrocidades”.
Não houve atrocidades – lembrem-se sempre disto.
Para além de tudo, Carmo Afonso é incoerente. Muito incoerente. [Read more…]

Abdul Ghani Baradar, o terrorista que Donald Trump normalizou

Abdul Ghani Baradar, actual vice-Emir do Emirado Islâmico do Afeganistão, foi um dos fundadores dos Taliban. Às suas ordens, milhares foram presos, torturados e mortos. Baradar matou, impôs o totalitarismo religioso, oprimiu mulheres e crianças, semeou o terror.

Em 2010, Baradar foi detido na cidade paquistanesa de Karachi. Foi libertado oito anos mais tarde, devido à influência decisiva da administração Trump. O que me leva a afirmar que os EUA estiveram envolvidos na libertação do líder terrorista são as palavras do enviado especial de Washington, Zalmay Khalilzad, que o reiterou. E quem sou eu para duvidar das palavras do enviado de Trump que Biden manteve no cargo.

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