Enquanto os ideólogos do Chega se entretinham a desenhar o seu cadastro étnico-racial, os grandes Jorge Fonseca e Patrícia Mamona traziam para Portugal as duas únicas medalhas até ao momento.
Deixem-me acrescentar aqui, mesmo sem medalhas, as grandes Auriel Dogmo ou Liliana Cá.
São estes os portugueses de bem, são estes os portugueses que realmente interessam.
Transformaram a dor em amor.
Transformaram o ódio em amor.
São mais portugueses do que eu – porque amam e ogulham-se do seu país.
São portugueses ao ponto de pedir desculpa aos seus compatriotas quando perdem.
Não deviam fazê-lo.
Portugal é que tem de lhes pedir desculpa. Por tudo. Pela falta. Pela omissão. Pela escumalha que criou, que dirige e que vota no Chega.
Esses, que fazem jus à herança racista, colonialista e imperialista de Portugal, mas que nada são a não ser isso mesmo: escumalha racista, xenófoba e homofóbica que envergonha o país que dizem seu.
Jogos Olímpicos: Os portugueses de bem e a escumalha do Chega
O FC Porto faz hoje 115 anos
O meu FC Porto, fundado por José Monteiro da Costa, faz hoje 115 anos.
O meu.
Existiu outro FC Porto, em 1893, que teria feito 128 anos no último dia 14 de Abril, não fosse o caso de ter acabado logo no ano seguinte, em 1894.
Provas, provas e mais provas não faltam. Foram 2 clubes diferentes e os próprios iniciadores de 1906 o disseram nos jornais já em 1952 (ver foto).
Há mais de um ano que tento publicar a História da Fundação dos FC Porto, mas infelizmente nenhuma editora se mostrou interessada.
Na verdade, não é assim tão importante. Um clube é muito mais do que a sua antiguidade.
E o meu FC Porto não é maior ou mais pequeno por ter sido fundado em 1906.
Porque é o meu FC Porto.
Parabéns, Zeca

Fotografia: DR.
92 anos de um Mestre.
Parabéns, pá! Fazes-nos cá muita falta.
«Daqui fala o monopólio
Daqui fala o capital
Diga cá senhor ministro
Quanto custa Portugal?»
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