Crato diz que há professores a mais e que “redução é inevitável”
Há muito para repetir (porque já foi tudo dito) sobre o consulado de Nuno Crato. No que se refere às duas declarações patentes na imagem, impõe-se uma pergunta básica: qual é o número mínimo de anos que corresponde a “muito tempo”? Relembre-se que foi, alegadamente, ministro da Educação entre 2011 e 2015.
Nuno Crato foi um digno sucessor de Maria de Lurdes Rodrigues, cumprindo com denodo a tarefa de demolir a Escola Pública, o que incluiu um ataque continuado aos professores.
Tal como Maria de Lurdes Rodrigues, também Nuno Crato, por ter a mesma quantidade de vergonha na cara, aparece regularmente a dar opiniões sobre Educação. Está no seu direito, porque, em democracia, os incompetentes e os desavergonhados também têm direito a exprimir opiniões.
Por acaso, Nabais…
Comprei o Público na passada quinta-feira e vinha lá uma entrevista do Dr. Crato.
Está lá muito bem explicada, de forma muito clara, a solução para este e outros problemas.
Pena é que esta gente vinda da sociedade civil não seja devidamente aproveitada. Eu até lhe entregava o ensino todo, universidades incluídas. Tivesse este homem, algum dia, chegado a ministro e outro galo cantaria.
Tendo em conta que o indivíduo foi ministro até (quase) ao final de 2015, esse “muito tempo corresponderá, na melhor das hipóteses, a 6 anos. Uma eternidade, portanto.
O homem nunca foi ministro!
Mudou de opinião depois de aprender a contar.
Qual é a contradição? Falta de professores no privado, e excesso no público a render para os amigos, à custa do estado.