Desmond Tutu foi aquilo que, é minha convicção, deveriam ser todos os homens e mulheres de Deus, independentemente da religião que professam. Num mundo onde tantos clérigos respaldam regimes ditatoriais, o então bispo anglicano arriscou a vida para combater o racismo institucional do Apartheid, tendo posteriormente sido peça-chave na pacificação e mediação entre as diferentes facções, no início da era democrática na África do Sul. Com Mandela, mudou o curso da história naquele país. Para sempre.
Incansável na defesa dos direitos humanos, Desmond Tutu bateu-se pelos direitos da comunidade LGBT e pela resolução do conflito israelo-palestiniano, foi crítico da invasão do Iraque e dos abusos cometidos em Guantanamo, juntou a sua voz ao combate contra as alterações climáticas, e, entre muitas outras e importantes lutas que poderiam ser referidas, teve a coragem de afrontar o regime chinês, ao contrário de certos democratas de fachada, quando apelou aos líderes mundiais para boicotar a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim, após a repressão violenta das manifestações pacíficas no Tibete, em 2008. Sempre do lado certo da luta.
Nem todos os prémios Nobel da Paz são bem atribuídos. Alguns chegam mesmo a ser uma verdadeira farsa. Mas poucos foram tão merecidos como aquele que o Comité lhe entregou em 1984, ano em que nasci. O planeta e a humanidade têm para com este homem uma dívida impossível de ser paga. Descansará, seguramente, em paz. Obrigado, arcebispo.
Desmond Tuto ao defender a comunidade LGBT NÃO esteve bem, na medida em que ele sabe que Deus condena comportamentos contranatura, aberrantes e que em muitos casos, por serem do foro mental, acabam no suicídio! Porque será, se é “bonzinho”?
Deus também não gosta que as pessoas comam marisco ou carne de porco mas não se fala muito disso.
Quem é Deus ?
Condena? Falou com ele?
O pior não é ter falado com ele. O que é realmente preocupante é ele ter respondido.
A dona de bruegas, prefere os criminosos pedófilos, existentes na Igreja Católica.
Nunca se vão conhecer os seus crimes exactamente nem quem são os criminosos. E isto mesmo com um papa que seriamente pretende começar a tratar do assunto. Imagine-se no tempo do Voytiljia, que foi escolhido a dedo.