
O PSD pós Passos tem mesmo um problema grave. Estava a ver o Expresso da Meia Noite. Tema, os professores. Professores e jornalistas a dar pau no governo. Ok. Fala a representante do PSD e TODOS lembram 28 mil profs mandados borda fora, congelamento dos salários, etc. Mudou logo a agulha…..
Não estou nem a criticar nem a elogiar. Estou a constatar um facto. Ou o PSD assume integralmente as políticas do passismo (boas ou más não discuto) ou então terá de fazer um corte radical com o passismo. Se ficar no meio da ponte não sobrevive.
De facto é uma salada russa. Primeiro chamava-se e no meu entender bem, PPD, portanto um partido de centro direita (liberal-popular) com muitos por essa Europa. Isto na altura em que todos os partidos do grupo Centro Esquerda, Centro Direita e Direita, eram Sociais (CDS) ou Socialistas (PS).
Depois passou a chamar-se PPD/PSD, tentando mascarar-se Social Democrata, mas com a sua base PPD. Finalmente retira o PPD e chama a si próprio um Partido Social Democrata, só se enganando a si próprio e aos que não sabem o que é um Partido Social Democrata e sua génese.
O Passismo era liberal popular como o original PPD.
Enquanto o chamado PSD não voltar ao que era o partido de Sá Carneiro, não vai a lado nenhum e abre porta aos populismos perigosos vindos da extrema direita
Programa em que se exibia o que é costume: discutir sem querer concluir nada, com os jornalistas acrescendo considerandos em abundância bastante para assegurar o resultado!
Mobilidade dos professores + problemas de habitação e arrendamento + salário + tempo congelado + promoções + contas certas + o raio que os parta.
Quando perguntam à do PSD o que faria se fosse governo, só mereciam uma resposta: governava.
Mudei de canal
para ouvir outros idiotas em que um dizia que, sendo difícil concluir isso dos estudos feitos, estava certo de que temos um problema de racismo estrutural, e porque a tareia em Olhão se seguiu ao congresso do Chega, estava certo …de a mãe o tinha parido.
Mudei para o Mezzo,
Caríssimo JgMenos
Como o costume, o caríssimo sobre o tema PSD, nada diz.
Ficamos esclarecidos como habitualmente
Governar é tratar do possível.
Opinar é tratar do que se tem por certo e errado.
Só a quem governa este tema – governo e professores – devem ser pedidas as soluções no âmbito das suas competências.
Aos professores ninguém pergunta:
– Como satisfazer as necessidades da escola pública, sem mobilidade e alguma precariedade?
– Como avaliar desempenho e daí derivar a progressão na carreira?
Tudo o mais é dinheiro.:
Salários, ajudas de custo, equiparações dentro da função pública, comparação ao privado.
Os jornalistas só cuidam de gerar ‘caixas’; interrompem, sugerem, baralham, em busca de incidentes noticiosos… produtores de notícias.
Sempre deixam intocado o ‘tudo a todos’ que é o ponto de partida das reivindicações.
A todo o tempo se fala COM TOTAL DESCARO que a função pública não tem aumentos há não sei quantos anos:
As 35 horas são um aumento de 12,5%!!!!
Foi desenterrar o alter ego! Saudades…
E quem disse que está em cima da mesa o fim da mobilidade e da precariedade? Afinal já acredita no Costa?
What ?
Que estranho, é quase como se os problemas a resolver fossem complexos, com complexidades aumentadas pelas contradições inerentes ao capitalismo!
Pode lá ser.
Problemas complexos? Isso é bla bla bla bla.
A educação? Tem razão, é pôr um qualquer com o ensino básico a dar reguadas até decorarem o nome dos rios.