Partido CH, uma ameaça à segurança nacional

Um dos argumentos mais usados pela extrema-direita para vender o seu projecto de autoritarismo e supressão da liberdade é o da segurança. Sempre de mãos dadas com o medo. Medo de crentes de outras religiões, medo da imigração, apimentada por teorias estapafúrdias de substituição populacional programada, medo de tudo o que é diferente.

Azar o deles, Portugal não padece de nenhum desses problemas. E voltou a surgir no top 10 do Global Peace Index, como o 7º país mais seguro do mundo. Uma chatice para a minoria liderada por André Ventura, que lá terá que continuar agarrada aos ciganos.

Curiosamente, ou talvez não, é da própria unipessoal de André Ventura que surgem frequentemente os piores exemplos. Tivemos o caso do autarca que perseguiu e disparou a sua caçadeira contra uma família sueca, a pancadaria entre militantes e um comerciante de Viseu, outra cena idêntica no Parlamento, já este ano, entre um deputado e um militante do partido, o caso recente de um dirigente detido por posse ilegal de arma e, nos últimos dias, conhecemos a história do deputado que agrediu um árbitro de num jogo de futebol de escalões infantis. Nem as crianças deixam em paz!

Portugal é um país pacífico, seguro e relativamente tranquilo. Tem os seus problemas e zonas críticas, como os têm os 6 países que figuram acima de nós no ranking, mas está numa posição privilegiada. Lamentavelmente, temos entre nós um partido que promove activamente o ódio, a discórdia e a divisão, com os seus mais destacados elementos e eleitos constantemente envolvidos em episódios graves de violência. Portugal precisa, de facto, de mais segurança. Não para lidar com muçulmanos ou migrantes, mas para conter a violência dos fascistas, supremacistas, fundamentalistas religiosos e neo-nazis que se vão acumulando à sombra da bandeira do CH.

Comments


  1. Ah, nada como ter observatórios de extrema-esquerda, para enviar relatório para agências noticiosas de extrema-esquerda que os circulam por redacções de extrema-esquerda, que os publicam, como se fossem a verdade revelada, para depois os comentadores e o blogues de extrema-esquerda justificarem a ameaça que a extrema-direita constitui para a segurança nacional. Deve ser aquilo a que chamam democracia.

    • POIS! says:

      Pois claro!

      Ah, e nada como ter websites de extrema-direita, para enviar relatório para agências noticiosas de extrema-direita que os circulam por redacções de extrema-direita, que os publicam, como se fossem a verdade revelada, para depois os comentadores e o blogues de extrema-direita justificarem a ameaça que a esquerda constitui para a segurança nacional. Deve ser aquilo a que chamam democracia.

    • Paulo Marques says:

      Certamente são tão dados a factos que têm números diferentes a vender?
      Não? Com tanta esquerdice a aumentar a parte do patrão e ainda assim continua o socialismo?

    • Santiago says:

      Define extrema-esquerda. Se existisse uma extrema-esquerda em Portugal, tu não saías à rua pois ias levar vem nesse coiro fascista

  2. Paulo says:

    Cariisimo JPT
    Aconselho-o a ler ” As leis Fundamentais da Estupidez Humana” do Académico, economista italiano. Não meparece que se vá reconhecermas…chamar rxtrema-esquerda `Global Peace Index ” …bem…No 5º
    ponto ” Uma pessoa estúpida é o tipo de pessoa mais perigosa do mundo”.
    E como dizia o velho Sciller ” Contra a estupidez até od deuses lutam em vão”

  3. Paulo Marques says:

    As criancinhas de Évora também se sentiram muito protegidas quando ameaçadas por três cobardes na iniciativa camarária. O que é uma chatice é que a PJ não sabe ler nem a confissão online, nem as ameaças seguintes.
    Mas não faz mal, são todo wokices, presumo que não contam, deve ser desinformação do inimigo de paz.

  4. Anonimo says:

    Portugal é um país seguro (embora o Chega, e as feministas discordem). Sempre foi, volta e meia aparecem umas “ondas” de crime como aquela que terminou com a desmissão do F Gomes, mas são de curta duração. O facto de crimes serem noticiados acaba por ser boa notícia, caso não fossem excepção, não fariam capa do CM.
    Mas olhando para esse texto, tal como o Chega não tem razão para refilar da insegurança, também o povão tem que se calar quanto ao alojamento, qualidade ambiental, e custo de vida.

  5. jose valeriano says:

    Antes de comentarem aquilo pelo que não passam vão falar com as populações da Região de Odemira e vejam com os seus olhos e depois comentem.
    Depois passem por Beja, Serpa, Aldeia Nova São Bento, Mourão, Reguengos de Monsaraz que são as maiores mas depois têm as pequenas aldeias em redor e aí sem falem.
    Comentar coisas destas a partir da capital ou de bem perto é mesmo desconhecer os problemas.
    Percam algum tempo e façam uma visita que vão ficar deslumbrados com a região.

    • POIS! says:

      Pois não estou a ver a razão deste comentário.

      Quando a IVQP (Irmandade do Venturoso Quarto Pastorinho) defende acerrimamente os “mercados”, a sagrada liberdade empresarial, a sagradíssima propriedade privada, a limitação do papel dos sindicatos, o fim do salário mínimo, a livre contratação entre patrões e trabalhadores, a desregulamentação total do arrendamento, negação das alterações climáticas, o combate aos ambientalistas (tornados “defensores dos passarinhos”), a agricultura capitalista, a “flexibilização total” das normas ambientais, a abolição dos licenciamentos, não se consegue descortinar razões para tão valeriano descontentamento.

      E também ainda ninguém viu a Venturosa Irmandade a pedir contas aos pujantes empresários que contratam e alojam a eficiente mão-de-obra que garante o brilhante desempenho e os chorudos lucros da nossa agricultura exportadora.

    • Tuga says:

      “Comentar coisas destas a partir da capital ou de bem perto é mesmo desconhecer os problemas.”
      O problema é que ha 40 ou 50 anos nas culturas do tomate em Alvalade Sado (Santiago) não faltava gente para trabalhar na agricultura que nessa altura se fazia na zona.
      Agora ? Os meninos estão todos a brincar no fakebook.
      Trabalhar no tomate ?

      • Nuno says:

        Quer mesmo comparar o Portugal de hoje com o Portugal de há 40 ou 50 anos?
        O que se passa em Odemira é de facto vergonhoso, mas os imigrantes até são os menos culpados, quando os proprietários de casas alugam as casas à cabeça, tipo 100€ por mês e metem lá 20 pessoas em vez de uma família de 3 ou 4 elementos… demonstra também que os exploradores não são só as empresas.
        O problema nas agricultura em Odemira é o mesmo dos hotéis no Algarve, querem pagar o mínimo por um período curto, 3-4 meses, mas não existe alojamento alinhado com o salário recebido e quando acaba o contrato… nem tem direito a fundo de desemprego.

      • Paulo Marques says:

        Isso bate de frente com nunca ter havido tanta gente empregada, o que nem é um exclusivo português.
        E não era suposto ser uma escolha inteligente do agente informado porque iam ser todos automatizados? Como é que isso vai? Afinal não vai faltar trabalho para criar a riqueza para reformas e por aí fora?
        Porra, quase que penso que isto do neoliberalismo existe à base de mentiras descaradas.

    • Paulo Marques says:

      Nem Lisboa é Portugal, coisa que era estranho para o João, mas adiante, nem as cidades ao abandono são Portugal, por muito que se deixe decair a bem de ser bom aluno.
      E certamente não é um partido cheio de condenados por variados crimes e financiado para que nada de fundamental mude que vai acabar com a libertinagem da importação da mão de obra que for mais barata para trabalhar na abjecta miséria depois de lhes saquearmos e bombardearmos a casa.
      Não se preocupe, como isto anda por todo o lado, também vão ter a sua oportunidade de mostrar a completa incompetência, nepotismo, e abuso mais cedo ou mais tarde; mas também não vão resolver coisa nenhuma que não é para isso que lhes pagam.

      • Anonimo says:

        Há Portugal para lá de Lisboa e Porto?
        Certo, destinos turísticos para provar boa gastronomia, aproveitar pontos turísticos e ver as tradições, tipo as sevilhanas da catalunha ribatejana.

        • Paulo Marques says:

          Mesmo para o estado centralista, boa parte da costa existe e é necessária. Exagerando locais como Coimbra ou Braga serem da costa, claro.

    • Douriense says:

      Mais um parceiro do que dispara contra autocaravanas com crianças. Essa quadrilha esta cheia disso

  6. separatista-50-50 says:

    A MALTINHA QUER…
    .
    .
    Esquerda mainstream =
    = Direita mainstream,
    e vice-versa.
    .
    HÁ 500 ANOS QUE A EUROPA FUNCIONA ASSIM:
    – a maltinha quer investimentos…
    – a maltinha quer dinheirinho em impostos pagos…
    Consequência:
    – a maltinha têm que estar em conluio com interesses económicos “construtores de caravelas”; isto é, em conluio:
    –> com interesses económicos que investem em pilhagem de riquezas…
    –> com interesses económicos que investem na existência de outros como fornecedores de abundância de mão-de-obra servil…
    [uma nota: negócios da BlackRock na Ucrânia: mais do mesmo -> financiar o caos… para depois fazer negócios no caos]
    .
    .
    .
    Vivemos uma época histórica: é cada vez mais urgente um «cisma» civilizacional!!!
    .
    —>>> Urge dizer NÃO à civilização da pilhagem!!!
    .
    .
    Um esquema de pilhagem com 500 anos:
    —> o mainstream ocidental há 500 anos que está habituado a uma cultura de cidadanismo de Roma:
    – América do Norte, América do Sul, África, Austrália, Iraque, Síria, Líbia,… Rússia, Ucrânia…
    .
    .
    Os ocidentais mainstream têm andado a ‘comer’ os ucranianos como um granda flock de estúpidos: os ucranianos venderam a Ucrânia à BlackRock em troca de armas…
    .
    —>>> Já há muito tempo que os ucranianos deveriam ter dito aos ocidentais mainstream:
    – “mais material militar… não pá, obrigadinha pá, não… estamos mais interessados em paz com os nossos vizinhos russos”.

  7. JgMenos says:

    Só falta dizer que com o nosso ‘racismo estrutural’ – que os fdp dos esquerdalhos também garantem a toda a hora – tudo isso está ameaçado ao ‘lidar com muçulmanos ou migrantes’ em número crescente.

    Na opinião destes cabrões, nada tem a ver com os portugueses que sempre fomos antes da pestilência esquerdalha, e só lhes falta dizer que é obra deles, agora ameaçada pelo Chega!

    Não temer o ridículo, é o dogma central dessa canalha.

    • Carlos Almeida says:

      Caríssimo JgMenos

      O caríssimo acalma-se que ainda lhe dá alguma coisa má e ficamos todos sem a sua estimadíssima colaboração neste Aventar

      ” ‘racismo estrutural’ – que os fdp dos esquerdalhos também garantem a toda a hora”

      Racismo estrutural ? Claro que não existe, isso é tudo inventado por esses “esquerdalhos” de que fala. Mas ou os esquerdalhos são muitos ou inventam com muita força, porque o que vejo no dia a dia é exactamente um racismo endémico que curiosamente o seu estimadissimo post vem confirmar.

      Tambem não gosta de migrantes.? Interessante
      Na sua família ninguém nos anos 60 e 70 precisou de emigrar ?

      Provavelmente não e isso bate certo com as suas posições sociais e ideológicas.

      E o Portugal sempre foi e ainda hoje, é um pais de migrantes Mas se calhar também não sabe isso. Mas para quem todos os dias aqui emite as suas estimadíssimas opiniões, parece que sabe pouco

      Outra coisa interessante nas sua sabias palavras:

      “nada tem a ver com os portugueses que sempre fomos
      Mas já não somos portugueses ?

      Cuide-se sabe bem que tenho mais consideração pelas suas Salazarentas palavras do que das opiniões de muitos liberocas oportunistas que por cá aparecem

      A bem da Nação

      Carlos Almeida

    • POIS! says:

      Pois citando Menos…

      “nada tem a ver com os portugueses que sempre fomos antes da pestilência esquerdalha (…)”.

      Quer isto dizer que…a esquerdaria…acabou com os portugueses!

      Sendo assim, o Menos escapou ou…

      Malta! Socorro! O Menos é um zombie, um fantasma, uma alma do outro mundo!

      Fora o susto, não é que não se desconfiasse…

  8. JgMenos says:

    Não raro a iliteracia aparece disfarçada de imbecilidade.

    • POIS! says:

      Pois não.

      Basta ler a generalidade dos comentários de Vosselência.

      Confere!

      • POIS! says:

        Uma precisão: na primeira linha, “pois não”, é uma expressão de assentimento a “pois não raro”. Ou seja, “pois sim”…

        Não se vislumbra é a quem o comentário se dirige. E o autor…aliás…cheira aqui abundantemente a fantasma salazaresco…

        Confere!

  9. Tuga says:

    Auto críticas logo de manhã, Salazarenta criatura ?

  10. José Ferreira says:

    SE VOCÊS NÃO EXISTISSEM TINHAM DE SER INVENTADOS NÃO É?

    • Carlos Almeida says:

      Sr Jose Ferreira

      Não somos surdos. Nunca ouviu falar ou ler que escrever uma frase totalmente em maiúsculas é falta de educação ?
      Se calhar nunca ouviu ou leu tal coisa.
      Confere

      • POIS! says:

        O Carlos é capaz de não estar informado, mas a profissão do José Ferreira é a de megafone.

        É muito útil lá na Irmandade do Venturoso Quarto Pastorinho. Bota brado nos comícios, nas touradas e nas feiras, aqui para se sobrepor aos pregões dos ciganos.

      • Nortenho says:

        Está enganado.
        O Ferreira tem pinta de ter conta no Fakebook e por lá há muitos surdos mentais.
        Habituou-se a gritar alto

    • POIS! says:

      Pois refere-se Vosselência…

      Ao bando parlamentar da Irmandade do Venturoso Quarto Pastorinho?

      Tem razão. Podiam não existir, mas a malta divertia-se muito menos.

      Os nossos sinceros agradecimentos ao inventor e detentor da patente.

  11. Figueiredo says:

    O Partido Chega (CH) é uma força política liberal/maçónica, assim como o PS,CDS, BE, IL, PCP, L, PAN, ADN, PSD, e tem o mesmo objectivo que os demais, manter o criminoso, corrupto, e anti-democrático, regime liberal/maçónico imposto pelo golpe de Estado da OTAN em 25 de Abril de 1974 e o sistema político-constitucional ainda vigente.

    Resumindo, é uma fraude.

    • British says:

      What ?

    • POIS! says:

      Ora pois! E a questão mais grave será…

      Onde foi possível arranjar tamanha quantidade de aventais?

      Certamente nos ciganos! É o mais grave disto tudo!

      Na era salazaresca não havia nada disto! Aventais só em Viana do Castelo, ou o do Cerejeira, mas esse era, alem de benzido, leve, rendado e levadiço. Levantava-se agarrado à batina.

  12. jose valeriano says:

    Há esta da apanha do tomate está muito boa, não devem saber que os grandes tomatais para as fabricas as colheitas são mecanizadas.

    • POIS! says:

      Pois tenha Vosselência cuidado, ó Valeriano!

      A passear por lá pode ficar sem alguma coisa. As máquinas, ânsia de apanharem o máximo, arrasam tudo!

      Dois soldados Comandos que andavam por lá a fazer segurança, agora são sopranos no coro do Teatro de São Carlos!

      Depois não diga que não foi avisado!

    • Paulo Marques says:

      Ui, isso implica investimento, o nepalês é muito mais barato.

      • Tuga says:

        Claro, mas isso o Sr Valeriano não percebe ou não quer perceber.
        Temos pena

      • Paulo Marques says:

        E melhor, não é preciso rentabilizar e paga-se à jorna a capacidade necessária.

    • POIS! says:

      Pois, e é caso para se dizer que, em matéria do tomate…

      Há, mas são verdes e quem os apanha são tratores agachados.

      Com exceção dos tomateiros trepadores, cujo tomate é colhido por via aérea (1).

      Tudo mecanizado!

      (1) Excetuando-se um ou outro que é recolhido por nepaleses, porque estão habituados a grandes altitudes.

  13. Nortenho says:

    Outro tudesco.*.

    Esta tribo de inteligentes, diz que são todos iguais

    Não confundir com tedesco ou tudesco os tretaavos dos alemães actuais