Partido CH, uma ameaça à segurança nacional

Um dos argumentos mais usados pela extrema-direita para vender o seu projecto de autoritarismo e supressão da liberdade é o da segurança. Sempre de mãos dadas com o medo. Medo de crentes de outras religiões, medo da imigração, apimentada por teorias estapafúrdias de substituição populacional programada, medo de tudo o que é diferente.

Azar o deles, Portugal não padece de nenhum desses problemas. E voltou a surgir no top 10 do Global Peace Index, como o 7º país mais seguro do mundo. Uma chatice para a minoria liderada por André Ventura, que lá terá que continuar agarrada aos ciganos. [Read more…]

Será que André Ventura os tem no sítio?

André Ventura não gosta do Papa Francisco. É natural. Francisco tem alertado para a ameaça que representam a instigação do ódio e a instrumentalização da fé católica para fins políticos, duas das especialidades de um político que por várias vezes se assumiu como enviado ou escolhido por Deus.

A táctica de autopromoção de Ventura, contudo, obriga-o a não hostilizar o Papa, como de resto não hostiliza padres pedófilos. No entanto, atendendo a que o Papa Francisco afirmou, há dias, que a guerra da Ucrânia está a ser alimentada pelos interesses de vários impérios, e não apenas pelo interesse do império russo, o mínimo que Ventura e os funcionários da sua unipessoal podem fazer, depois da vergonha a que ontem submeteram a Assembleia da República, é convocar nova manifestação para as Jornadas Mundiais da Juventude, acusar Francisco de servir Putin, insultá-lo e insultar todos os que o seguem. Seria giro de ver, se André Ventura os tivesse no sítio.

Fun fact: não tem.

Açores, uma lição de estabilidade

A Geringonça durou quatro anos.

A versão açoriana de direita, com a extrema-direita na equação, durou dois e meio.

A piada não está na durabilidade de cada solução.

Nem no espantalho da instabilidade que se agitou todos os dias, entre Novembro de 2015 e Outubro de 2019.

Esta no facto de terem sido os partidos que não aguentaram o acordo do Açores até ao fim a agitá-lo.

Se não conseguem entender-se para governar uma região autónoma, como conseguirão fazê-lo para governar o país?

Karma is a what?

André Ventura recebe os amigos de Putin

Em menos de 24 horas, André Ventura recebeu o emissário de Orbán, principal aliado europeu de Putin e força de bloqueio de sanções da UE ao Kremlin, e questionou os aliados de PCP, BE e PS, com Moscovo nas entrelinhas e acusações de hipocrisia. [Read more…]

Luís Montenegro: a cópia, o original e o comunismo

Marcelo avisou, aquando das lamentáveis declarações sobre a imigração, mas Montenegro fez orelhas moucas. Talvez seja parte de uma estratégia de curto prazo para atrair eleitorado do CH, mas, no longo prazo, a lição do presidente da República será implacável: entre o original e a cópia, o original leva sempre a melhor. Sempre. E isso terá um custo enorme para o maior partido da oposição.

Não contente, o líder do PSD continua na senda da radicalização. Nos últimos dias, o discurso de Luís Montenegro vem a apostar num delírio populista, que assenta na ideia de um PS comunista. Nada o distingue, a este respeito, daquela que é a narrativa do CH. Mas nem o PS é comunista, nem o governo tem políticas comunistas. É uma absoluta falsidade com a agravante de ser deliberada. [Read more…]

Carlos Moedas e a imigração sem noção

Carlos Moedas fez um número de circo político como há muito não se via. Visivelmente incomodado com as críticas certeiras de Marcelo Rebelo de Sousa, que alertou a cúpula do PSD para os perigos de se remeter ao papel de cópia de um perigoso original, a propósito das intervenções infelizes de Moedas e Montenegro sobre os problemas da imigração, o edil de Lisboa saiu-se com esta:

Eu fui emigrante, sou casado com uma imigrante, não aceito lições de ninguém nesta matéria.

Imagino as dificuldades que atravessou o emigrante Moedas, numa frágil jangada de madeira a caminho do Goldman Sachs. Ou a arriscada travessia do deserto que fez, a pé e sem comida, de Portugal até Bruxelas. Que importantes lições terá aprendido, nessas jornadas onde a morte está sempre à espreita? A da noção não foi de certeza.

Párem de comparar a IL com a extrema-direita

Meter a IL e o CH no mesmo saco é, tão somente, um favor que se faz ao CH. E a todos os que pretendem um fosso tão grande entre a esquerda e a direita que acabe de vez com a comunicação. Não darei para esse peditório. Não faço favores à extrema-direita. Quem quiser que os faça.

O “sistema” em defesa de André Ventura: o caso de Miguel Relvas

Disse Miguel Relvas, a propósito da integração da extrema-direita num governo PSD:

A verdade é que  há um grande preconceito por parte da comunicação social e do país em relação ao discurso do CH e à imagem do CH.

Mas Relvas não partilha desse preconceito. Aliás, não lhe repugnaria ver o CH integrado num governo PSD. Se dúvidas restassem sobre a capacidade da elite capitalista em acolher a extrema-direita nos seus braços, Relvas foi claro e transparente a esse respeito. Coisa que Montenegro, entre uma dissimulação e outra, não conseguiu ainda ser, apesar de ser evidente, o caminho que pretende seguir.

P.S: Se André Ventura é tão “antissistema” como afirma ser, estou certo que rapidamente se afastará deste endorsement. Ou expõe ainda mais a sua hipocrisia e a falsidade da sua narrativa.

Ventura e Montenegro: descubra as diferenças

Nunca pensei dizer isto, mas quando André Ventura fizer ao PSD de Montenegro o que fez àquele pequeno partido do pai da deputada Rita Matias, vou ter saudades do CDS. E vocês também. Eram tempos mais simples.

Na Mouraria, Montenegro ficou mais próximo de Ventura

No rescaldo do incêndio na Mouraria, que vitimou mortalmente dois emigrantes e expôs as condições desumanas em que vivem, com a cumplicidade dos senhorios que não têm como ser alheios ao que se passa nas suas propriedades, Luís Montenegro apresentou ao país a sua visão para a emigração: um programa para escolher os colaboradores que queremos em Portugal.

Se Montenegro descesse ao país real, rapidamente perceberia que os colaboradores que a economia procura são sobretudo aqueles que estão disponíveis para trabalhar, por salários miseráveis, nas entregas, na restauração, na construção civil e no lado menos glamouroso do turismo. Projectos com nomes pomposos e objectivos moderníssimos como “atrair talento” não resolvem o problema imediato de grande parte dos empresários portugueses, que é encontrar quem venda a sua força de trabalho pelo menor valor possível, para fazer as tarefas que a maioria dos portugueses já não quer fazer.

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Ana Catarina e a beleza de normalizar fascistas

Foto: Leonardo Negrão/Global Imagens

Durante a ditadura, o regime glorificado por grande parte dos militantes e apoiantes do CH perseguiu, prendeu, torturou alguns daqueles que viriam a fundar e a militar no PS.

Há uma semana, o PS enviou Ana Catarina Mendes à convenção da extrema-direita, contribuindo para a sua normalização. Soares, com todos os seus defeitos, e Sampaio nunca permitiriam tal coisa. Porque tinham memória. [Read more…]

Introdução ao Grunhez, por João Tilly

João Tilly, oficial de alta patente da Unipessoal de André Ventura, brindou-nos com esta aula de Introdução ao Grunhez. Percebe a influência que tem no partido. Comparado com a esmagadora maioria da extrema-direita, o professor de Grunhez é um filósofo.

A falsificação do conta-quilómetros de Ana Rita Cavaco

Há uns meses escrevi sobre as suspeitas que recaiam sobre a bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco, que teria apresentado despesas de deslocações aldrabadas. Levei na cabeça, claro.

Agora, meia dúzia de meses volvidos, o Ministério Público acusou Ana Rita Cavaco e outros 13 dirigentes da Ordem de falsificação de documentos e peculato.

Segundo o acórdão do DIAP de Lisboa, os 14 acusados adulteraram informação “com o intuito de obter um benefício que sabiam ser ilegítimo”, através do “forjamento de mapas de deslocação, declarando quilómetros que não percorreram”. [Read more…]

António Tânger Correia escolhe a violência

António Tânger Correia, outrora diplomata do sistema, hoje dirigente nacional do CH, foi à convenção dizer aos jotas do seu partido que gostava de os ver “a lutar na rua à cacetada com o MRPP e o PCP”.

Isto é incitação à violência. Literal. E há um PSD que se quer coligar com esta gente. Valha-nos Jorge Moreira da Silva, que não hesitou um segundo no momento de se demarcar deste esgoto de ódio. [Read more…]

Ventura, o vendilhão do templo

André Ventura fez anos e aproveitou a data para uma acção de propaganda no interior de uma igreja, onde encenou esta fotografia para instrumentalizar politicamente a religião e a fé cristã. Jesus teria partido a banca deste vendilhão ao meio.

Não invocarás o santo nome de Ventura em vão

O CH expulsou José Dias, um dos seus fundadores. O motivo, ao que tudo indica, terá sido invocar o santo nome de Ventura em vão. Mas a minha dúvida é esta: sendo o fundamentalismo religioso uma das características definidoras do partido, diz-se “expulsar” ou “excomungar”?

Sobre a normalização do fascista Bolsonaro

É bom recordar que não foi só André Ventura e o CH a alimentar a falsa equivalência entre Lula e Bolsonaro. Também no seio da IL, PSD e CDS ouvimos vozes a normalizar o extremismo. Por muito que agora assobiem para o lado, fica o alerta para o futuro.

A xenofobia da extrema-direita atropelada por um camião

conduzido pelo Daniel Oliveira. O artigo no Expresso é aberto e merece ser lido.

André Coelho Lima ARRASA a extrema-direita

Este PSD tem que sair do armário e impor-se ao PSD que quer alianças com a extrema-direita. Ao PSD que faz fretes ao CH. Ao PSD que não aprendeu a lição de Angela Merkel. Ao PSD que, no fundo, deu à luz André Ventura. Ponham os olhos em André Coelho Lima. Nesta fase do campeonato, com o seu partido já tão comprometido com o CH, é preciso coragem para chamar os extremistas pelos nomes.

A Folha Nacional e a arte de perpetuar noticias falsas

O CH recorreu a um truque clássico do populismo fake: lançou uma “notícia” na Folha Nacional, o seu órgão oficial, aplicou-lhe indevidamente o selo de qualidade da Lusa – por discutível que essa qualidade possa ser considerada – e fez passar a sua propaganda como algo de natureza puramente jornalística.

Como sempre acontece com estas coisas, o partido de Ventura foi apanhado, garantiu tratar-se de um lapso – aparentemente, um dos militantes do partido tinha ali um logo da Lusa à mão e meteu-se sem querer na publicação do partido – e corrigiu a peça, uma hora mais tarde. Com um sincero pedido de desculpa. Mesmo do fundo do coração.

Agora é deixar a internet funcionar. A versão fake Lusa da Folha Nacional vai circular infinitamente, convencendo centenas ou milhares da sua autenticidade, e, a determinado momento, o fake passa a ser verdade por exaustão digital. A extrema-direita contemporânea funciona assim. De Trump a Le Pen, de Abascal a Bolsonaro, o estratagema é comum e recorrente. E profundamente eficaz. Um dos muitos motivos para combater esta gente sem contemplações.

Luís Montenegro, potencial futuro vice-primeiro-ministro de André Ventura

Luís Montenegro está a dar tudo para fazer o frete ao CH. Por estes dias, está transformado num embaixador dos interesses da extrema-direita, que de resto nasceu no seu partido. Talvez chegue a vice-primeiro-ministro de André Ventura.

Que não restem dúvidas sobre o buraco em que Montenegro está a enfiar a direita moderada. E depois não venham com tretas que a culpa é da esquerda que empurrou a direita para os braços da extrema. Não é. Foi uma escolha deste PSD. Uma escolha consciente e informada.

André Champalimaud Mello Ventura

Champalimaud e Mello são duas famílias que têm em comum a ligação ao Estado Novo. Receberam de Salazar o favor do tráfico de influências e da corrupção política que não aparecia na estatísticas porque as estatísticas eram aquilo que o regime fascista quisesse.

Não vou maçar-vos com detalhes sobre as ligações e compadrios das duas famílias com a ditadura salazarista ou com o centrão da porta giratória. Existe boa literatura que o fará bem melhor que eu e, querendo, até vos posso sugerir alguma.

Mas vou dizer-vos isto: alguém vai ter que explicar aos chorões do CH, devagarinho e se possível com desenhos, que São Ventura não é anti-sistema, muito menos líder de um partido “contra as elites”. Tal como Salazar nunca o foi. André Ventura e o CH têm entre os principais financiadores vários membros das famílias Champalimaud e Mello, que são tudo menos anti-sistema. São, isso sim, o próprio sistema. São a elite das elites. A elite dos negócios com o Estado em que a elite sai a ganhar e o contribuinte a perder. Basta ver quem anda por aqueles conselhos de administração para perceber isso mesmo. E chegará o dia em que Ventura e seus correligionários lá estarão, juntamente com os utilitários de PS, PSD e CDS. Até porque como agora já sabemos, as famílias Mello e Champalimaud não precisam de continuar a esconder que financiam a extrema-direita que quer brutalizar a democracia, mas que será sempre mansinha e obediente à elite que lhes paga cartazes.

O estranho caso da aliança entre Montenegro e Ventura

Miranda Sarmento, líder da bancada parlamentar do PSD escolhido por Luís Montenegro, apelou aos seus colegas conservadores para votarem no candidato da extrema-direita para a vice-presidência da AR, alegando tratar-se de uma prática parlamentar, pese embora aquilo que está consagrado no regimento seja apenas a possibilidade de propor alguém para lugar, cabendo aos deputados decidir se aprovam ou não.

E se o critério são práticas parlamentares fundadas na tradição, seria de esperar que a maioria dos deputados do hemiciclo, incluindo os parlamentares do PSD, se mantivessem fiéis aquela outra que se traduz na boa velha máxima, “fascismo nunca mais”, mantendo a robustez do cordão sanitário à volta dos herdeiros da ditadura salazarista.

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Fernando Medina e Sérgio Figueiredo: um banquete para a extrema-direita

Quando Sérgio Figueiredo era director de informação da TVI, Fernando Medina, então presidente da CML, era comentador residente. Comentava a actualidade, comentava política interna, comentava eleições. Comentava tudo. E ganhava uns trocos, que a vida em Lisboa está é para os camones.

Agora, que Fernando Medina é ministro das Finanças, e Sérgio Figueiredo enveredou pela consultoria, os papeis inverteram-se. E o antigo director da TVI foi agora contratado pelo antigo presidente da CML, por ajuste directo, para prestar serviços de “consultoria estratégica especializada”, pela módica quantia de 4767€/mês, valor que se equipara ao auferido pelo próprio Medina.

Isto corrói a democracia mais do que qualquer venturice. Porque é exactamente disto que se alimentam as venturices. De portas rotatativas que tresandam a compadrio e outras coisas que vocês sabem. Na falta de emigrantes, muçulmanos e elevada criminalidade, melhor combustível não há.

Ricardo Esgaio e a grunhósfera da bola

Percebe-se bem o crescimento da extrema-direita, quando olhamos para a forma como o ódio se propaga no futebol, no seio do qual individualidades muitíssimo inteligentes concluem que insultar em massa um jogador vai fazer com que jogue melhor. Não admira, portanto, que o CH tenha sido cozinhado num programa de “debate” futebolístico, nessa ágora de erudição que dá pelo nome de CMTV.

Não sou do Sporting, não vi o jogo com o Braga e não reconheço a cara do Ricardo Esgaio se o vir na rua, mas tem toda a minha solidariedade. Já os adeptos de futebol chegados de 500.000 AC deviam ter acesso bloqueado às redes sociais. Desejar a morte de alguém por um erro num jogo de futebol é estar ao nível de um neo-nazi. Não tem espaço numa sociedade democrática e, seguramente, não encaixa nos parâmetros de liberdade de expressão. É, isso sim, discurso de criminoso.

André Ventura, o castrador químico que quer compreensão para décadas de pedofilia abafada pela Igreja Católica

A unipessoal “anti-sistema” do ex-PSD pede compreensão para o maior escândalo de pedofilia nacional da história deste país. Para os restantes pedófilos há histerismo, ódio, castração e prisão perpétua.

Ventura é o produto acabado do sistema: no futebol é lacaio de Vieira, na Igreja tolera pedófilos, na política serve a elite.

Eleitora do CH dá workshop em público sobre como ser uma “portuguesa de bem”

Racista, xenófoba, histérica, mal-educada e (aparentemente) a beber acima das suas possibilidades. Eis uma “portuguesa de bem”, acabadinha de chegar da década de 60.

Sim, é a mesma racista que insultou, há dias, os filhos de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank. E sim, também bebeu acima das suas possibilidades nesse dia. Podes tirar a extrema-direita da tasca, mas nunca conseguirás tirar a tasca da extrema-direita

Luís Montenegro e a extrema-direita

A política é uma arte, para quem a tem e domina. É verdade que as massas são predominantemente ovinas, a começar pelo centrão, onde qualquer filho do papá ou da mamã com posses pode ser líder da jota e chegar ao Parlamento, lambendo ou até fornicando as solas certas, mas isso não invalida que por ali pontuem alguns artistas.

Luís Montenegro tem arte, e isso é inegável. A cria do maior da aldeia até pode chegar a deputado, mas não vai para líder parlamentar com a massa encefálica de uma alforreca. E Montenegro, gostemos ou não do homem, tem retórica acima da média da classe.

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Maria Luís Albuquerque

A Maria Luís Albuquerque que foi eleita no segundo lugar na lista de Luís Montenegro ao Conselho Nacional do PSD não é aquela Maria Luís Albuquerque que há uns meses apresentou um livro de um extremista dedicado a Trump, Orban e Bolsonaro, pois não?

Não, não pode ser. O PSD é um partido moderado que não se mete com essa gente nem se mistura com extremismos.

Pois não?

Projecto de Resolução do Bloco de Esquerda plagiado pelo Chega

A extrema-direita tem muito que fazer. Produzir e disseminar o ódio dá muito trabalho e nem todos os Putins têm dinheiro para contratar Bannons e Cambridge Analyticas.

Na falta de melhor plagia-se o Bloco, que fazer projectos de resolução dá muito mais trabalho que gerir grupos no WhatsApp e trolls no Twitter. Também podiam ir mas é trabalhar, mas viver à custa dos outros é mais fácil. E todos sabemos que se há coisa que a extrema-direita aprecia, são facilitismos. E “mamar” no Estado sem fazer nenhum.