Taguspark – e o crime fiscal de Al Capone!

Há aqui alguma coisa de novo. Então os processos e as investigações arrastam-se por anos. O Freeport, onde há crimes comprovadamente cometidos contra a Zona Protegida, familiares e amigos envolvidos, dura anos; o Processo Cova da Beira, com amigos muito próximos envolvidos; os submarinos; o Face Oculta, os aviões; o Furacão…

Mas aqui, no Taguspark/Figo/Sócrates chega-se muito depressa a conclusões. Figo não faz ideia se quem lhe pagou é ou não uma empresa pública, fez o seu negócio e ninguem tem nada com isso. Sócrates nada sabia, aceitou o apoio de uma figura que lhe trazia votos (aquela de estar sempre a dizer que a oposição quer é votos, tem piada…). Rui Pedro Soares, João Carlos Silva e Américo Thomatti sabiam muito bem que estavam a pagar um serviço político e, por isso, são acusados de corrupção passiva.

Eu não sei porquê mas lembrei-me logo de Al Capone! O homem assassinava e mandava assassinar, escravizava mulheres na prostituição, “protegia” a troco de dinheiro (extorção) e foi preso por crime fiscal! Será que nos crimes mais graves precisava de proteção, conluios, a polícia que o informava, os políticos corruptos que o protegiam e  isso constituia autênticos seguros de vida?

É que para cometer o crime fiscal bastava ter o contabilista que o tramou por ser tão organizado! Será o que se está a passar no caso Taguspark? Estes três senhores deram um passo maior que a perna para mostrar serviço e agora ninguem os conhece?

O dia de São Valentim (Memória descritiva)

Existem várias versões da lenda de São Valentim e sobre a forma como um clérigo romano se transformou no patrono dos namorados. Uma das histórias retrata o São Valentim como um mártir que, em meados do século III da nossa era se recusou a abjurar da fé cristã. Cláudio II (Marco Aurélio Valério Cláudio), terá proibido que se celebrassem casamentos durante as guerras contra os Alamanos, porque os homens casados eram piores combatentes do que os solteiros. Um sacerdote da época, Valentim, teria violado este decreto imperial, realizando secretamente casamentos.

Descoberta a infracção ao decreto de Cláudio, Valentim teria sido preso, torturado, julgado e condenado à morte. Durante o tempo em que esteve encarcerado, apaixonou-se pela filha cega de um dos seus carcereiros. Por milagre, claro, a moça recuperou a visão. Quando foi executado Valentim deixou-lhe uma carta em que se despedia, assinando “teu namorado” ou, segundo outras versões, “do teu Valentim”. [Read more…]