«O principal problema político dos governos do Norte [holandês, finlandês e alemão) é que não querem contradizer-se nos seus parlamentos, pois barricaram-se por detrás de um discurso populista, segundo o qual os seus povos pagam para que os preguiçosos dos gregos se aguentem. Tudo isso é falso, uma vez que é aos bancos que pagam.» Alexis Tsipras, 29 de Julho de 2015 [Fonte: L’Humanité|transcrição em Francês]
Crescimento zero: a hora da França
Salvem o euro – livrem-se da Alemanha
“Acalmem-se! Alguém terá de ser o primeiro …”
Ilustrado por esta imagem, o “The Times” publica um artigo bastante interessante sobre o euro e o domínio da Alemanha; o afastamento deste país é a medida recomendada a todos os outros países da moeda única; isto, com o objectivo de salvar o euro.
Do citado artigo, Anatole Kaletsky, reproduzimos o 1.º parágrafo, de conteúdo elucidativo:
Ao impor austeridade fiscal aos seus parceiros da Zona Euro, ao mesmo tempo que recusa teimosamente o reforço do papel do BCE e um maior apoio mútuo às dívidas nacionais, a Alemanha é mais um obstáculo do que uma ajuda para a moeda única, argumenta Anatole Kaletsky.
Estas palavras, só por si, justificariam que os governos de Portugal, Espanha, Itália, Grécia, Irlanda e França agissem no sentido de estabelecerem um plano de salvação do euro, ignorando pura e simplesmente a Alemanha (Alemanha, diga-se, da Sra. Merkel que, ao contrário de Willy Brandt, Helmut Schmidt, Helmut Kohl e Schroeder, tem usado e abusado de um estilo ditatorial germanófilo, característico do capítulo mais negro da História da Europa).
(Se pretender ler na íntegra, poderá aceder ao artigo, na Presseurop).
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