Até o marisco regressa aos mercados antes de Portugal

Marisco de Fukushima volta aos mercados após o desastre nuclear

NUCLEAR, as mentiras são mais que muitas e os medos reais

Se não é da tecnologia, é dos sismos, se não é dos sismos, é das pessoas, se não é das pessoas é a merda da realidade que insiste em não se domesticar.

Mas é seguro, seguríssimo, resistente a tudo, ataques armados ou acontecimentos naturais, e não poluidor, quem diz o contrário está apenas interessado em espalhar medos.

Ou, então, vamos inventar um mundo sem sismos nem fenómenos naturais, sem pessoas e, sobretudo, sem a chatice da merda da realidade.

Os mentirosos do NUCLEAR

O sismo ocorrido recentemente no Japão vem confirmar algo que o senso comum há muito sabe: por muito evoluída tecnologicamente que uma sociedade seja, será sempre frágil perante fenómenos naturais extremos.

Infelizmente, e para além de toda a destruição e morte causadas pelo terremoto/tsunami, o Japão encontra-se à beira de um desastre nuclear que poderá suplantar Chernobyl, de consequências ainda imprevisíveis, já que se trata de uma central nuclear de quatro reactores onde poderão ocorrer fenómenos destrutivos em cadeia, caso o reactor 2 venha a explodir.

Um pouco antes de entrarmos de cabeça na crise económica que atravessamos, o lóbi nuclear português andou bastante activo tentando vender uma centralzinha nuclear em Portugal. Seguro, seguríssimo, resistente a tudo, ataques armados ou acontecimentos naturais, e não poluidor, eram os argumentos mais ouvidos nas bocas de algumas sumidades que agora andam caladas e desaparecidas.

Sendo as coisas o que são, o desastre de Fukushima não será o último, bem pelo contrário, se atendermos ao envelhecimento e proliferação destas instalações. O debate está relançado.  Quando, por falta de vergonha e de seriedade intelectual, os senhores Pedro Sampaio Nunes, Patrick Monteiro de Barros, Mira Amaral, etc., voltarem à carga e vierem desvalorizar riscos, chamem-lhes M-E-N-T-I-R-O-S-O-S com todas as letras. E não lhes perdoem, porque eles sabem muito bem o que fazem.