Descobriu a pólvora

É certo que Adolfo Mesquita Nunes ainda era um catraio nos tempos áureos da formação profissional do Fundo Social Europeu, do FUNDETEC e dos cursos profissionais dos anos 80 e 90. Muita gente fez rios de dinheiro nestes tempos a formar pessoas cuja profissão era serem formandos. Governos, CEE/UE, formadores e formandos, todos ganharam alguma coisa, em dimensões diferentes. Excepto o país, que mais uma vez viu o ouro do Brasil ir para catedrais.

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“Pretendemos recrutar Fotógrafo Amador”

“Perfil

– Experiência razoável em fotografia;
– Possuir equipamento fotográfico digital, com a possibilidade de inserção de cartão de memória (a ser fornecido);
– Boa Apresentação e Simpatia;
– Dinâmico;
– Bom relacionamento interpessoal;
– Disponibilidade total para o dia do evento, bem como possuir meio de deslocação próprio, para acompanhar a empresa nas diversas actividades (+/- 5km de distância entre as actividades);”

ps: tenho uma máquina destas. Como sou “amador”, dá para a inserção de cartão de memória”?

A Escola de Formação Profissional FVForm, do Eng.º Fernando Vieira, já não paga aos formadores há um ano

Uma breve pesquisa na internet diz-nos quem é o Eng.º Fernando Vieira: antigo sócio da PROJCFI, com dívidas desde 2005, formou entretanto uma nova Escola de Formação Profissional: a FVForm, com instalações em Braga, Amarante, Gondomar e Lordelo.
Na escola de Gondomar, onde ministra os cursos financiados de Estética e de Cabeleireiro, dirigiu pessoalmente as entrevistas aos formadores. Aos seleccionados, através de uma funcionária, mandou dizer que o vencimento por hora seria de 30 euros mas que só lhes pagaria 10, porque para receberem os restantes 20 teriam de leccionar mais 2 horas nos cursos não-financiados.
Entretanto, há cerca de um ano que a FVForm deixou de pagar aos seus formadores. Muitos deles, fartos com esta situação, deixaram a empresa. O Eng.º Fernando Vieira defende-se sempre com os atrasos das verbas enviadas pelo POPH. A verdade é que o POPH já comprovou que não existe qualquer atraso, pelo que a mentira descarada, mais uma vez, é da FVForm. Há formadores que já têm milhares de euros em atraso.
Num acto de gestão muito conveniente, o Eng.º Fernando Vieira registou cada uma das suas Escolas Profissinais através de entidades jurídicas distintas. Assim, se numa escola tiver problemas, não terá nas restantes por arrastamento.
Na FVForm de Gondomar, os formadores vêem com apreensão o seu futuro e temem ficar sem o dinheiro que é seu. Será que o Eng.º Fernando Vieira prepara mais uma das suas habituais golpadas?

Nuno Saraiva

O Professor-Bombeiro


Desde que a arguida Maria de Lurdes Rodrigues inventou este sistema de concursos de professores, é possível ver os casos mais pitorescos nos critérios de selecção da Bolsa de Recrutamento – Contratação de Escola para horários temporários. O critério mais habitual é o da leccionação no Agrupamento no ano lectivo anterior, mandando às malvas a graduação profissional e garantindo que em determinado Agrupamento ficará quem o Agrupamento quiser que fique.
O caso que encontrei num destes dias na Bolsa de Recrutamento é bem mais curioso. A Escola Secundária dos Carvalhos pretende um professor para leccionar a unidade de formação de Geografia do Território e Introdução aos SIG. Principal critério? Pertencer aos Bombeiros Voluntários dos Carvalhos, «entidade protocolada».
Felizmente, já estou colocado, caso contrário ia já fazer-me sócio dos Bombeiros dos Carvalhos.
Um Professor-Bombeiro? Confesso que acho estranho, mas suponho que haja uma boa explicação.