Illustrated – Russian Journey by Robert Capa and John Steinbeck

As coisas que eu encontro nas minhas tralhas, quando ando à procura de outras.

Estava eu à procura de uma caderneta de racionamento dos tempos da Segunda Guerra Mundial, e dei com esta revista “Illustrated” de Maio de 1948:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O exemplar, apresenta-nos uma reportagem feita por uma dupla excepcional: Robert Capa (fotógrafo) – que o nosso João L. Maio recentemente evocou -, e John Steinbeck (escritor):

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Hank Schmidt in der Beek – Und Im Sommer Tu Ich Malen

Hank Schmidt in der Beek – o artista plástico alemão que vai até sítios com paisagens incríveis e pinta… o padrão das suas camisolas. As fotografias são do também alemão Fabian Schubert.

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Amarante. Where else?

À sua procura

Enquanto tomo um dos cafés do dia, habituei-me a ver se há novas fotos no “À sua procura”. As fotos vão sendo publicadas a um ritmo lento, mas certo, no Instagram do projecto. São retratos tipo passe, feitos em certo estúdio fotográfico da rua de Cedofeita, no Porto, entre Março de 1968 e Setembro de 1969. No total, umas 11 mil fotografias, número astronómico para tão breve período, sobretudo tendo em conta que terão sido feitas por um único fotógrafo.

Procuro as novas fotos, a cada dia, na esperança de que alguma me seja familiar. Pai, mãe, familiares, vizinhos, amigos, algum daqueles rostos terá para mim um nome, uma história. E a ilusão de que isso acontecerá é um dos muitos pequenos prazeres que, todos juntos, me dão sentido aos dias.

As fotos saíram de um livro de prova de contactos que o fotógrafo catalão Pau Storch comprou numa feira de velharias, quando visitava o Porto. “Queria ver aquelas imagens de perto, os rostos, saber como era a fotografia e aquele Portugal antes de 1974”, contou ele ao jornal Público. 11 mil rostos de homens e mulheres, de crianças e velhos. “Como seria encontrar estas pessoas 50 anos depois? Seria possível? Como estaria a sua vida? Seria possível retratá-las?” [Read more…]

Bem explicado para jotinha perceber

Alfredo Cunha, autor da foto roubada pela JPai a propriedade privadaai, fez-lhes um desenho.

Como organização política responsável, fica muito mal à JP o tratamento que está a dar a esta questão. Por partes:

1. A foto em questão pertence em exclusivo ao seu autor, que é só um dos maiores fotojornalistas portugueses. Dizer que a fotografia é “património imaterial do País” é, no mínimo, uma parvoíce.

2. Como autor da foto, o Alfredo Cunha autoriza (ou não) a sua utilização a quem quer, sem ter que explicar os motivos. E em caso de não autorizar, é livre de reagir ou não contra qualquer utilização abusiva, fazendo ele próprio a ponderação sobre se considera a tal utilização como de boa-fé ou não.

3. Os direitos de autor da imagem não se confundem, obviamente, como o direito à imagem de Salgueiro Maia. Quem tiver curiosidade sobre este direito pode facilmente encontrar por aí o que diz o artigo 79.° do Código Civil. E é público e notório que Salgueiro Maia autorizou (ainda que isso não fosse necessário) a exposição e reprodução da fotografia pelo seu autor. De resto, chegaram a estar juntos (fotógrafo e fotografado) em mais do que um acto público. [Read more…]

5 lições de Instagram pelos fotógrafos da Magnum

USA. New York City, NY. 2014. Cherries spilled on crosswalk.

(c) Christopher Anderson “USA. New York City, NY. 2014. Cherries spilled on crosswalk.”
Três fotógrafos da Magnum olham para o Instagram e dão conselhos sobre esta plataforma.

Luz e sombra (7)

paulo abrantes

Fotografia: Paulo Abrantes

Luz e sombra (6)

paulo abrantes

Fotografia: Paulo Abrantes

Luz e sombra (5)

paulo abrantes

Fotografia: Paulo Abrantes

Luz e sombra (4)

paulo abrantes

Fotografia: Paulo Abrantes

Luz e sombra (3)

paulo abrantes

Fotografia: Paulo Abrantes

Luz e sombra (2)

paulo abrantes
Fotografia: Paulo Abrantes

Luz e sombra (1)

paulo abrantes

Fotografia: Paulo Abrantes

Jogo de espelho

paulo abrantes

Fotografia Paulo Abrantes

Luz e sombra (0)

arcadas

Fotografia: Paulo Abrantes

arcadas
(c) Paulo Abrantes

Duas curtas histórias sobre o valor do trabalho em Portugal

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Pedro Guimarães

Um grande grupo editorial do Porto, muito conhecido pela sua dimensão económica e pela sua presença no mercado dos manuais escolares, ofereceu-me em contraproposta a orçamento uns “generosos” 50 € pelo licenciamento de imagens para uso durante seis anos nos seus manuais de 5.º e 6.º ano. Educadamente recusei, reiterando o óbvio, que em vez de esmola preferiria oferecer o uso das imagens gratuitamente, exigindo em troca da disponibilização dos manuais gratuitamente a famílias necessitadas, sendo que os livros a disponibilizar deveriam alcançar pelo menos uma fracção do valor de mercado dos direitos que estes senhores procuravam adquirir. Estamos a falar de meia dúzia de livros, ou uns poucos kgs de papel se preferirem. Troca por troca. Mas não, nada disso, esmola ou nada. [Read more…]

Competição de fotografia científica europeia 2015

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Existem muitas formas diferentes de corrosão. Às vezes podem ser belas formações, parecendo flores que vemos no dia-a-dia, mas apenas se referem uma situação – a morte do material. Foto: Maido Merisalu. Detalhes da competição.

 

A massificação da comunicação visual

fotografia
Humberto Almendra

Sinais dos tempos, ou como transformar o intransformável num produto não vendável. A fotografia acabou massificada de tal forma que é mais lucrativo organizar concursos pagos por submissão que dar destaque à condição intelectual do autor. O autor, é discurso pessoal e político. Para mim, fotografar sempre foi uma forma de auto-reclusão. de experiência artística. De expressão plástica. Não é nem nunca será uma profissão. Quando isso acontece é por acidente. Hoje, as pessoas focam-se muito na técnica esquecendo o discurso. Discurso esse que é o fundamento de qualquer actividade artística. Fotografar não é uma afirmação mas um desenvolvimento interior. É como meditar. É algo que se trabalha para dentro. Acontece o mesmo com desenhar, tocar, esculpir. Trabalhar a própria razão ou a questão artística é ir ao encontro da nossa própria essência. é encontrar-nos como companhia a meio do caminho. É um florescimento astral semeado dentro do próprio corpo. [Read more…]

Anticyclone

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© Sandra Rocha

Durante cinco anos, entre 2009 e 2013, Sandra Rocha regressou à ilha Terceira, onde nasceu e viveu até aos vinte anos, para visitar e fotografar a sua família. [Read more…]

Fotografia é Morte


Pelas palavras de Les Carlson e a perspectiva de David Cronenberg, a Morte explicada e resumida em seis minutos.

Rita Hayworth em Moçambique em 1950 (ou o nascimento de um fotógrafo)

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© Jean-Charles Pinheira

Em 1950, quando Jean-Charles Pinheira (n. 1932) trabalhava na alfândega do Lumbo, em Nampula, o príncipe Aly Khan visitou a região na companhia da sua mulher, Rita Hayworth, tendo o casal ficado hospedado no Grande Hotel do Lumbo. Foi nesse momento que Jean-Charles Pinheira meteu na cabeça que haveria de fotografar Rita Hayworth sem os óculos com que habitualmente se escudava. Pediu emprestada uma Kodak 6X9, e sentou-se numa cadeira junto à suite de Rita Hayworth à espera da hora H. [Read more…]

1ª edição dos Encontros de Fotografia de Lagoa

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Exposição integrada na primeira edição dos Encontros de Fotografia de Lagoa, organizados pelo Município de Lagoa e pela Universidade do Algarve.

Natureza dupla em Tavira

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Um é sempre mais
A organização da natureza é política. Resulta de um gesto político ou da sua ausência. (…) “Natureza Dupla” reúne um conjunto de imagens a que dá segunda vida no diálogo que lhes atribui no espaço da exposição.(…) Os retratos estão todos presos a histórias rarefeitas, parecidas com as fitas desarticuladas que os rios inscrevem na paisagem e que os mapas reproduzem com inadequado rigor. A segunda organização política da natureza vem do olhar que a viu assim.
Cristina Peres
Julho 2014

Foto maratona Metro/Carris

João Esteves
Maratona-23-web

Foto realizada no âmbito da 2ª Maratona Fotográfica Carris/Metro, no passado dia 17 de Maio de 2014. Mais no Baixa-Chiado.

pensa num desejo…

dandelion puffball

e para o jantar, salada de dente-de-leão

dandelion flower with bugs

Eu, tu e o Tejo

Eu,Tu e o Tejo

Projecto Troika

Não números em folhas de excel, mas rostos, nomes, histórias, vidas. Oito fotógrafos e um realizador propõem-se mostrar um país sob o domínio da troika. Uma plataforma online, um livro e um filme serão o legado que esperam deixar, um retrato do país ao longo deste período, uma memória perene de quanto nos tem acontecido como povo.

Adriano Miranda, António Pedrosa, Bruno Simões Castanheira, José Carlos Carvalho, Lara Jacinto, Paulo Pimenta,  Pedro Neves, Rodrigo Cabrita e Vasco Célio são os autores.  Quem quiser contribuir para o financiamento do projecto com um donativo (a partir de 1 euro) poderá fazê-lo  através da plataforma Projecto Troika. [Read more…]

Carla Olas

Mais fotos aqui.

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