
O Fim dos Directos Televisivos
Ano Europeu do Caminho de Ferro
2021: European Rail Year
A todos, um ano cheio de bons momentos, boas viagens!
Gran Tourismo by Quinta da Pacheca
Semiótica tal como explicado pela Quinta da Pacheca.
Direitos do Leitor
Ler é um direito. Ler é uma obrigação. Ler é uma necessidade.
Hoje é o Dia Mundial do Livro.
Ler. Ler. Ler até ao fim.
“Le droit de ne pas lire.
Le droit de sauter des pages.
Le droit de ne pas finir un livre.
Le droit de relire.
Le droit de lire n’importe quoi.
Le droit au bovarysme (maladie textuellement transmissible)
Le droit de lire n’importe où.
Le droit de grappiller.
Le droit de lire à haute voix.
Le droit de nous taire” – Daniel Pennac
Planeta dos Humanos
Planeta dos Humanos.
Uns não vão gostar de ver, outros não vão perceber.
É o documentário mais recente, e de acesso gratuito, do americano Michael Moore.
“Vai Ficar Tudo Bem”
“O dia-a-dia de uma pessoa de 89 anos quando se vê privada da sua liberdade, sem entender bem a dimensão da tragédia.
A ordem é clara: FICA EM CASA e ela ficou!
Uma homenagem, uma celebração de uma longa e feliz vida e de uma amizade que se estreitou com o confinamento obrigatório!” – Débora Sousa
Dia do Caminho de Ferro e dos Ferroviários
Está para assinar uma petição a favor da criação do Dia Nacional do Ferroviário.
Do Caminho de Ferro e do Comboio, digo eu. Façam o favor.
O 25 de Abril em versão comercial
O acto histórico que mais impacto tem nas vida das pessoas da minha geração entrou agora naquela fase sem adjectivos possíveis. Faltam-me mesmo as palavras. Dá-me comichão, ataca-me a tosse.
Talvez o bisolnatural seja mesmo aquilo de que estou a precisar.
Viva o 25 de Abril.
Autarca e Sacerdote
Ricardo Rio, no exercício do seu segundo mandato como presidente da Câmara Municipal de Braga fotografado hoje, no interior do edifício-sede da Câmara Municipal de Braga, no exercício das funções de sacerdote religioso.
O Estado português é laico.
A CMB não é. Já o sabíamos.
“Fake news”

Até lá vem a foto a prová-lo: quem lê o artigo da Sábado fica a saber que companhia aérea Emirates tem um avião forrado a diamantes. A Sábado garante mesmo que a artista paquistanesa é conhecida pelas suas “criações com brilhantes”. Só não diz que a artista cria imagens digitais com cristais à mistura. E, portanto, nunca revestiu nenhum avião com pedrinhas brilhantes.
O lapso jornalístico teria apenas piada se uma multidão de comentadores se manifeste, minuto a minuto, com o ultraje que é a “ostentação” de riqueza por parte da companhia aérea.
Ah, a Emirates diz claramente que a imagem é uma criação da artista Sara Shakeel. Uma criação, a imagem, não a porra do avião… que, claro está, não fez nenhuma viagem “brilhante” entre o Paquistão e Itália.
Braga e o Património
A bimilenar Bracara Augusta, popularmente conhecido como Braga e por muitos tida como “a terceira cidade de Portugal”, é um sítio que se orgulha de apagar, tanto quanto possível (e para lá do possível), quaisquer vestígios dos antanhos.
Tudo quanto não seja cimento armado ou asfalto corre risco de ser levado na enxurrada (e há, de facto, muitas enxurradas em Braga).
Foi assim no longo reinado de 37 anos de Mesquita, o Machado que tudo cortou, e continua a tradição já com o novel Ricardo Rio. Cujo mote foi “mudança”. E a cidade precisava, precisa de “mudança”.
É que nem o cheiro mudou, Ricardo.
Braga, a cidade do Medo e do Respeitinho
Autarca que foi da “terceira cidade do país”, Mesquita Machado foi ontem condenado a “a três anos de prisão, com pena suspensa, no processo relacionado com a expropriação do quarteirão das Convertidas”.
Como anuncia a condenação os jornais locais?
O jornal da diocese, o Diário do Minho, publica um texto da agência Lusa. Apesar de este jornal estar sediado em Braga, por respeitinho, vai buscar um texto sobre um tema brácaro a Lisboa. É compreensível. O arcebispo e empresário da fé, jorge ortiga, não gosta de alimentar polémicas, um pouco à semelhança do cordato e consensual Cristo.
O Correio do Minho, jornal ex-propriedade da Câmara Municipal, transformado que está num republicatório de boletins camarários e empresariais, não tem uma única linha sobre a sentença aplicada a Mesquita Machado.
O seu director, Paulo Monteiro, ou tem graves problemas de memória ou, digo eu, entende que os bracarenses são estúpidos. Alguns são mas são a minoria.
Da Palestina
Hoje comprei uma caixa de tâmaras maduras da Palestina.
Custou-me quatro vezes mais que as caixas de tâmaras maduras oriundas da mesma área geográfica.
Porque será?
0-0 ao intervalo
De quando em vez, há eleições. Endireitam-se as gravatas, toma-se banhoca duas vezes ao dia, engraxam-se os discursos, escovam-se os sapatos, esgalha-se um amplo sorriso, ligam-se os microfones e os megafones, bota-se uma faladura, sacam-se uns aplausos, levantam-se umas bandeirolas, içam-se a moral e o moral, mais aplausos, três sardinhas, dois copos de vinho, tinto da casa, a mão que acena, o pé que dança, o flash que dispara, bota uma selfie, a multidão que resfolega, o sono que ataca, o café que não vem, o café que vem frio, mão na buzina, eia, eia, eia, passa a caravana, o cão abana a causa de contente, recolhe à casota, a lua se levanta, adormece o cão, sai o gato . Vem o boletim, bota-se a cruz a caneta. É segunda-feira. Toca o despertador. Acabou-se a vaselina.
São quatro anos sempre a rasgar
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