“Temos um problema claro de crescimento e de ambição”
A sério? Temos? Em Portugal? Eu diria que temos um problema de salários e emprego. O que já são dois problemas. Mas isso sou eu… que não sou o Horta Osório.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
“Temos um problema claro de crescimento e de ambição”
A sério? Temos? Em Portugal? Eu diria que temos um problema de salários e emprego. O que já são dois problemas. Mas isso sou eu… que não sou o Horta Osório.
Lloyds aumenta lucros e anuncia nove mil despedimentos
Sempre que se alude à importância de aumentar os impostos sobre os mais ricos ou sobre os lucros das empresas, aparece sempre alguém a condenar essa intenção, defendendo que esse lucro dará origem a mais empregos.
A verdade é que ganhar mais dinheiro ou muito mais dinheiro não significa que se vá a correr diminuir a taxa de desemprego. Se assim fosse, por cada vencedor de um jackpot dos euromilhões apareceriam vários empregos.
Nada disto é simples e muito disto é fado, mas dá, no mínimo, que pensar a história do banco que, hoje, aumenta os lucros e amanhã despedirá nove mil pessoas, o que poderá afectar, pelo menos, outras tantas.
Talvez um banco não tenha de pensar nisso, mas a sociedade, essa forma humana de se ser solidário, não pode fingir que o desemprego não traz vários problemas e acabamos sempre por voltar ao papel do Estado e à importância dos impostos.
Horta Osório é o presidente do Lloyds Bank. Fez parte do Compromisso Portugal, onde estão cristalizadas muitas das ideias que este governo continua a impor. Recentemente, explicou que os salários dos portugueses podem subir se a produtividade dos trabalhadores aumentar. Pelos vistos, as reduções salariais dos últimos anos resultaram da diminuição de produtividade dos trabalhadores.
Quem lê diariamente os jornais saberá do que estou a falar. Horta Osório é um ilustre economista, cujas capacidades o terão catapultado para a direcção de um dos bancos mais prestigiados de Inglaterra- o Loyds Bank.
Porém, soube-se há dias que o excesso de trabalho o levou ao limite humano do esforço, tendo caído numa cama de hospital a fim de fazer uma cura de sono.
Pois bem, eu queria aproveitar este exemplo para lembrar aos mais distraídos que os professores portugueses são potenciais “horta-osórios”. Com a agravante de os governos – desde Sócrates até agora – os atulharem de trabalho, enquanto lhes esvaziam a motivação. [Read more…]
Era um modesto hotel de uma cidade de província. Um desses estabelecimentos semifamiliares, em que o dono parece ter conseguido desenvolver o dom da ubiquidade, não só para controlar os empregados e guardar a sua propriedade, mas também para observar com deleite a nossa cara de susto quando nos surpreendia em cada esquina. Era um […]
Foi há bocadinho. Efectivamente. Parabéns, Neemias!
E o Ventura que sacou de um “os turcos gostam pouco de trabalhar!”, num país que tem fama de só gostar de “putas e vinho verde”?
Alguém sabe se, porventura, o André tem raízes alemãs?
Elementos da Juve Leo integrarão o pessoal de terra do novo aeroporto: «Estamos habituados a mandar tudo pelos ares na zona de Alcochete.»
Ainda vamos ver o “Ministro” Nuno Melo a propor a incorporação obrigatória dos sem abrigo nas Forças Armadas….
E muitos boys & girls sem emprego. O governo exonerou a mesa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
“St. Thomas’?”, perguntei aos deuses da Ortografia. “Deveria ser St. Thomas’s!”, exclamei. Felizmente, não estou sozinho — há quem se defenda, alegando que é um plural. Really? Oh dear!
“Morta por dentro, mas de pé, de pé como as árvores” e (peço desculpa pela javardicezita) “Prefiro morrer de pé do que votar no Luís André“. A primeira dá o mote. A outra… A outra… A outra (ui!), valha-nos Nossa Senhora da Agrela.
OK. Já agora, como é que ficou aquela história do “agora facto é igual a fato (de roupa)”? Alguém sabe? É para um amigo.
É o tema do II Congresso dos Jovens da Família do Coração Imaculado de Maria. Aguardo as conclusões para ficar a saber se sou homem, se sou mulher e se sou de verdade.
Às escondidas. Aguarda-se o anúncio de um feriado nacional dedicado ao terrorismo fascista.
Para ouvir com bolas de naftalina nos ouvidos.
Greve geral nas redacções – página do Sindicato dos Jornalistas.
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