Boris não dá a pata

Fotografia: TOBY MELVILLE / REUTERS

Boris Johnson, primeiro-ministro britânico, dos Tories, foi multado pela polícia, juntamente com o Ministro das Finanças, por ter quebrado as regras impostas por conta da pandemia, nas fatídicas festas de Downing Street.

O primeiro-ministro do Reino Unido terá, agora, de pagar uma multa relativa aos crimes que cometeu, sendo que foi o Governo do próprio a impor as medidas que o mesmo decidiu, voluntariamente, quebrar. Boris Johnson diz que não se apercebeu de que estava a “violar as regras”.

Ou seja, aqui temos um PM que impõe X medidas, espera que a população as siga à risca, mas que depois as quebra porque, diz: “não as conhecia”. Só acredita nisto quem:

1 – For muito inocente;

2 – Fizer parte da cúpula.

Como sempre, é o povo quem anda a “toque de caixa”. Aos governantes, aos poderosos e aos que estão “à margem da lei” mas são protegidos pelos legisladores, nada acontece.

A Boris ficaria bem a demissão. Seja por não ter condições para se segurar no cargo, seja porque traiu o seu povo, impondo medidas que o mesmo decidiu que não se aplicavam a ele.

E, como sempre, só o povo salva o povo. Mas continuaremos nisto enquanto continuarmos alienados com a política do ódio e do medo.

“The best way to scare a Tory is to read and get rich”

Não te “Isaltes”: a falta de tino

O famigerado ex-condenado, presidente vitalício da CM de Oeiras, na SIC Notícias

Sobre isto, só me apraz citar Jorge Palma, em ‘Jeremias, o Fora da Lei‘:

(…) Há quem veja em Jeremias apenas mais uma vítima da sociedade,
Muito embora eu tenha a esse respeito uma opinião bem particular…
É que enquanto o criminoso tem uma certa tendência natural p’ra ser vitimado,
Jeremias nunca encontrou razões p’ra se culpar (…)