A primeira página do jornal “The National” tornou-se viral depois de Theresa May ter excluído este jornal de uma conferência de imprensa. Assim vai a liberdade informativa.
“‘Trumpesque’ ban”, assim lhe chamou o jornal.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
A primeira página do jornal “The National” tornou-se viral depois de Theresa May ter excluído este jornal de uma conferência de imprensa. Assim vai a liberdade informativa.
“‘Trumpesque’ ban”, assim lhe chamou o jornal.
Era um modesto hotel de uma cidade de província. Um desses estabelecimentos semifamiliares, em que o dono parece ter conseguido desenvolver o dom da ubiquidade, não só para controlar os empregados e guardar a sua propriedade, mas também para observar com deleite a nossa cara de susto quando nos surpreendia em cada esquina. Era um […]
“Morta por dentro, mas de pé, de pé como as árvores” e (peço desculpa pela javardicezita) “Prefiro morrer de pé do que votar no Luís André“. A primeira dá o mote. A outra… A outra… A outra (ui!), valha-nos Nossa Senhora da Agrela.
OK. Já agora, como é que ficou aquela história do “agora facto é igual a fato (de roupa)”? Alguém sabe? É para um amigo.
É o tema do II Congresso dos Jovens da Família do Coração Imaculado de Maria. Aguardo as conclusões para ficar a saber se sou homem, se sou mulher e se sou de verdade.
Às escondidas. Aguarda-se o anúncio de um feriado nacional dedicado ao terrorismo fascista.
Para ouvir com bolas de naftalina nos ouvidos.
Greve geral nas redacções – página do Sindicato dos Jornalistas.
que pode acompanhar neste link. As primeiras notas, inevitavelmente, dizem respeito ao crescimento da extrema-direita.
Mesmo que não se confirme, o facto de André Ventura apresentar o nome de Miguel Relvas como aliado diz-nos tudo sobre a farsa anti-sistema que o seu partido tenta vender.
de José Pacheco Pereira, regressemos a A São solidária e a função diacrítica de há uns tempos.
Ainda sou do tempo em que o preço do azeite subiu porque mau tempo, más colheitas, imposto é roubo e socialismo. Afinal, era só o mercado a funcionar.
Depois do debate Mariana Mortágua/André Ventura vários comentadores em várias TVs comentaram o dito, atribuindo notas. Sebastião Bugalho, depois de dizer que MM mentiu, diz que ela ganhou o debate. Desde que começou a escrever no Expresso, Sebastião Bugalho marcelizou-se.
Vivi tempo suficiente para ouvir o Ventura dizer que a IL é o partido dos grandes grupos económicos – o que também não é mentira – quando é financiado pelos Champalimaud e pelos Mello.
Depois de o PSD ter anunciado que Luís Montenegro não irá comparecer nos debates frente a PCP e Livre, surge a notícia de que o Sporting CP, SL Benfica e o FC Porto não irão comparecer nos jogos frente a Casa Pia, Rio Ave e Portimonense.
Todos lemos e ouvimos. Todos? A excepção é um canal de televisão cujo estatuto editorial pode ser lido aqui.
A Coreia do Norte tão longe e aqui tão perto…….
Ah! A culpa é da CS de Lisboa! Sim, porque nós somos dragões!
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Theresa May, ou como não só deitar ao lixo uma oportunidade única de governar para os cidadãos, como garantir uma dificuldade acrescida para os seus sucessores.
Em tempos o povo angolano votou José Eduardo dos Santos
Em tempos o povo inglês votou Theresa May
Em tempos…..etc…..incontáveis exemplos
Se lá estão, alguém os colocou lá !
Não me parece que os povos sejam muito diferentes.
Mas afinal este post é sobre o quê? O facto de May ter banido um qualquer jornal de uma conferência de imprensa ou sobre o Brexit?
Se é sobre o primeiro assunto há que considerar que jornal é este que linha editorial ou política tem que cobertura faz das notícias se fabrica notícias etc . Sendo que na minha opinião os jornais e os jornalistas não estão ungidos de um qualquer direito divino que lhes dê direito a fazerem e dizerem tudo o que querem sem serem incomodados.
Se é sobre o Brexit então não houve um referendo sobre o assunto? os resultados dos referendos só são válidos quando são os que queremos? É óbvio que o Reino Unido quer estabelecer os temos das relações com a UE e a UE quer que o RU fique na posição mais desvantajosa possível e que para além disso seja “castigado” por ter o atrevimento de sair ..Estão pois em marcha duas campanhas de desinformação
A mim parece-me óbvio sobre o que é o post. Até está escrito no primeiro parágrafo. Pode-se acrescentar que também é sobre evitar as vozes discordantes. Tiques do imperialismo britânico, é o que me parece.
Ó Xô Espantalho: V. Exa abandonou o campo à voracidade dos pardais só para vir aqui comentar? Estou verdadeiramente espantado!
Mas, pelo menos, alimentou a nossa preplexidade: afinal o post é sobre a Dançarina de Maio ou sobre o Britainfrosques?
Sim, porque é legítimo que a Dançarina de Maio não deixe entrar nos presstails gajos de “kilt”, pricipalmente se não usarem cuecas. É o reflexo do seu ancestral ódio por gaitas de foles!
E sobre o Britainfrosques houve, na realidade, um rafeirendo! E todos votaram, não apenas os lordes e a realeza com pedigree!
Anda é muita gente a ser desenformada, e tudo por culpa de pasteleiros que andam sempre com a mão na massa! Desconfia-se que o J. Cordeiro está feito com eles! Nesta época de Bolo Rei não me espantaria!
Mas será que um governante tem a obrigação de admitir nas suas conferências de imprensa toda e qualquer pessoa que se diga jornalista e que esteja em representação de um jornal?
Eu acho que todas as pessoas que dão conferências de imprensa têm a liberdade de se recusar a falar para certos jornalistas. Ou não?
Não é que se diga jornalista. Era jornalista.
E não, não têm esse direito. Tal como não têm o direito de esconder informação e outras coisas a que um cargo público obriga. E ninguém é forçado a ir para político. Só vai quem quer e já conhece as regras do jogo.
“Eu acho que todas as pessoas que dão conferências de imprensa têm a liberdade de se recusar a falar para certos jornalistas. Ou não?”
Pois tem V. Exa. …direito a um balde de plástico de cor à escolha por tão sábia afirmação!
Refere-se a Portugal? A resposta é não!
E porquê? Porque a nossa Constituição não prevê apenas o direito de informar, mas também o direito de se informar e a ser informado! (artigo 37º nº 1).
Ora, se alguém, figura pública de relevo ainda por cima, pudesse selecionar quem quer nas suas conferências de imprensa estaria a violar esse direito. Existem várias decisões, quer dos reguladores da comunicação social quer, inclusivamente, se não estou em erro, da jurisprudência do Tribunal Constitucional nesse sentido.
Como diria o famoso “penseur” francês Louis Labourage: “La liberté d’information est une chose trés belle, mais il faut eviter que les politiciens liberalottes donnent cap d’elle”.