‘Trumpesque’ ban

A primeira página do jornal “The National” tornou-se viral depois de Theresa May ter excluído este jornal de uma conferência de imprensa. Assim vai a liberdade informativa.

“‘Trumpesque’ ban”, assim lhe chamou o jornal.

Comments

  1. Paulo Marques says:

    Theresa May, ou como não só deitar ao lixo uma oportunidade única de governar para os cidadãos, como garantir uma dificuldade acrescida para os seus sucessores.

  2. Antonio Rodrigues says:

    Em tempos o povo angolano votou José Eduardo dos Santos
    Em tempos o povo inglês votou Theresa May
    Em tempos…..etc…..incontáveis exemplos
    Se lá estão, alguém os colocou lá !
    Não me parece que os povos sejam muito diferentes.

  3. José Espantado says:

    Mas afinal este post é sobre o quê? O facto de May ter banido um qualquer jornal de uma conferência de imprensa ou sobre o Brexit?
    Se é sobre o primeiro assunto há que considerar que jornal é este que linha editorial ou política tem que cobertura faz das notícias se fabrica notícias etc . Sendo que na minha opinião os jornais e os jornalistas não estão ungidos de um qualquer direito divino que lhes dê direito a fazerem e dizerem tudo o que querem sem serem incomodados.
    Se é sobre o Brexit então não houve um referendo sobre o assunto? os resultados dos referendos só são válidos quando são os que queremos? É óbvio que o Reino Unido quer estabelecer os temos das relações com a UE e a UE quer que o RU fique na posição mais desvantajosa possível e que para além disso seja “castigado” por ter o atrevimento de sair ..Estão pois em marcha duas campanhas de desinformação

    • j. manuel cordeiro says:

      A mim parece-me óbvio sobre o que é o post. Até está escrito no primeiro parágrafo. Pode-se acrescentar que também é sobre evitar as vozes discordantes. Tiques do imperialismo britânico, é o que me parece.

    • ZE LOPES says:

      Ó Xô Espantalho: V. Exa abandonou o campo à voracidade dos pardais só para vir aqui comentar? Estou verdadeiramente espantado!

      Mas, pelo menos, alimentou a nossa preplexidade: afinal o post é sobre a Dançarina de Maio ou sobre o Britainfrosques?

      Sim, porque é legítimo que a Dançarina de Maio não deixe entrar nos presstails gajos de “kilt”, pricipalmente se não usarem cuecas. É o reflexo do seu ancestral ódio por gaitas de foles!

      E sobre o Britainfrosques houve, na realidade, um rafeirendo! E todos votaram, não apenas os lordes e a realeza com pedigree!

      Anda é muita gente a ser desenformada, e tudo por culpa de pasteleiros que andam sempre com a mão na massa! Desconfia-se que o J. Cordeiro está feito com eles! Nesta época de Bolo Rei não me espantaria!

  4. Luís Lavoura says:

    Mas será que um governante tem a obrigação de admitir nas suas conferências de imprensa toda e qualquer pessoa que se diga jornalista e que esteja em representação de um jornal?

    Eu acho que todas as pessoas que dão conferências de imprensa têm a liberdade de se recusar a falar para certos jornalistas. Ou não?

    • j. manuel cordeiro says:

      Não é que se diga jornalista. Era jornalista.

      E não, não têm esse direito. Tal como não têm o direito de esconder informação e outras coisas a que um cargo público obriga. E ninguém é forçado a ir para político. Só vai quem quer e já conhece as regras do jogo.

    • ZE LOPES says:

      “Eu acho que todas as pessoas que dão conferências de imprensa têm a liberdade de se recusar a falar para certos jornalistas. Ou não?”

      Pois tem V. Exa. …direito a um balde de plástico de cor à escolha por tão sábia afirmação!

      Refere-se a Portugal? A resposta é não!

      E porquê? Porque a nossa Constituição não prevê apenas o direito de informar, mas também o direito de se informar e a ser informado! (artigo 37º nº 1).

      Ora, se alguém, figura pública de relevo ainda por cima, pudesse selecionar quem quer nas suas conferências de imprensa estaria a violar esse direito. Existem várias decisões, quer dos reguladores da comunicação social quer, inclusivamente, se não estou em erro, da jurisprudência do Tribunal Constitucional nesse sentido.

      Como diria o famoso “penseur” francês Louis Labourage: “La liberté d’information est une chose trés belle, mais il faut eviter que les politiciens liberalottes donnent cap d’elle”.

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