A primeira página do jornal “The National” tornou-se viral depois de Theresa May ter excluído este jornal de uma conferência de imprensa. Assim vai a liberdade informativa.
“‘Trumpesque’ ban”, assim lhe chamou o jornal.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
A primeira página do jornal “The National” tornou-se viral depois de Theresa May ter excluído este jornal de uma conferência de imprensa. Assim vai a liberdade informativa.
“‘Trumpesque’ ban”, assim lhe chamou o jornal.
Na madrugada de Sábado, Estados Unidos, França e Reino Unido decidiram bombardear instalações militares do governo sírio, alegadamente relacionadas com a produção e armazenamento de armas químicas, alegadamente usadas contra a população civil e indefesa de Douma, um dos últimos bastiões rebeldes nas imediações de Damasco, que alegadamente acertaram os alvos a que se propuseram.
O ataque vem na sequência de tweets contraditórios de Donald Trump, um clássico do governante socialite, que num dia felicita Putin pela vitória numa eleição fraudulenta, para no outro afirmar que a relação entre as duas potências está pior do que nos tempos da Guerra Fria. Em poucas horas, o anedótico presidente norte-americano conseguiu ameaçar que os mísseis iam a caminho, para depois afirmar que tais movimentações poderiam estar para “muito breve ou nem por isso”. Ter um maluco aos comandos da máquina de guerra do império tem destas coisas. E a nomeação de John Bolton é a cereja no topo do bolo da falta de noção deste mentecapto com ogivas. [Read more…]
Há exactamente duas semanas, a 22 de Março, o Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico lançou o tweet que pode ser visto em cima, garantindo que a arma química usada para executar o espião Sergei Skripal em Salisbury era de fabrico russo. Curiosamente, ou talvez não, o tweet em questão foi posteriormente apagado. Como diria o outro senhor, “que passou-se”?
No mesmo dia, quase à mesma hora, e sem apresentar qualquer prova de que o regime russo estava por trás do assassinato, Theresa May instava os seus aliados a expulsar diplomatas russos, afirmando ainda que a ameaça russa não respeita fronteiras, o que é sempre muito interessante vindo da líder de um país que tem um longo historial de não respeitar fronteiras sempre que os seus interesses económicos possam estar em risco. Russos, britânicos, americanos, há hipócritas destes para todos os gostos. E hordas de palermas para os seguir. [Read more…]
Percebe-se o desespero de Fernando Negrão e a necessidade de se pôr em bicos de pés para tentar marcar a agenda mediática com declarações como as que proferiu ontem, que de resto mais não foram do que uma espécie de retweet parlamentar das declarações proferidas no dia anterior por Paulo Rangel na SIC Notícias. Ou não estivéssemos perante um líder parlamentar desorientado, cuja primeira linha de oposição que enfrenta está no interior do próprio grupo parlamentar que tenta, sem grande sucesso, dirigir. Um líder parlamentar fragilizado, em sintonia com uma direcção partidária enredada em casos que se sucedem, sob fogo cerrado da imprensa afecta ao passismo. É natural que recorra ao facilitismo deste tipo de subterfúgio. [Read more…]
O incorruptível e imaculado mundo ocidental protagonizou ontem uma grande demonstração de bravura, decidindo retaliar contra a alegada-mas-quase-certa execução do ex-espião russo Sergei Skripal, a mando do Kremlin, em território britânico e com recurso a uma sofisticada arma química.
E o que fizeram os corajosos Estados que se alinharam com a posição britânica? Terão eles cortado relações comerciais com a ditadura putinista? Terão dado instruções para que as suas multinacionais cessassem actividades em solo russo, fazendo com que as principais marcas de luxo americanas e europeias perdessem um dos seus principais mercados? Terão eles cancelado toda a qualquer parceria entre as petrolíferas ocidentais e as estatais russas, sempre imunes a sanções ou outros diferendos políticos e geoestratégicos? [Read more…]
Theresa May – a antiga moderada hesitante quanto ao Brexit – atirou-se que nem uma leoa à União Europeia, honrando a heráldica da velha Albion. Mas o leão da Albion está desdentado e a fúria da primeira-ministra britânica é mais fruto de uma agressividade nascida da frustração que um sinal de força e firmeza.
Em resumo, o que a zangada senhora disse foi: queremos sair da UE, queremos manter todas as vantagens e dispensar todas as obrigações e desvantagens, ou nos dão o que queremos ou a vingança – quiçá traduzida num mega-paraíso fiscal – será terrível; mandem-nos os vossos quadros mais qualificados que os outros nos encarregamos nós de devolver. [Read more…]
A chegada da eurocéptica Theresa May ao poder no Reino Unido não está a ser particularmente animadora. Poucos dias após se mudar para o nº10 de Downing Street, a nova primeira-ministra inglesa já conseguiu a proeza de promover uma onda de retrocessos de proporções consideráveis. Margaret Thatcher iria adorar.
Para a pasta do Ambiente, May convidou Andrea Leadsom, a Ministra da Energia de David Cameron que recentemente questionou a veracidade do problema das alterações climáticas, flagelo que ainda esta semana regressou à ordem do dia, após a divulgação de um relatório encomendado pelo executivo Cameron que avisa para a necessidade do país se preparar para cheias, vagas de calor e escassez de alimentos provocadas precisamente pelas alterações climáticas. Leadsom é também uma apoiante da caça à raposa, do abate da floresta e do regresso em força do carvão, caminho que o seu antecessor tentou reverter. [Read more…]
C’est vraiment trop injuste… — Calimero *** Não pretendo meter foice em seara alheia, pois há abundante literatura acerca do fenómeno de não se aceitar um resultado negativo, na perspectiva de, obviamente (o obviamente é, por definição, indiscutível), sermos os maiores e, logo, se perdemos, como somos os maiores, é claro que fomos prejudicados por algum […]
Como escreve Natalie B. Compton, “um urso fez uma pausa para uma extensa sessão fotográfica“. Onde? Em Boulder, CO, nos Estados Unidos da América.
N.B.:
A música
00:00 intermezzo (charlie spivak) 04:28 charmaine (mantovani) 08:35 melody of love (wayne king) 11:46 auld lang syne (guy lombardo) 15:15 body and soul (coleman hawkins) 18:54 poinciana ‘song of the tree’ (david rose) 22:48 do you believe in dreams (francis craig) 26:56 twilight time (three suns) 30:31 intermezzo aka ‘souvenir de vienne’ (wayne king) 34:39 orchids in the moonlight (enric madriguera) 39:12 warsaw concerto (freddy martin/jack fina) 43:24 deep in my heart dear (troubadours) 48:00 dancing in the dark (artie shaw) [Continuar a ler]
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
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Discordo. Os *aspetos nunca são positivos.
Quem foram os 1,7% de militantes Cheganos que não votaram no querido líder André Ventura e quando é que devem ser empurrados de um penhasco?
Hoje, por causa de umas pipocas, lembrei-me das melhores da minha vida (com manteiga), comidas em Show Low, AZ, no regresso de Fort Apache. Entre Show Low e Holbrook, há uma terra chamada Snowflake.
agora fazei o favor de ler o artigo do Henrique Burnay, no Expresso. Totalmente grátis.
li por aí que uma liberal acusou a IL de ter uma espécie de familygate na estrutura do partido. Estou chocado (NOT).
e até o sniper que queria abater o Marcelo foi apanhado. As forças de segurança funcionam, os juízes é que não querem prender larápios. Investigue-se.
Sabem quem é, no tal Conselho Estratégico Nacional do PSD (uma invenção do Rui Rio e que o Montenegro foi atrás) o responsável pela área da Cultura ? Por aqui vi tudo. Além do CV que está aqui, é comentador de bola num programa da CMTV.
Há um provérbio turco que reza assim “Se meteres um palhaço num palácio ele não se transforma num príncipe, mas o palácio transforma-se num circo”.
Parabéns Dr. Luís Montenegro!
Exército Americano estima que o plano climático custar-lhes-á mais de 6,8 mil milhões USD em 5 anos. Só podem estar doidos, a gastarem dinheiro em algo que não existe.
Ariana Cosme e Rui Trindade escrevem, hoje, dia da manifestação dos professores em Lisboa: «Está na hora de se reconhecer que este Governo e este ministro são, afinal, os melhores interlocutores que os professores e os seus sindicatos poderiam ter.»
diz o Der Terrorist.
Isto não é a Ribeira. E o <i> de Fontainhas não leva acento. É como o <i> de ladainha, rainha, grainha, etc. Siga.
“As autoridades *diz que sim”. Se as autoridades *diz que sim, estou mais descansado. Menos bola, menos precipitação, menos espectáculo, menos propaganda (“está a ser reposta a normalidade”…) e mais rigor, sff.
Nos últimos dias enquanto funcionário público, o CEO da Iniciativa Liberal cumpriu a promessa de tornar os liberais mais “populares”: agora chama-se Quim.
conduzido pelo Daniel Oliveira. O artigo no Expresso é aberto e merece ser lido.
o Presidente da República promulga o OE2023. Mas faz mal. Faz muito mal.
Em entrevista a Piers Morgan que sairá amanhã, Pedro Nuno Santos critica o seu anterior clube e diz que o cozinheiro do PS ainda é o mesmo do tempo do engenheiro Sócrates.
Se a renúncia ao cargo na TAP nos custou meio milhão, nem imagino a factura que virá com a demissão do governo. Que tal criar um imposto para acautelar o próximo job?
Andam para aí a dizer que Alexandra Reis recebeu uma indemnização milionária, mas a verdade é que mal chega para oferecer um Rolls ao marido.
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