Bom S. João!

Ó meu rico S. João
Sabes o que era sensacional?
O Porto Campeão
E um Portugal mais liberal

Mesmo sem gente na rua
Esta noite será sempre tua
Não há festas para as multidões
Mas temos a Liga dos Campeões

Comments

  1. Dragartomaspouco says:

    E bimbos aos quarteirões !

  2. POIS! says:

    Pois tá bem!

    Depois das quadras de dois versos aqui apresentadas há dias, eis que o prolixo poeta Nórdico Figueiredo volta a dar à luz dos candeeiros uma nova e magistral obra poética.

    Desta vez Figueiredo usa a revolucionária técnica do octossílabo partido ao meio, que já o célebre Zarolho Espadachim tinha intenção de usar na sua obra-prima, mas foi impedido por um tipógrafo mais zeloso, devido aos gastos de papel que tal comportava. No entanto note-se que Figueiredo usa a mesma estrutura rímica, ou seja, cruzada na parte de cima e emparelhada na parte de baixo (o que é perfeitamente lógico já que, como descobriu desde cedo o Zarolho, é sempre na parte de baixo que se realizam os emparelhamentos).

    O que coloca a obra de Figueiredo ao nível das do Zarolho Espadachim e será mesmo superior á da Alentejana Atrevidota e às rimas do Pornógrafo de Setúbal, já que o Bêbado da Brasileira pouco rimava (o que não admira, já que depois de uma mamar uma garrafa de “Mosca” tudo para ele passava a rimar).

    Sobre o conteúdo poético destaque-se a originalidade abissal do primeiro verso. Em termos de estrutura silábica realce-se a preferência do autor pelo ritmo irregular tipo autocarro dos STCP em hora de ponta a parar em todas. Sobre a rima, destaque-se a ousadia do autor ao rimar em “ões”, o que é sempre arriscado.

    Estaremos perante uma obra-prima? Não direi, já que arriscaria a que a próxima fosse ainda mais sublime. Nestes casos, é mais avisado deixar a prima para depois.