
Imagem: NPR
Pela China, vivem-se momentos de autocracia em expansão acelerada. Hong-Kong está a ser colocada sobre a lei do autoritarismo chinês. E os sinais de controlo sobre os chineses somam-se continuamente. Peça-se um comentário ao governo de Passos Coelho sobre a venda da REN e EDP à China.
Na Europa, os líderes da Polónia, Turquia e Hungria nem disfarçam o ímpeto de ditador que os caracteriza. Esse mesmo que os líderes europeus, Costa incluído, fazem de conta não verem.
Também por cá, a relativização, e até cancelamento, de leis fundamentais da sociedade parece caminhar para a vulgarização. Os Açores deram o mote. Mas recentemente, o Governo da Madeira lembrou-se de impor uma lei (uso de máscaras na rua) que é, ao que dizem, inconstitucional. Continua a a aguardar-se uma palavra do Presidente da República sobre o assunto.
A recolha de dados usando os telemóveis em registo faroeste, passou também a ser uma prática, até na Europa do burocrático (what else) RGPD. O que não surpreende, pois a resposta europeia aos problemas não difere muito daquilo que se faz em Portugal: mete-se uma lei em vigor e o problema fica resolvido.
(continua)
Entre o império nascente (China) e o império dominante (USA) não há diferença de monta. Não só na rapina sobre países soberanos como na repressão sobre o povo Chinês e o povo americano
Exemplos?
São tantos que seria fastidioso enumerá-los.
Avise-me quando os EUA voltarem a ter um programa de genocídio à própria população, ou quando houver delito de opinião.
Já estiveram mais longe, já estiveram mais perto, mas é incomparável.
Já passou a ser um faroeste em 2002 e os liberais disseram todos que sim. Esta, ao menos, é voluntária e verificadamente anónima qb.
Mas tirania, tirania, é ter usar uma máscara.
Não sei se a China não será uma democracia.
Se se vai para o gulag por comparar Xi ao Winnie, é uma ditadura.