Justiça para Tsz Lun Kok

Antes de mais, peço desculpa. Este assunto é demasiado importante para ter esperado tanto.

Apesar de pouco se falar do assunto, há um jovem português que está detido há quase um mês na China. Este jovem integrava um grupo de 12 ativistas pró-democracia em Hong Kong. Foram acusados de “travessia ilegal”, ao dirigirem-se para Taiwan.

Tsz Lun Kok, indivíduo com dupla nacionalidade, está desde então sem poder contactar a família e sem acesso a advogado. Sendo este jovem de 19 anos cidadão português, tem de ser defendido intransigentemente pelo Estado português contra qualquer ataque anti-democrático. Até agora, apenas a Iniciativa Liberal pressionou o Governo e mesmo assim soube a pouco.

Todos sabemos que é muito mais popular fazer manifestações contra Bolsonaros ou Trumps do que a favor de um adolescente com nome asiático, mas é obrigação dos partidos que constituem a Assembleia exigir a defesa do nosso concidadão.

O Governo português tem de ter coragem de colocar os interesses de Portugal e dos seus valores democráticos à frente de qualquer “boa relação secular”.

Justiça para Tsz Lun Kok!

Comments

  1. camarada Arnaldo Matos says:

    e de caminho libertaremos o camarada Arnaldo Matos … da justiça social fascista da lei da morte.

  2. Paulo Marques says:

    Só há um probleminha, ficamos sem luz. Ops.

  3. Tá bem, deixa ... says:

    Tsz Lun Kok

    Com este nome em bom português vais longe.
    Os Chicos desta vida , não têm mais nada para fazer ?


  4. Acabei de ler seu post e achei interessante comentar, belo post.
    numero oficial da larissa manoela

  5. POIS! says:

    Pois, tá bem, mas…

    E os negócios, Sr. Von Figueiredek? Temos que ver que há dinâmicos emprendedores que, de forma patriótica, investiram os seus capitais a contar com a formidável dinâmica da economia chinesa. Com muita perseverança têm conseguido um admirável sucesso, com vendas que chegam a crescer a dois dígitos por hora lá no mercado chinês.

    O Tsz Lun Kok podia ter entrado neste esforço, poe exemplo, promovendo o nosso bacalhau, as nossas carpetes ou o nosso calçado, em vez de se meter em alhadas políticas que a ninguém aproiveitam,e podem mesmo pôr em causa a nossa arrojada variz exportadora.

    Também teremos de ter em conta que depois da brilhante privatização da EDP feita pelo Grande Liberal Passos (que a devolveu ao dinâmico setor privado e assim retirou ao Estado o poder discricionário de determinar quem pode e quem não pode ter eletricidade) pode acontecer que, os donos fiquem zangados (diz o ditado oriental “chinês que não se sente não é filho de chinês que seja gente”) e termos de obrigar os nossos dinâmicos empresários a investir em candeeiros a petróleo ou em comboios puxados por mulas, só para dar dois exemplos.

    Tá bem, o Sr. Cotrim pode mandar uns postalinhos, que a gente até contribui para os selos. Mais que isso é perigoso!