O Futebol Clube do Porto é tão importante, que hoje, dia do seu 127º aniversário, é feriado na República Checa.
Parabéns a todos aqueles que todos os dias fazem do FC Porto o Clube que amamos.
Pela Cidade, pelo Clube, por nós:
Viva o Futebol Clube do Porto!
Tocante, Francisco, tocante.
Deve ser agradável ser carneiro futeboleiro: sentirmo-nos parte de algo; encontrarmos afinidade, lealdade, até uma identidade; poder cantar essa paixão que o deixa tão feliz; celebrar as vitórias do seu clube como se fossem suas.
Claro que as vitórias não são suas: quem ganha os jogos e os milhões são os broncos tatuados que v. venera. Mas v. sabe disso.
Juntar-lhe o bairrismo parolo do Porto é ouro sobre azul, e que azul – décadas de sucessos e muita trash talk anti-Lisboa. Nisso a bola é como a pulhítica: os adeptos querem que a sua equipa ganhe; mas querem sobretudo que os adversários percam.
Há, enfim, um lado menos festivo. Além do maniqueísmo típico da bola, a carneirada ganha uma tolerância adicional à corrupção. No seu caso, a décadas de putas e frutas do Pintinho Mafioso, de roubo e impunidade. Será de admirar que o país esteja como está?
Feliz aniversário, Francisco.
Apesar das tais putas e da fruta, honra-lhe lhe seja feita. No carro de Pinto da Costa nunca foi encontrada droga. Já sabemos que aí por Lisboa, os negócios são bem mais sérios e perigosos.
No carro? É provável que não: tem quem lhe trate disso.
Negócios sérios e perigosos… como um gangue de macacos criminosos às ordens do mafioso mais mete-nojo do país? E com a nojeira que há por Lisboa, futeboleira e pulhítica, olhe que meter mais nojo é um feito…
Impressionante como há quem tente defender e branquear o velho porco. Impressionante e deprimente.
Não, felicidade é dizer mal de tudo porque só nós é que somos bons, é uma chatice que ninguém o reconheça.
Julga então que me acho o maior? Pelo contrário: tenho imensos defeitos, cada um pior que o outro.
Mas nenhum deles é ser um cacique futeboleiro mafioso; nem um carneiro da bola; nem lamber o cu a caciques e broncos mamões.
É isso que o incomoda, Paulo? Às vezes sente um mau gosto na boca?
Não, é não o ver dizer bem de nada, como quem espera um regime perfeito sem corrupção apolítico sem precisar de votar em ninguém. Infelizmente, falta muito até lá.
Sempre me repugnou a facilidade, até normalidade com que encaramos a trafulhice e a corrupção.
O tuga que, ao ver na TV o Relvas ou o 44, diz alto “este é qué esperto! eu fazia o mesmo! quem é que não fazia! olha olha!”. O que estaciona em 2ª fila em todo o lado, “é só um bocadinho”. O que mete a cunha na repartição. O que resolve tudo com almoçaradas, subentendidos e palmadinhas nas costas. O que acha que “vergonha não é roubar, é ser apanhado”.
Claro que a política não é a única culpada, e claro que esta pulhice não é exclusiva de Portugal. Mas isso não é desculpa para a tolerarmos; e não concordo que os políticos são o espelho do povo que temos.
Os nossos políticos são o espelho do pior de nós. São a escória, a escumalha. E o exemplo vem de cima, não de baixo. Com este exemplo, com este esgoto pulhítico que controla o Estado, o dinheiro, as leis, quase tudo, como havemos de melhorar?
Mobilizando-se, ou ao menos, não se queixando de quem ainda pode, até já ninguém poder por deixar de comer.
Ou então deixando quanto pior, melhor, até à revolução, nunca se sabe; o clima é que não espera, mas pronto.
Ai Boémia, Boémia …!
Anda um pai a criar um filho, para ele ir à República Checa, agora chamam-lhe Chéquia; que nome horrível; festejar os 127 anos do FêCPê.
Em vez de Super Bock, vamos ter muita “1795”, ou coisa parecida.
cerveja checa, Budva…. gosto de Super Bock, mas Budva/Budweiser (não aquele mijo de galinha amaricano similar à Sagres…) é superior, há que reconhecer!
Baboseira típica de Andrades!
Pois lá está!
JgMenos não gosta de baboseiras. Nada de desperdício, que os tempos não estão para isso!
Os 127 anos devem ser do grupo excursionista e piqueniqueiro, até nisso conseguem ser trafulhas.