Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
O gigante do mercado de viagens de turismo, TUI, através do seu presidente Marek Andryszak, lançou um comunicado a informar quais as tendências nas actuais reservas do mercado alemão para a temporada de férias de verão deste ano. Pela primeira vez, as ilhas gregas atingem o primeiro lugar como destino escolhido pelos alemães (principal mercado […]
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
Em memória do menino de Havana que veio para Portugal cumprir o desiderato de ser o melhor do mundo, e que nosso país, pátria que já era a sua de coração, se tornou grande e nos tornou grandes. Um gigante do desporto português. Uma força viva da natureza, com uma capacidade de trabalho, com uma entrega e com uma paixão abismal pela sua profissão. O nosso desporto ficou mais pobre. Adeus Alfredo. Obrigado por tudo!
Os pastores decidiram, que o confinamento é para manter…
Há 52 anos, em Praga, Jan Zajíc queimou o seu próprio corpo em protesto contra o comunismo. Não pode haver contemplações com um ideologia criminosa. Jan Zajíc é um herói.
João Loureiro diz-se encontrar num filme sempre pop, cumprindo uma tradição familiar iniciada algures pelo mato da Guiné. Um irreal social provocado por diletâncias sem fim. Ah, explicar. Excesso, Aqui? Observo a extravagância…
Obrigado a todos os profissionais que nos hospitais asseguram o bom funcionamento dos regulares serviços de saúde e simultaneamente lutam contra a Covid. Obrigado a todos investigadores que ajudam a conhecer o vírus, a combatê-lo e se batem contra a desinformação. Este Benjamin Biolay é para vós, merecem-no.
Estava a ouvir a Hélène Grimaud a tocar a Chaconne em Ré menor BWV 1004, para violino solo, de Bach, transcrita para piano por Ferrucio Busoni, quando me lembrei que ela é a fundadora do Wolf Conservation Center. Efectivamente.
Aos que nos tentam impingir uma prisão domiciliária com períodos de liberdade condicional.
Pela Liberdade, sempre!
Diogo Faro falou na TVI24 sobre cyberbullying no debate com Fernando Moreira de Sá. Para a semana, teremos André Ventura a falar sobre democracia e Francisco Louçã sobre a importância da verdade.
Às 22h45, Fernando Moreira de Sá estará em ‘dirêto’ na TVI 24, para falar sobre política e redes sociais.
Qual será o próximo insulto da bastonária da Ordem dos Enfermeiros?
Todavia, Henrique Oliveira não chegou a dizer se vamos ter verei, verás, verá, veremos e vereis.
A guerra de informação da Extrema-Direita que agora ameaça Portugal (parte 1)
Fechar as escolas é péssimo. Não fechar ainda é pior.
acabar o jogo», não há um jornalista que responda: «o Pizzi não acabou o jogo, senhor Pepe, o Pizzi foi substituído ao minuto 77»?
“ … A terceira revolução está acontecendo agora. Ela começou a acontecer por volta de 1955 nos Estados Unidos e em alguns outros países que estavam no auge do seu desenvolvimento industrial. Em The Third Wave chamei essas três revoluções de “ondas”.Embora essa terceira onda tenha sido chamada por vários nomes (Sociedade Pós-Industrial, Sociedade da Informação, etc.), a melhor maneira de entendê-la é contrastando-a com a segunda onda, a era da civilização industrial.
I) Em primeiro lugar, é preciso ressaltar que o que distingue uma onda da outra é, fundamentalmente, um sistema diferente de criar riqueza. A alteração da forma de produção de riqueza é acompanhada, porém, de profundas mudanças sociais, culturais, políticas, filosóficas, institucionais, etc.
Na primeira onda a forma de criar riqueza era cultivando a terra. Os meios de produção de riqueza eram, portanto, a terra, alguns implementos agrícolas (a tecnologia incipiente da época), os insumos básicos (sementes), e o trabalho do ser humano (e de animais), que fornecia toda a energia que era necessária para o processo produtivo. Do ser humano se esperava apenas que tivesse um mínimo de conhecimento sobre quando e como plantar e colher e a força física para trabalhar. Essa forma de produção de riquezas trouxe profundas transformações sociais, culturais, políticas, filosóficas, institucionais, etc., em relação ao que existia na civilização que a precedeu (civilização nomádica).
Na segunda onda, a forma de criar riqueza passou a ser a manufatura indústrial e o comércio de bens. Os meios de produção de riqueza se alteraram. A terra deixou de ser tão importante, mas, por outro lado, prédios (fábricas), equipamentos, energia para tocar os equipamentos, matéria prima, o trabalho do ser humano, e, naturalmente o capital (dada a necessidade de grandes investimentos iniciais) passaram a assumir um papel essencial enquanto meios de produção. Do ser humano passou a se esperar que pudesse entender ordens e instruções, que fosse disciplinado e que, na maioria dos casos, tivesse força física para trabalhar. Essa nova forma de produção de riquezas também trouxe profundas transformações sociais, culturais, políticas, filosóficas, institucionais, etc., em relação ao que existia na civilização predominantemente agrícola. Nós todos conhecemos bem as características desta civilização industrial, porque nascemos nela e, em grande parte, ainda continuamos a viver nela.
Na terceira onda, a principal inovação está no fato de que o conhecimento passou a ser, não um meio adicional de produção de riquezas, mas, sim, o meio dominante. Na medida em que ele se faz presente, é possível reduzir a participação de todos os outros meios no processo de produção. O conhecimento, na verdade, se tornou o substituto último de todos os outros meios de produção.
Na guerra, por exemplo, um centímetro quadrado de silício, na forma de um chip programado, pode substituir uma tonelada de urânio. O conhecimento se tornou ingrediente indispensável de armamentos inteligentes, que são programáveis para atingir alvos específicos e selecionados. Para derrotar o inimigo, freqüentemente basta destruir seu sistema de informações. Mas, além deste primeiro aspecto em que a terceira onda difere das outras duas, quais são os outros aspectos principais em que a civilização da terceira onda, que começa a aparecer, se distingue da civilização industrial?
II) Em segundo lugar, e em decorrência do que acabou de ser dito, é preciso ressaltar que, na civilização da terceira onda, as coisas mais importantes em uma empresa ou uma organização são intangíveis. Na segunda onda media-se a importância ou o valor de uma empresa ou organização pelo número de prédios, equipamentos e funcionários que ela possuía, ou pela quantidade de sua produção ou de seu inventário — tudo muito tangível, facilmente mensurável. Na terceira onda, a importância e o valor de uma empresa ou organização é o conhecimento que ela possui — e esse conhecimento existe dentro da cabeça das pessoas que lá trabalham, sendo, portanto, intangível e difícil de quantificar.
III) Em terceiro lugar, da segunda para a terceira onda está havendo uma mudança da produção em massa para a produção desmassificada, para o lote de produção pequeno (até de um), para a adaptação do produto ao que o consumidor deseja (ao invés do que acontece na civilização industrial, em que se tenta adaptar o desejo do consumidor ao padrão que está sendo produzido). Na civilização industrial era muito caro fazer um produto diversificado. Para se alterar as características de um produto freqüentemente era necessário parar a fábrica toda, deixar os trabalhadores inativos por um tempo considerável. Hoje em dia, o custo de diversificar um produto, adaptando-o aos desejos do consumidor, está diminuindo sensivelmente e caminha na direção de zero. O lote de produção típico poderá ser de um (“lot size=1”)(…)
A civilização da terceira onda tem sido chamada de sociedade da informação. Poucos se perguntam por que a informação se tornou tão importante na terceira onda. A razão está no fato de que os sistemas sociais, isto é, a sociedade, se desmassificou, e, conseqüentemente, se complexificou, a tal ponto que, hoje, é impossível geri-la sem informação e sem tecnologia da informação (computadores e telecomunicações).
IV) Em quarto lugar, está havendo uma mudança na própria natureza do trabalho. Durante a primeira e a segunda ondas o trabalho era basicamente físico, muscular. O trabalhador era treinado a não fazer perguntas, não pensar, não inovar. Quanto menos o trabalhador pensava e era criativo, mais o empregador gostava dele. Hoje em dia, exige-se do trabalhador que o trabalhador seja preparado, que pense, que seja criativo. Na Guerra do Golfo os Estados Unidos tiveram os soldados mais bem preparados que jamais existiram. Estavam lidando com alta tecnologia. Um soldado mal preparado ou estúpido pode causar mais estrago entre suas próprias forças do que no inimigo. Apesar desse preparo, morreram mais soldados americanos de erros cometidos por eles mesmos ou por seus colegas do que em decorrência da ação do inimigo. Numa guerra como aquela, um soldado despreparado ou estúpido é uma ameaça constante para seu próprio país.
V) Na economia da civilização da segunda onda, as indústrias criavam um produto e o fabricavam durante muito tempo, sem maiores alterações. Na economia da civilização da terceira onda, é necessário que produtos sejam constantemente melhorados, modificados, sendo, portanto, necessário um alto grau de inovação por parte das empresas, e, por conseguinte, por de seus funcionários. Para que isso aconteça é necessário criar um clima organizacional propício a inovações, em que os funcionários não tenham receio de ser diferentes, de criar, em que tenham liberdade de fazer as coisas de maneira diferente, de propor novas linhas de atuação, etc. Para que isso aconteça, é necessário que a estrutura organizacional da empresa seja mais chata, sem muitos níveis hierárquicos, que o exercício da autoridade seja mais brando, que haja maior participação dos funcionários na tomada de decisão acerca daquilo que lhes afeta, etc.
VI) Na economia da civilização da terceira onda, há uma tendência na direção do pequeno: menores unidades, menores escalas. Os maiores negócios, em termos de rentabilidade, começam a ser os menores negócios. A enorme IBM, que chegou a ter 370.000 funcionários, vem sendo minada por um grupo enorme de empresas menores, em alguns casos bem pequenas, em comparação. A justificativa que existia para aumentar o tamanho da empresa era a necessidade de produzir em alta escala, para reduzir o custo unitário. Contudo, para produzir lotes enormes de produtos, acabou sendo necessário criar uma estrutura administrativa que se tornou burocratizada e pesada e que acabou por se tornar ineficiente e, assim, eliminar o ganho que haveria com a economia de escala. Hoje em dia, tamanho grande freqüentemente implica desconomia de escala, porque se pode ganhar dinheiro em grandes lotes mas perder dinheiro por ineficiência administrativa.”