O meu FC Porto, fundado por José Monteiro da Costa, faz hoje 115 anos.
O meu.
Existiu outro FC Porto, em 1893, que teria feito 128 anos no último dia 14 de Abril, não fosse o caso de ter acabado logo no ano seguinte, em 1894.
Provas, provas e mais provas não faltam. Foram 2 clubes diferentes e os próprios iniciadores de 1906 o disseram nos jornais já em 1952 (ver foto).
Há mais de um ano que tento publicar a História da Fundação dos FC Porto, mas infelizmente nenhuma editora se mostrou interessada.
Na verdade, não é assim tão importante. Um clube é muito mais do que a sua antiguidade.
E o meu FC Porto não é maior ou mais pequeno por ter sido fundado em 1906.
Porque é o meu FC Porto.
O NOSSO FCPORTO.
Caso um dia publique a História da Fundação dos FCPorto, compro imediatamente.
BIBÓ o FCPORTO, carago!!!
Um clube desportivo tem alguma utilidade social enquanto local de convívio e de prática desportiva, ambos coisas positivas, e até certa rivalidade entre clubes pode ser saudável.
O problema começa quando deixa de o ser; e quando os clubes se tornam ‘paixões’ e outras parvoíces de crianças grandes, além de coutadas de corruptos e mamões. É o caso do FC Porto e de todos os clubes grandes, médios e até muitos pequenos.
Que os Pintinhos, Vieiras, Agnellis ou Abramoviches deste mundo cultivem esta mentalidade doentia e acarneirada é natural: são eles que mais ganham com ela. Que a cambada mais inculta e acéfala vá atrás é também natural: não sabem mais.
Ver pessoas mais inteligentes e informadas a engolir e a regurgitar este clubismo é, no entanto, mais deprimente. Uma espécie de cegueira voluntária; de estupidez cultivada.
A fazer guerrinhas parvas com tiros no pé, enquanto, claro, ainda e sempre, a receber comissões, cada vez menos quero saber.
A lingrinhice por ouvir um nome feio então foi muita boa.