Mente!

Data:

28.02.2014

«O Turismo de Portugal está a implementar um plano de crescimento do fluxo de turistas do mercado russo, estando neste momento a trabalhar em articulação com o operador turístico líder na Rússia, o Natalie Tours. (…) Até 4 de março, as 250 principais agências de viagens da Natalie Tours estão no Algarve a participar no 1.º congresso geral organizado no nosso País, onde vão conhecer as potencialidades turísticas da região, mas também de Lisboa. (…) Para o presidente do Turismo de Portugal, João Cotrim de Figueiredo, este evento, ”para além de constituir em si mesmo uma ação relevante e de interesse para o Turismo, dada a sua dimensão e força de venda dos participantes, irá originar um forte impacto positivo nos fluxos turísticos da Rússia para Portugal.” Recentemente, o Governo reforçou e alocou mais meios aos serviços de emissão de vistos de turismo e dos vistos gold, que dão termo de residência em Portugal, de forma a atrair mais turistas, sobretudo de mercados como a Rússia. Este reforço consiste numa partilha de meios técnicos e humanos do Turismo de Portugal, sendo os encargos financeiros suportados pelo Instituto. (…) A Rússia é um mercado emergente estratégico para o turismo nacional, dado o seu elevado poder de compra (…)»

Não fui eu que o disse, foi o próprio Turismo de Portugal há oito anos. A realidade, ao que parece, não se apaga.

Nisto das associações aos vistos gold, afinal, quem mente?

Fotografia: Bruno Simão/Negócios

Comments

  1. Uns dias mais tarde a Crimeia era anexada pela Rússia.

  2. JgMenos says:

    Em que é que o serviço prestado profissionalmente compromete o partido a que se está ligado?
    Não sendo mentira é má fé!

    • Paulo Marques says:

      Nenhum, a aldrabice ideológica até é mesmo um requisito.

    • POIS! says:

      Pois. É como aquele que…

      De dia era médico e á noite fazia uma perninha como cangalheiro.

      Ambos os serviços prestados profissionalmente.

      • POIS! says:

        Peço desculpa, mas houve aqui um erro.

        Em vez de “cangalheiro” deve estar “técnico funerário de superfície”(*).

        Mantém-se, no entanto, o profissionalismo dos serviços.

        (*) Não confundir com o “Técnico Funerários de Profundidade”, cuja atuação ocorre mais tarde.

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