Construam-me porra!*

 

 

Há uma canção dos Xutos e Pontapés que começa assim – de Bragança a Lisboa são 9 horas de distância. E por aí fora. De Beja a Lisboa são mais ou menos 175 km de carro, 2 horas e pouco de viagem. Há um aeroporto em Beja. E porque não investir numa linha ferroviária, rápida, entre Beja (aeroporto) e Lisboa? Os custos (financeiros e ambientais) serão ridículos comparados com os custos de um novo aeroporto em Lisboa. Se o Ministro Pedro Nuno Santos, agora transformado em Egas Moniz, tivesse tomates (que demonstrou não ter), era isto que fazia, em vez de andar armado em Duarte Pacheco.

  • Pichagem existente no local de  Alqueva, muitos anos antes da construção da barragem.

Comments

  1. Paulo Marques says:

    Diz-me que não sabes quanto custa, e demora o planeamento, de uma linha ferroviária sem me dizeres que não sabes.

  2. Rui Naldinho says:

    Não é necessário nenhum TGV para ligar Beja a Lisboa. Um Alfa Pendular, já a circular nas nossas linhas, pode atingir velocidades próximas dos 200km/h, cumprindo o desígnio de colocar passageiros em Lisboa num curto espaço de tempo.
    Se a linha férrea for melhorada substancialmente, admito que se possa fazer Beja-Lisboa, numa hora e pouco.
    O problema de nunca se ter construído um novo aeroporto, nomeadamente no tempo das “vacas gordas”, mais afastado da capital, mas com possibilidades reais de expansão, no futuro, está nos interesses instalados e à vista de todos. Até porque a saída da infraestrutura de um lado para o outro geraria mais valias imobiliárias nos actuais terrenos da Portela. E de que maneira.
    O problema tem a ver com os lobistas do imobiliário, os verdadeiros donos deste país, com especial ênfase na capital. Com um novo aeroporto que já devia estar feito, a deslocação da centralidade de Lisboa para a margem Sul, por exemplo, retiraria logo à partida o potencial especulativo que o produto imobiliário na capital representa. Concelhos como Montijo e Alcochete, mas mesmo o Barreiro, Moita, etc, seriam valorizados a vários níveis. A Norte, caso fosse essa a opção, com a Azambuja, Alenquer Vila Franca de Xira e mesmo Santarém, passar-se-ia o mesmo.
    E isso, sim, “jamais”! (francês)

    • Paulo Marques says:

      Não sei, têm mais que tempo para comprar e valorizar ainda mais os terrenos fora da capital com os lucros dos que afinal sobem um bocadinho menos. O que pode ser é medo do risco de parar outra vez, que os compradores de propriedades circundantes às novas linhas da Metro do Porto continuam à espera. E terrenos a alienar para as extensões necessárias então, ui ui.

  3. JgMenos says:

    Tudo tem que ser pertinho da manada…ninguém quer os parentes e boyada a trabalhar tão longe!

    • POIS! says:

      Pois…

      Pertinho de Vosselência?

      É legítimo! Cada um puxa a brasa, pelo Menos, à sua sardinha.

      E a solidão é lixada!

    • Paulo Marques says:

      Então são todos preguiçosos e nepotistas, e vão andar a pôr linha ao mesmo tempo?
      O Montenegro é assim tão mau que não inspira palhaçadas melhores?

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