Fascistas odeiam livros

Em Espanha, as primeiras medidas adoptadas pelos novos executivos locais e regionais PP/Vox consistiram na censura de várias formas de expressão artística, da obra Orlando, de Virginia Woolf, ao filme de animação Lightyear. E é natural que assim tenho sido. Quando a direita moderada fica refém da extrema, o resultado não pode ser outro. Os fascistas, para prosperar, precisam de um povo tendencialmente estúpido. Não surpreende que os livros sejam seus inimigos.

Comments

  1. Tal & Qual says:

    Já tinha visto:
    MÁS PORROS E MENOS PORRAS !

  2. Luís Lavoura says:

    Censura? Não me parece.
    Não está proibido mostrar nada. Isso é que seria censura.
    O facto de uma autarquia não exibir um filme não é censura. A autarquia não tem qualquer obrigação de exibir qualquer filme. Exibe um determinado filme se lhe apetece exibir, e se tiver dinheiro para isso; se não apetecer ou não tiver, não exibe, e ninguém tem nada que se queixar disso.
    Censura é o Estado proibir alguém de exibir algo; não é o Estado omitir exibir esse algo.

    • Zabka says:

      A carapuça a servir ao Facho Light. No fundo o liberalismo dos betos e queques que guincham restringe-se às linhas de coca e aos abortos das “colaboradoras”. São a mesma coisa que os cromos do Chunga com uma patine urbana e muito trendy

      • Boa vida…coca e gajas.

      • Santiago says:

        Eles não enganam ninguém. Fachos do campo e fachos da cidade.

        Aquilo não foi uma mera opção, foi censura!

  3. Luís Lavoura says:

    Estas queixas ridículas e falaciosas de censura fazem-me lembrar a direita, em Portugal, quando se queixou de que uma universidade não ceder as suas instalações para Jaime Nogueira Pinto proferir uma palestra nelas era censura.
    Não é censura, uma vez que nenhuma universidade tem qualquer obrigação de ceder as suas instalações para seja quem fôr proferir nelas uma palestra.
    Tal como a direita não teve razão para clamar “censura!” nesse caso, também a esquerda não tem razão para clamar “censura!” agora.

  4. JgMenos says:

    Os mais obtusos, ignorantes, dogmáticos e viciosos crentes na religião esquerdalha, tudo lhes serve para doutrinar no sentido de desconstruir valores e demonizar quem os entenda conservar.
    O livro Orlando é-lhes caro, não por razões estilísticas ou literárias, mas por escrito por uma fufa sobre questões de ambiguidade sexual.
    O filmezinho logo aparecem duas gajas a procriar um filho.
    Tudo muito cultural, elevado e fundamental, de um dos temas que os esquerdalhos têm por grandiosa missão ´normalizar’ desde o infantário.!

    • Paulo Marques says:

      Curioso, sobre a relação entre um burro e uma dragona já não houve nem há indignação. Mas acho bem, sejam homezinhos nisto também e ponham na campanha que querem acabar com a pornografia entre mulheres a ver o efeito no mercado eleitoral.

    • Carlos Almeida says:

      Caríssimo JgMenos

      Interessante a convergência de opiniões entre um velho Salazarento e um “novo” liberocas.
      Interessante e esclarecedora, pois como de certeza não foi o retrógado Salazarento que evoluiu, tenho que concluir que foi o defensor do liberalismo serôdio, seja lá o que isso for, que tem a opinião de há 70 anos.
      De resto perfeitamente compreensível para uma ideologia com 200 anos.

    • POIS! says:

      Pois cá está!

      O Diácono Remenos em ação!

      Para começar vai ver os filmes todos onde aparecem “gajas a procriar um filho”, para depois nos informar os que têm de ser proibidos.

      Está mesmo muito assoberbado, sem mãos a medir, de tão ocupadas que estão.

      Mas o seu amigo fuzileiro já está a caminho para lhe dar uma ajuda. Com sorte, com sorte, ainda vai aparecer mais um filme.

  5. Já escrevi este comentário noutro sítio, mas repito: enquanto a contratação, pelo Estado, autarquias e empresas públicas, bancos e “monopólios naturais” de todo o “artista” ou “intelectual” de esquerda ou extrema-esquerda é “perfeitamente normal” (dando a ideia de que não existem outros), a sua dispensa é uma prova da natureza censória da direita. Ou seja, se os eleitos para cargos públicos, sendo de direita, não subsidiarem aquilo de que não gostam – é “censura”, apesar de ser precisamente isso que a esquerda faz e sempre fez, sem qualquer rebuço. Aliás, é só ver a desculpa do infeliz curador da exposição dos cartoons políticos para desconvocar o autor do cartaz dos professores contra o Costa: “a conferência Combart é um projeto financiado pelo FCT desde 2019” – e, acrescento eu, que continuar a ser em 2024.

    • Paulo Marques says:

      A vasta maioria da arte e do pensamento ser produzido por quem sente e questiona as várias doutrinas é uma conspiração globalista judeo-marxista, só pode. Faz bem a salvadora direita em só suportar aquilo que individual e pessoalmente gosta e não a incomoda.

      • O apelo da esquerda, às vezes sente-se mais, outras menos. Como é sabido, alguns dos cançonetistas mais populares no antigo regime (e o melhor letrista da época), transmutaram-se, de um dia para o outro, em fervorosos comunistas (apesar de serem uns burguesões do piorio). Se isso lhes garantiu o prosseguimento, sem sobressaltos, da carreira, causou-lhes uma clara decadência artística, excepto no humor involuntário (é só meter o “Operários de Natal” a tocar, e toda a gente se escangalha a rir, ou recordar aqueles festival da canção em que, em nome da igualdade, todas as músicas foram cantadas pelo camarada Carlos). Vi, há umas semanas, na RTP e com o “apoio” da RTP (provavelmente como prémio por ter dito que emigrava, no tempo do Passos, porque lhe deixaram de pagar a tença) o concerto de um desses cançonetistas, cuja última composição de valor data de 1982 e que perdeu a voz há uns 20 anos. A função visava comemorar o decurso de 50 anos sobre a data em que a televisão pública do pérfido regime que o perseguia, o premiou com uma vitória no Festival da Canção (é assim: a uns tocou o Tarrafal, a ele, a Eurovisão). O artista, sentado, rabugento, esquecido; o público, inteiramente constituído da “juventude” que as juntas de freguesia da CDU exportam para as “manifs” da Avenida, e um coro de crianças obviamente contrariadas, foi toda uma alegoria daquilo em que se tornaram os “amanhãs que cantam”; “Ontens que desafinam” (e que nos obrigam a pagar).

  6. Carlos Almeida says:

    Sim é uma bandalheira, é tudo controlado pela esquerda. A começar pelo canal de TV chamado” independente” pelo seu dono o Dr Balsemão, fundador do PPD, onde no painel dos comentadores se encontram 2 o 3 “perigosos esquerdistas”. O resto é a voz do dono.
    Por falar em “independente”. Antigamente antes do 25 de Abril, também existia um jornal, controlado pela PIDE, que se chamava Diário da Manhã e que se auto intitulava e cito ” Independente em Politica e rico em editoriais:
    Também controlado pela esquerda, o mesmo se diga do canal americano a funcionar na falida TVI

    Os liberocas são como o Botas. Onde não controlam 100%, sem o mínimo de oposição, mandam os comunistas

    A bem da Nação

    Carlos Almeida

    • esteves ayres says:

      Carlos Almeida, esquerda?
      Que eu saiba não existe esquerda nem no parlamento nem nos debates televisivos, existe sim, uma pequena-burguesia reaccinário, revisionista e neoliberal e alguma dela com tiques…

  7. esteves ayres says:

    Por cá existe os IL CH que têm com padrinhos o VOX , com tiques neonazistas…

    • JgMenos says:

      Nada como esclarecimentos de arcaicomunas.

      • POIS! says:

        Pois cá está!

        Nada tão comovente como ver um arcaicofacho salazaresco a exprimir a sua esclarecida felicidade!

  8. Carlos Almeida says:

    Novo testemunho sobre a morte do jovem de 17 anos, contradiz a polícia

    Em francês na TV france 24

    https://f24.my/9cQl

  9. umnome says:

    Às vezes apetece-me sair por aí com uma lata spray de tinta e escrever parvoíces nas paredes, só para depois as ver replicadas nas redes sociais e na televisão.
    Depois escreveria por baixo que aquelas parvoíces eram apoiadas pelos mais diversos partidos.
    Depois era rir-me de ver aquelas bojardas levadas a sério e comentadas.

    • POIS! says:

      Ora pois!

      Este argumento vai dar um lindo filme!

      Até já tem título: “A lata do gajo da mesma!”.

      Resta saber a quem irá ser entregue o papel de lata. Se conseguir a Jennifer Lawrence pode ser que seja um sucesso estrondoso.

    • Paulo Marques says:

      Como se isso não acontecesse. Agora é mais auto-bombardeamentos, tem que se actualizar.

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