Em Espanha, as primeiras medidas adoptadas pelos novos executivos locais e regionais PP/Vox consistiram na censura de várias formas de expressão artística, da obra Orlando, de Virginia Woolf, ao filme de animação Lightyear. E é natural que assim tenho sido. Quando a direita moderada fica refém da extrema, o resultado não pode ser outro. Os fascistas, para prosperar, precisam de um povo tendencialmente estúpido. Não surpreende que os livros sejam seus inimigos.
Já tinha visto:
MÁS PORROS E MENOS PORRAS !
Censura? Não me parece.
Não está proibido mostrar nada. Isso é que seria censura.
O facto de uma autarquia não exibir um filme não é censura. A autarquia não tem qualquer obrigação de exibir qualquer filme. Exibe um determinado filme se lhe apetece exibir, e se tiver dinheiro para isso; se não apetecer ou não tiver, não exibe, e ninguém tem nada que se queixar disso.
Censura é o Estado proibir alguém de exibir algo; não é o Estado omitir exibir esse algo.
A carapuça a servir ao Facho Light. No fundo o liberalismo dos betos e queques que guincham restringe-se às linhas de coca e aos abortos das “colaboradoras”. São a mesma coisa que os cromos do Chunga com uma patine urbana e muito trendy
Boa vida…coca e gajas.
Eles não enganam ninguém. Fachos do campo e fachos da cidade.
Aquilo não foi uma mera opção, foi censura!
Estas queixas ridículas e falaciosas de censura fazem-me lembrar a direita, em Portugal, quando se queixou de que uma universidade não ceder as suas instalações para Jaime Nogueira Pinto proferir uma palestra nelas era censura.
Não é censura, uma vez que nenhuma universidade tem qualquer obrigação de ceder as suas instalações para seja quem fôr proferir nelas uma palestra.
Tal como a direita não teve razão para clamar “censura!” nesse caso, também a esquerda não tem razão para clamar “censura!” agora.
Os mais obtusos, ignorantes, dogmáticos e viciosos crentes na religião esquerdalha, tudo lhes serve para doutrinar no sentido de desconstruir valores e demonizar quem os entenda conservar.
O livro Orlando é-lhes caro, não por razões estilísticas ou literárias, mas por escrito por uma fufa sobre questões de ambiguidade sexual.
O filmezinho logo aparecem duas gajas a procriar um filho.
Tudo muito cultural, elevado e fundamental, de um dos temas que os esquerdalhos têm por grandiosa missão ´normalizar’ desde o infantário.!
Curioso, sobre a relação entre um burro e uma dragona já não houve nem há indignação. Mas acho bem, sejam homezinhos nisto também e ponham na campanha que querem acabar com a pornografia entre mulheres a ver o efeito no mercado eleitoral.
Caríssimo JgMenos
Interessante a convergência de opiniões entre um velho Salazarento e um “novo” liberocas.
Interessante e esclarecedora, pois como de certeza não foi o retrógado Salazarento que evoluiu, tenho que concluir que foi o defensor do liberalismo serôdio, seja lá o que isso for, que tem a opinião de há 70 anos.
De resto perfeitamente compreensível para uma ideologia com 200 anos.
Pois cá está!
O Diácono Remenos em ação!
Para começar vai ver os filmes todos onde aparecem “gajas a procriar um filho”, para depois nos informar os que têm de ser proibidos.
Está mesmo muito assoberbado, sem mãos a medir, de tão ocupadas que estão.
Mas o seu amigo fuzileiro já está a caminho para lhe dar uma ajuda. Com sorte, com sorte, ainda vai aparecer mais um filme.
Já escrevi este comentário noutro sítio, mas repito: enquanto a contratação, pelo Estado, autarquias e empresas públicas, bancos e “monopólios naturais” de todo o “artista” ou “intelectual” de esquerda ou extrema-esquerda é “perfeitamente normal” (dando a ideia de que não existem outros), a sua dispensa é uma prova da natureza censória da direita. Ou seja, se os eleitos para cargos públicos, sendo de direita, não subsidiarem aquilo de que não gostam – é “censura”, apesar de ser precisamente isso que a esquerda faz e sempre fez, sem qualquer rebuço. Aliás, é só ver a desculpa do infeliz curador da exposição dos cartoons políticos para desconvocar o autor do cartaz dos professores contra o Costa: “a conferência Combart é um projeto financiado pelo FCT desde 2019” – e, acrescento eu, que continuar a ser em 2024.
A vasta maioria da arte e do pensamento ser produzido por quem sente e questiona as várias doutrinas é uma conspiração globalista judeo-marxista, só pode. Faz bem a salvadora direita em só suportar aquilo que individual e pessoalmente gosta e não a incomoda.
O apelo da esquerda, às vezes sente-se mais, outras menos. Como é sabido, alguns dos cançonetistas mais populares no antigo regime (e o melhor letrista da época), transmutaram-se, de um dia para o outro, em fervorosos comunistas (apesar de serem uns burguesões do piorio). Se isso lhes garantiu o prosseguimento, sem sobressaltos, da carreira, causou-lhes uma clara decadência artística, excepto no humor involuntário (é só meter o “Operários de Natal” a tocar, e toda a gente se escangalha a rir, ou recordar aqueles festival da canção em que, em nome da igualdade, todas as músicas foram cantadas pelo camarada Carlos). Vi, há umas semanas, na RTP e com o “apoio” da RTP (provavelmente como prémio por ter dito que emigrava, no tempo do Passos, porque lhe deixaram de pagar a tença) o concerto de um desses cançonetistas, cuja última composição de valor data de 1982 e que perdeu a voz há uns 20 anos. A função visava comemorar o decurso de 50 anos sobre a data em que a televisão pública do pérfido regime que o perseguia, o premiou com uma vitória no Festival da Canção (é assim: a uns tocou o Tarrafal, a ele, a Eurovisão). O artista, sentado, rabugento, esquecido; o público, inteiramente constituído da “juventude” que as juntas de freguesia da CDU exportam para as “manifs” da Avenida, e um coro de crianças obviamente contrariadas, foi toda uma alegoria daquilo em que se tornaram os “amanhãs que cantam”; “Ontens que desafinam” (e que nos obrigam a pagar).
Sim é uma bandalheira, é tudo controlado pela esquerda. A começar pelo canal de TV chamado” independente” pelo seu dono o Dr Balsemão, fundador do PPD, onde no painel dos comentadores se encontram 2 o 3 “perigosos esquerdistas”. O resto é a voz do dono.
Por falar em “independente”. Antigamente antes do 25 de Abril, também existia um jornal, controlado pela PIDE, que se chamava Diário da Manhã e que se auto intitulava e cito ” Independente em Politica e rico em editoriais:
Também controlado pela esquerda, o mesmo se diga do canal americano a funcionar na falida TVI
Os liberocas são como o Botas. Onde não controlam 100%, sem o mínimo de oposição, mandam os comunistas
A bem da Nação
Carlos Almeida
Carlos Almeida, esquerda?
Que eu saiba não existe esquerda nem no parlamento nem nos debates televisivos, existe sim, uma pequena-burguesia reaccinário, revisionista e neoliberal e alguma dela com tiques…
Por cá existe os IL CH que têm com padrinhos o VOX , com tiques neonazistas…
Nada como esclarecimentos de arcaicomunas.
Pois cá está!
Nada tão comovente como ver um arcaicofacho salazaresco a exprimir a sua esclarecida felicidade!
Novo testemunho sobre a morte do jovem de 17 anos, contradiz a polícia
Em francês na TV france 24
https://f24.my/9cQl
Às vezes apetece-me sair por aí com uma lata spray de tinta e escrever parvoíces nas paredes, só para depois as ver replicadas nas redes sociais e na televisão.
Depois escreveria por baixo que aquelas parvoíces eram apoiadas pelos mais diversos partidos.
Depois era rir-me de ver aquelas bojardas levadas a sério e comentadas.
Ora pois!
Este argumento vai dar um lindo filme!
Até já tem título: “A lata do gajo da mesma!”.
Resta saber a quem irá ser entregue o papel de lata. Se conseguir a Jennifer Lawrence pode ser que seja um sucesso estrondoso.
Como se isso não acontecesse. Agora é mais auto-bombardeamentos, tem que se actualizar.
Exactamente.