Dia Mundial do Vegetarianismo


A propósito do dia de hoje, relembro abaixo alguns dos argumentos de Vegetarianismo Ético, o post de Maria Pinto Teixeira, Presidente da Associação Animais de Rua, que se dedica à esterilização de cães e gatos vadios e abandonados. É uma das vertentes mais importantes da luta pelos direitos dos animais, se pensarmos que um casal de gatos pode dar origem a mais de 80 milhões de gatos em 10 anos.
Quanto ao vegetarianismo, o dia que se comemora hoje, há-de chegar o dia em que parecerá estranho que algum dia tenhamos comido animais. Por agora, os matadouros não têm janelas…

. Mais de metade da água consumida nos Estados Unidos é gasta na criação de gado.
. Meio quilo de carne exige 50 vezes mais água do que a quantidade equivalente de trigo, concluindo a revista Newsweek que “a água necessária a um boi de 500 kg faria flutuar um contratorpedeiro.
. A criação intensiva de animais é a indústria responsável por uma parte substancial da poluição dos nossos recursos hídricos.
. Nos últimos 25 anos foram destruídas quase metade das florestas tropicais da América do Norte para plantações de cereal para alimentação de gado.
. A comida desperdiçada na produção de animais nas nações ricas seria suficiente, se fosse adequadamente distribuída, para pôr fim tanto à fome como à subnutrição em todo o mundo. [Read more…]

Apoiar boas causas:

O PR After Work Norte vai procurar juntar os diferentes “Comunicadores” dispostos a participar num evento informal. Nada como aproveitar este momento especial para divulgar e apoiar três diferentes Instituições/Associações cujo trabalho merece todo o nosso apoio e que melhor local para o fazer do que este?

Já foi divulgada a primeira Associação, a “Animais de Rua“. Nos próximos dias serão divulgadas as restantes. Não se esqueçam de aparecer por lá.

O drama dos cães de Loures

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Cães de Loures from Jose Cyrne on Vimeo.

Eram 80 animais que viviam num terreno ocupado ilegitimamente por uma pessoa que os criava com intuitos dúbios. Estavam alojados em cima de várias toneladas de ossadas de vaca (que era a única alimentação que lhes era fornecida) e de cães mortos. Nasciam, viviam, alimentavam-se, defecavam e urinavam em cima dos ossos que eram ao mesmo tempo a sua única fonte de alimentação. Neste cenário, só os mais fortes sobreviviam. Os que morriam eram também comidos pelos seus companheiros de cativeiro – fenómenos de canibalismo na espécie canina só acontecem em situações extremas como esta.
A Animais de Rua conseguiu colocar os cães no canil de Loures e encaminhar 15 cães (5 para cada um) para os canis municipais de Lisboa, Amadora e Vila Franca de Xira. A situação destes animais é ainda mais grave e urgente do que a dos animais que ficaram no canil de Loures, uma vez que não estão a ser alvo de qualquer divulgação, já que, inacreditavelmente, estes municípios não permitem a captura de imagens dos animais que albergam..
A associação Animais de Rua compromete-se a esterilizar todos os animais que forem retirados do canil de Loures.