Missão Escola Pública
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Vale a pena ler, com muita atenção, o texto da Graça Barbosa Ribeiro sobre desempregados que trabalham transitoriamente nas escolas como auxiliares educativos (ou, como se dizia antigamente, contínuos). Graças a três vozes, é possível confirmar que o governo se limita a ignorar as necessidades das escolas, ao mesmo tempo que explora as necessidades dos desempregados.
As escolas, de uma maneira geral, não têm pessoal em número suficiente, o que vai arrastando os recursos humanos existentes para a exaustão e para o desânimo. Para além disso, estamos a falar do desempenho de tarefas extremamente exigentes. Alguns destes auxiliares de circunstância nunca chegam a adaptar-se; outros, depois de se adaptarem ou de mostrarem competência e dedicação, não podem permanecer em funções, o que contrasta com o discurso politicóide que defende que o mérito deve ser premiado e outros rebeubéus igualmente vazios. [Read more…]
Nuno Crato é um mero continuador de políticas iniciadas por Maria de Lurdes Rodrigues. O principais objectivos dos três últimos governos, no aparente âmbito da Educação, têm sido o de diminuir as despesas com pessoal e o de contribuir para o lucro de entidades privadas (a festa da Parque Escolar, com o PS, e as ajudas descaradas aos colégios, com o PSD). Pelo meio, os riscos que os alunos correm vão aumentando, especialmente se se tratar de jovens de meios desfavorecidos.
Em primeiro lugar, as condições de aprendizagem têm vindo a piorar. Entre muitos outros factores, temos a diminuição do tempo individual de trabalho dos professores e o aumento do número de alunos por turma. Os alunos correm, portanto, o gravíssimo risco de frequentar uma escola em que é cada vez mais difícil ensinar.
Para além disso, há riscos crescentes para a integridade física e psicológica dos alunos. Para isso concorrem, por exemplo, o fim do par pedagógico em disciplinas que exigem o manuseamento de materiais ou de instrumentos perigosos e um processo de despedimento de funcionários não docentes que está a atingir o seu auge a menos de um mês do início das aulas. É importante relembrar que cabe a muitos destes funcionários zelar pelos alunos nos espaços exteriores às salas de aula: tal como fez com os professores, Nuno Crato está a falsear números para poder despedir funcionários que, já se si, eram insuficientes para que as escolas pudessem funcionar satisfatoriamente. [Read more…]
Foi enquanto lia uma compilação da correspondência entre dois autores que comecei a pensar: “Ah, bons tempos!”, o que nunca augura nada de bom, é certo. Mas reparem: a carta chegava, quase sempre a horas previsíveis, e podia ser aberta de imediato ou guardada para momento mais oportuno. Guardá-la podia ser, aliás, mais saboroso do […]
Autoria da foto (e os meus agradecimentos): http://permanentereencontro.blogspot.com/2012/12/amores-de-perdicao.html
A propósito desta notícia de hoje.
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
Ontem, Mário Cláudio falava acerca da “objectificação da mulher“. Hoje, o Presidente da República diz: «Mas a filha ainda apanha uma gripe! Já a viu bem com o decote?».
Pois eram. Ilda Figueiredo, “uma das 37 signatárias da petição que pede a remoção da obra, voltou atrás“.
saberia que aquela mulher não é Ana Plácido: “aquela mulher é simbólica – representa a mulher na obra do Camilo, no Amor de Perdição. Não é, nunca quis ser, um retrato de Ana Plácido“.
Direitos das crianças? É relativo. Para haver direitos tem de haver deveres, e as crianças não têm deveres. Enquanto Deus entender que a pedofilia na Igreja tem um benefício para a sociedade, irá continuar a existir.
A notícia é a reacção de Pinto da Costa ao acontecimento que o Porto Canal não noticiou. Uma tristeza. Siga.
(porque é um canal de fretes, apesar de o FC Porto não ser o clube da cidade do Porto), não transmite esta notícia. Porquê?
sem espinhas, no Expresso.
Já que na terra dele o ignoram (lembrei-me logo da “pátria que vos foi ingrata“, de Vieira), aproveite-o Lisboa, depois da nega do 17.º Patriarca.
“Feijóo quer reunir-se com Sánchez para que viabilize o seu Governo em Espanha“. Assim, não: “Durão Barroso vai casar em jJulho“.
uma política externa digna de um regime totalitário não é suficiente. Netanyahu e os seus extermistas querem acabar com a separação dos poderes. E estão a consegui-lo.
CH obrigado a reintegrar José Dias, militante e fundador do partido, expulso por invocar o santo nome do Bolsonaro da Wish em vão.
“O STOP e a cidade que queremos construir“, artigo aberto, no Público.
vem a Portugal com o Al-Nassr inaugurar um centro de alto rendimento. Triste.
“O Mundo a seus pés” é um podcast do Expresso que merece ser ouvido. O último episódio foi sobre a “iliberal” Polónia.
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