Mariana Mortágua ainda é, por estes dias, o fetiche da direita radical, da imprensa e dos cronistas afectos à direita radical, do incansável e dissimulado ministério da propaganda, dos ayatollahs do fundamentalismo neoliberal e de personagens trampolineiras que aproveitaram a deixa para longos textos sentimentais e hipócritas que emocionaram umas quantas tias do social um pouco por todo o país. Todos lamentam, a uma só voz, a ameaça soviética presente nas palavras da dirigente bloquista. As elites, assustadíssimas, preparam a fuga de capitais. Os investidores externos, em pânico, riscaram Portugal do mapa. Seria justo que todos os jogos da próxima jornada da Liga Portuguesa começassem com um minuto de silêncio em memória dos políticos falecidos e devassados pelo arquitecto Saraiva das vítimas deste ataque cruel. [Read more…]
Sim, é preciso perder a vergonha de lutar por mais justiça social
Contribuintes de alto rendimento, ou os pobres que paguem a crise
Excerto do Negócios da Semana onde se entrevistou José Azevedo Pereira, antigo director geral dos impostos. Fala-se da forma como são tratados os chamados “contribuintes de alto rendimento”, aqueles que ganham mais de 5 milhões de euros/ano ou têm património superior a 25 milhões de euros.
JAP: Por via de regra estes contribuintes de alto rendimento representam uma parcela muito significativa do IRS cobrado em países onde a respectiva tributação é levada mais a sério. Eles chegam a representar 20 a 25% da tributação em IRS.
NS: E em Portugal?
JAP: Em Portugal, isto não é, o dado não é algo que Portugal se possa orgulhar, mas não chega a meio por cento.
Fonte: Projecto tretas.org
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