Fim da linha para o embuste passista do desemprego

Já muito se falou por cá sobre a manipulação dos números do desemprego levada a cabo pelo anterior governo. O vídeo do professor José Reis para a Geringonça clarifica, com maior detalhe, os contornos de um dos maiores embustes da liderança Passos/Portas, um embuste agora totalmente exposto e que apenas gerou mais precariedade e cujas repercussões serão sentidas durante muito tempo. Assim se arrasa a propaganda da direita parlamentar.

O que é que separa o FMI do Governo ?

Entre as medidas propostas pelo FMI e o governo há uma realidade. Eleições antecipadas!

 

O que o FMI diz é que é preciso conter a despesa já em 2010 e aumentar os impostos. O governo aumenta o salário mínimo, propõe investimentos gigantes e jura que não aumenta os impostos.

 

As propostas do FMI :

Redução da massa salarial do sector público ( o governo em 2009 aumentou a massa salarial nuns  impossíveis 5% )

Diminuição das transferências sociais, ( o que o governo não pode fazer, sem um aumento de  pobreza que pode trazer conflitos sociais)

Redução da despesa fiscal

Aumento da taxa do IVA

Maior envolvimento nas parcerias público/privadas ( retirar espaço aos privados)

Reconsiderar o aumento do salário mínimo ( a promessa quinzenal de Sócrates)

 

Esta guerra tem como pano de fundo o próximo Orçamento. O governo assenta a sua estratégia no relançamento da economia com as célebres obras públicas, em que ninguem acredita, e principalmente, evita que as medidas de contenção comecem já em 2010. Ganhar tempo, empurrar para a frente, é a estratégia do governo, varrer para debaixo do tapete, é o que melhor serve ao governo à espera de um milagre, ou que a Espanha e a Alemanha, levantem vôo.

 

Há propostas intermédias como as do Prof José Reis da Faculdade de Economia de Coimbra, que passam por rever os contratos feitos pelo Estado com os privados (ai,ai José…) em áreas como a saúde e os transportes ou corrigir o papel do sistema financeiro como "absorsor" de riqueza social ( os célebres cinco milhões de Euros /dia ).

 

Enfim, tudo o que Sócrates nunca quiz fazer convencido que levava a bom porto, o país, juntando-se aos que sempre foram os "comedores de serviço"! O que temos pela frente, é preciso dizê-lo, é o resultado esperado da política do governo de Sócrates.

 

E já não há espaço para promessas demagógicas, nem autos de fé, as coisas são como são, o FMI está aí frio como sempre!