Quando a imagem da Rainha Santa Isabel entra na cidade de Coimbra é recebida com um discurso de saudação, lido pelo responsável da paróquia de S. Bartolomeu. Tal como há dois anos, o padre António Jesus Ramos não se esqueceu de que a rainha santificada é padroeira da cidade mas também dos pobres. E não, não foi de caridade que falou, mas dos que andamos “vergados ao peso da opressão de alguns que se julgam donos do mundo“. Como isto se passa na minha aldeia não é notícia nacional. Ora leiam com atenção:
Dona Isabel de Portugal! Rainha Santa!
É com olhos carregados de espanto que todos observam esta enorme multidão que aqui se juntou, espontaneamente, vinda de todos os bairros da cidade, das vilas e aldeias das redondezas, e muitas de tão longe, que podem chamar à sua caminhada uma verdadeira peregrinação. Por isso é natural que nos façamos a pergunta sobre a razão de tão vasto ajuntamento, reconhecendo, à partida, que figura pública alguma, das que hoje por aí se pavoneiam em busca de algum aplauso que satisfaça a sua vaidade mal dissimulada, será capaz de fazer reunir. [Read more…]
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