Os nossos governantes

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Devia ter começado pela pergunta: quem nos governa, ou, por outras palavras, quem leva e conduz as redes do poder supremo dentro de um grupo social: o estado?

Há várias formas de impingir a lei ou os costumes entre os povos do mundo: por sucessão monárquica, na Europa; por sucessão real entre os oceânicos, como os Massim da Kiriwina, ou os Mapuche do Chile, comandados por um rei ou lonco, que na língua deles, mapudungum, se diz Toqui; ou por postos de chefia sem réplica no longínquo oriente como na China, no Tibete, no Paquistão, ou na Índia; ou por ditaduras no oriente próximo, como na Líbia, na Síria, no Iémen, ou no Egipto, entre outros. [Read more…]

O nuclear está de volta

A nova geração de reactores nucleares, que beneficiaram da experiência acumulada dos últimos 30 anos e com os desastres de Chernobil e Tree Miles Island, são extremamente seguros, a ponto de se poder dizer que é sempre possível controlar qualquer incidente.

 

Há, claro, o problema do armazenamento dos resíduos, mas  cujo montante são uma mínima parte dos resíduos que prejudicam o planeta e não são mais perigosos.

 

Aqui em Portugal, a ideia nunca foi avante, tendo sido agora introduzida novamente, pelo Ex-Presidente Eanes. Há questões específicas no nosso país, como seja a dimensão territorial, que não permite a construção de um número suficiente de centrais nucleares que constitue massa crítica, para suportar os custos da pesada logística de apoio de vigilância e segurança, exigiveis.

 

Uma solução passaria por uma parceria com Espanha, por forma a que as nossas futuras centrais  fizessem rede com as centrais construídas e a construir junto à fronteira dos dois países. Assim, a estrutura logística de segurança e  vigilância  seria suportada por um suficiente número de centrais.

 

É que já há centrais espanholas junto às nossas fronteiras e a água que é utilizada para arrefecimento é a  mesma que corre no nosso país, pelo que temos os prejuízos (virtuais ou reais em caso de incidente) e não temos os benefícios. E a haver um incidente numa central espanhola, a ver pelo que aconteceu em Chernobil, cuja nuvem radioctiva alcançou a Suécia , o nosso país nunca seria poupado.

 

As energias renováveis, face ao desenvolvimento e ao petróleo que vai faltando e é cada vez mais caro,  são incontornáveis. Dizer que somos o único país não nuclear, como referência do Turismo, equilibra a balança?